Cuidando do meu Jardim

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⁠No refúgio da inutilidade,
Livre de toda vã pretensão,
Descobri o sentido da vida.

⁠BERÇO

Saudade da terra
Onde plantei minha esperança;
Saudade do rio
Onde curei minha dor;
Saudade do monte
Onde guardei minha fé;
Saudade do abraço
Onde achei amor e guarida.

⁠⁠Eu canto a beleza
Da flor que se abre,
Eu canto o milagre
Que é a natureza.
Eu canto a pureza
Do céu do verão,
Eu canto esse chão
Que é fonte de vida,
Eu canto a comida,
Que nutre o irmão.

Sem a escuridão da noite,
jamais veríamos a luz das estrelas.

⁠De todas as distâncias,
a mais dolorosa é a que nos separa de nós mesmos.

eu penso demais e falo pouco⁠

o amor não se ve com os olhos e sim com o coração

onde era para eu colocar um ponto final eu coloquei uma virgula

Não posso sucumbir à melancolia — esse monstro noturno que nos vigia sem descanso, esperando o mínimo gesto de fraqueza para invadir o que ainda resta inteiro em nós. Sei que ele ronda. Sei que respira atrás de mim quando caminho pela casa silenciosa. Mas não lhe devo reverência. A melancolia exige joelhos; eu ofereço coluna.


E há dias em que o desespero se insinua no corpo como febre: o amanhã se esconde, o dia seguinte perde o rosto, a existência inteira parece um quarto escuro. Mas sigo. Não por esperança — essa palavra envernizada — mas por teimosia. Por força. Por desafio. O futuro não precisa prometer nada para que eu avance. Basta que exista.


Poeta ou homem comum, não importa: todos carregamos a mesma condenação. A consciência — essa lâmina autônoma que nos enfrenta sem pedido, sem permissão, sem dó. Ela não nos observa: nos disseca. E cobra de nós o sentido que nunca lhe devemos.


Ela pergunta, com insolência: por que continuar? Onde repousa a coragem humana? O que sustenta o passo no meio do caos?


E a resposta não está no conforto, nem na fé, nem em algum alicerce secreto. Está no movimento. Na recusa em tombar. No ato bruto e insubordinado de permanecer, mesmo quando nada, absolutamente nada, garante o chão.


O caos é vasto. A consciência é cruel.
Ainda assim, eu existo.
Isso basta. Isso é tudo.

Absorva educação de diversos tipos, se nutra com saúde, seja disciplinado, viva em paz com tudo que construiu.

O caminho se faz quando se anda.

A vida é feita de escolher a melhor opção de inmvestimento, se assegurar que está fazendo correto, assumir riscos e conquistar depois, tudo que planejou.

Investir é algo saudável, mas isso te custará uma parte da sua vida tomada, por pensamentos, emoções e até delírios do que você poderá conquistar.

A arte de investir é ficar parado, o domínio do investimento é se mover sem rumo.

A natureza do sucesso financeiro, está em esperar o melhor momento de aproveitar as melhores opções de investimentos.

Colha os frutos do amanhã hoje, fazendo coisas que você poderá fazer daqui há alguns anos.

Viva a sua vida no padrão que possui, não se esquecendo em não esbanjar muito.

Loss e gain, assim é feita a vida de um investidor.

Doce Ilusão. ( Julio Bernardo do Carmo )


A ilusão espanta. Mas também fascina. Soa irreal ter nos braços a pessoa amada. Se tanto desprezo e asco me destina. Mas a ilusão de mil tramas é forjada. Se a tenho nos braços e me acalenta. Perde-me a sina de uma visão borrada. E vejo nesta fantasia um fogo que alimenta. Com doçura extrema. O ter comigo a pessoa amada. A ilusão é assim mesmo. Trechos de pensamentos tirados a esmo.Do fundo de lembranças fugidias. Mesmo a consciência da ilusão. Não me tira de prazer doces momentos. Mais vale te-la junto ao coração. Do que vivenciar sérios tormentos. Me iludo sim na sina da esperança. Pois se tanto nela penso com ternura. Mais dentro de mim se alevanta. O apagar de uma visão que me esconjura. Ilusão, doce ilusão que me extasia. Mas quem sabe um dia a trama se endoidece. E torna realidade pura fantasia. ?

Manifesto da Raiva

Não é a raiva histérica que me move,
mas a que nasce do abuso,
do silêncio imposto aos que ainda têm alma.

Raiva de ver os bons engolidos
por um sistema que premia a mentira,
que coroa o disfarce,
que veste a hipocrisia como traje de gala.

A indignação é meu sangue,
me desperta, me obriga a escrever.
Não busco paz interior,
não preciso de frases que anestesiam.

Escrevo para rasgar,
para devolver em fogo
o que tentaram me enfiar goela abaixo.
Minha arte não é gentil,
é necessária.

Porque se eu calar,
se eu aceitar,
se eu sorrir junto,
aí sim estarei perdido.

A raiva me lembra que existo.
A indignação me prova que ainda sinto.
E enquanto isso durar,
ninguém, nunca,
vai me domesticar.