Cuidado com as Armadilhas do Destino
Minha vida
O breve é quem dita a minha vida
A vida da minha vida tem vida peculiar
Elege chegada, permanência e partida
Pulsa na minha vida sem se importar
Vive a sorte, independente, sua linha
Sem que eu quisesse ou não quisesse, vive
A minha vida, sem vida, eu não teria vida minha
Não teria arte, dor, suspiros, cor, amor inclusive
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Abril de 2016 – Cerrado goiano
Além
Para além do tempo, a quimera
Para além da era, o amor
Para além da dor, a lágrima
Para além das palavras, porfia
Para além da vida, a glória
No epílogo da alma em poesia...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Maio de 2017 – cerrado goiano
Muito Orgulhosa de mim Mesma
Não tenho um físico perfeitinho ou sarado, este ai dentro dos padrões de beleza que as revistas e mídias nos esfregam todos os dias na cara, e pelos quais contorcem-se os pescoços masculino, gosto de come e não é a esta altura da minha existência que vou me privar do que dá prazer só pra encher os olhos dos outros. A pele já não tem mais o viso dos 30, nem mesmo a firmeza dos 40, nos cabelos os brancos tornam-se mais evidente e as curvas a cada dia mais redondas. Trango cicatrizes aparentes por fora e outras tantas por dentro que de tão feias não as mostro a ninguém, tenho um antes e um depois de marcas que modificaram meu eu e minha vida para sempre, mas foi isto que me deu história e mais sabedoria. Gosto de uma boa produção de vez em quando, mas no geral vou de cara limpa mesmo, aprendi a me gostar e aceitar que inevitavelmente os anos nos marcam e modificam. Há quem me olhe desconfiado por achar que sou meio cínica ou meio louca, não é nada disso, o tempo apenas me ensinou que por coisa pouca não vale apena perde-lo, ou bater de frente com coisinhas insignificantes e que sempre haverá gente importante a minha volta e é por eles que eu vivo e com eles tenho o prazer de mostrar-me por inteira, como e quem verdadeiramente sou. Não sou dada a mimimis, mas muito cedo aprendi que os outros não tem que ser igual a mim para que eu os ame ou respeite, cada um é o que é dentro do seu tempo e da sua maturidade. Cada pedrinha que tive de tirar do caminho me deram mais músculos ao levanta-las e agradeço a elas pela força que tenho hoje. Sou apaixonada por música, boas histórias, teatro, dançar... e crianças e bichos então... se bobear rolo no chã, brinco de correr na chuva, esqueço as dores e abstraio os problemas, minha mente se enche de espontaneidade quando estou com eles... perco a noção do meu tempo cronológico e idade é só um número abafando pelo som da alegria de viver plena e abundantemente. Nunca fui muito de me preocupar com olhares ou ideias alheias e cada vez menos o sou. Quando eu gosto fica evidente e nunca é pouco, o tempo me ensinou que querer bem e ser querido é o folego da nossa existência, amizade e amor são os ventos que sopram este barquinho chamado vida, mas caso eu não goste de você ou você de mim não se preocupe, eu costumo ignorar o que é ruim, e sendo assim, você não vai me ver por perto. Perdoo fácil, sim, afinal meu tempo se escasseia velozmente e eu detesto carregar pesos desnecessários, mas não se engane, não costumo esquecer o que de ruim me atingiu, assim, evito os mesmos erros. Assim vou levando a vida, nada de deixar que ela me leve, nada mais de cumprir regras impostas por outros, tomo a frente do meu destino sem medo de errar, afinal, se aprende mais com os erros do que com os acertos, e mesmo nesta montanha russa ou turbilhão de emoções que são os meus dias, faço questão eu mesma de estar no comando do meu barquinho, ainda que modesto, nele sou eu quem decide o que fazer e para onde ir. E se alguém quiser me acompanhar será bem vindo, mas precisa saber que neste barco o leme é exclusivamente meu.
Às mulheres com mais de 30. Desafio-as postarem este texto no seu mural junto com uma foto "espontânea" que demonstre um pouco da sua personalidade e o quanto sentem-se orgulhosas de si mesmas.
Temos pressa em tudo, aí acontecem os atropelos do destino, aquela situação que você mesma provoca, por pura ansiedade, de não aguardar o tempo certo.
Vou alternando,
Te amo, mas não desejo lutar contra o destino
Desfrutarei de vez em quando das recordações..
..
"O escoteirismo católico do ar contempla os céus como morada do Deus Altíssimo e nosso destino de cristãos, se cumprirmos os Seus mandamentos, e vê no desejo do homem de voar uma aspiração da alma para ir ao encontro de Cristo e crescer de modo integral,nas esferas humana, espiritual e intelectual. O conjunto dos agrupamentos do ar na AG&E é conhecido como Esquadra Aérea da AG&E."
Lembre-se que a situação que você vive hoje,
não é seu destino final.
Espere e creia.
O melhor está por vir>
..
O DESTINO É ESCOLHIDO
Muitos pensam que o futuro está escrito em pedra, com letras profundas, enquanto, na verdade, está escrito em papel. de lápis, com uma borracha do outro lado, ou seja, se você pode mudar algo que se mudar tudo melhorará, então mude, afinal, é só apagar e reescrever.
"..."tem horas que meu mundo se fecha... e só tenho você em minha mente... então só o vento me consola, só ele pode me ouvir, e aos poucos levar até ti o que estou sentindo... Sinta.
Caminhei a madrugada toda, andei pelos campos somente com a luz da lua a me guiar. Em minhas mãos o futuro, o presente e o passado... Mas mesmo assim sem respostas estou. E no desespero adormeci em meio as folhas no chão.
Eu estava desistindo. E eu teria desistido se uma voz não tivesse se feito ouvir no meu coração. Essa voz disse: eu não vou morrer. Eu me recuso a isso. Eu vou conseguir sobreviver a esse pesadelo. Eu vou superar esses problemas, por maiores que eles sejam. Eu sobrevivi até aqui, milagrosamente. Agora eu vou transformar os milagres na minha rotina. Cada dia vivido será maravilhoso. Eu vou me empenhar o máximo necessário. Sim, enquanto Deus estiver comigo, eu não vou morrer. Amém.
Em meu coração
ainda sinto,
aquele desejo desenfreado
de um dia te ter comigo.
Em sentir seu doce beijo
e seus braços envolto de meu corpo
num aperto envolvente,
tirando-me o ar.
Ainda lembro dos dias
que se passaram.
Do desprezo que tinha por mim
de cada palavras jogada no vento
como chacota para me tirar
os pés do chão.
E com o decorrer do tempo
percebi que o amor
que tanto doía, já não mais
existia dentro do meu peito
Pois foi tirado, arrancado, escondido
para que a mente acreditasse
que por ti nada mais existia
nem mesmo uma faísca
para incendiar novamente.
Mas hoje vejo
que mesmo depois de tanto tempo
sei que aquele mesmo amor
reina dentro de mim.
Não da pra esquecer, só me resta
aceitar e a vida encarar
de um modo que a cada passo
posso ir além,
Mais próximo, ou mais longe
de você.
Essas são as coisas que gosto em você, moço
Ei, moço! É que eu queria te dizer que gosto de você. Que gosto de sentir frio e saber que você é segunda, terceira e minhas outras tantas peles. Eu gosto de te ter por perto. Gosto de sentir teu cheiro quando sai do banho. Mesmo tendo aquela mistura toda de aromas, pra mim, é o teu cheiro que prevalece. E sentir aquela fragrância que é só tua me aquieta o coração e me traz um sossego que é de alma.
E eu gosto de te sentir nos poros todos, impregnado sob a minha pele.
Eu gosto do jeito que você tenta tirar a minha atenção quando paro tudo pra te olhar. Você precisa entender que te olho pra te decorar e te aprender, você precisa saber que te fotografo com meus olhos e isso não se nega a ninguém. Gosto do teu meio sorriso. Ele tem um ar de mistério, de algo que não estaria ao alcance do meu entendimento.
Apesar de você achar que não, eu consigo te ler.
Acho incrível tua habilidade de premeditar cada detalhe de um momento. Ainda não consigo entender a tua facilidade com os meus zíperes. Posso passar horas tentando fazer com que eles subam (ou desçam), mas eles parecem render-se ao teu toque, aos teus dedos e eu já fecho os olhos. Tenho que dizer como amo quando você me beija de surpresa. Me dá um frio gostoso na barriga que desacelera o mundo, aguça meus sentidos e desordena minhas pernas. Gosto de como você me faz perder o fôlego. Toca aqui e me sente ritmando contigo, sente? Sem perceber você faz com que meu fôlego fuja sem se preocupar com o caminho de volta. É assim que ele se perde de mim. Quando você me sorri eu já não tô nem aqui, mas me procura em Marte ou em você e me acha, acha e me traz pra mais perto.
moço2
Moço, você consegue perceber que eu me moldei a você? Eu me moldei aos teus gostos, aos teus beijos e carícias, mas principalmente ao teu tempo e ao teu espaço. Essa inconstância que me corrói por dentro é a mesma que me desperta o anseio de ficar, me adaptar e te sentir em mim mais uma vez.
Ei, moço. Eu gosto de estar aí. De fechar os olhos, ouvir a música, sentir a luz que me acalma. E enquanto eu tô aí esperando a conclusão dos teus rituais, fecho os olhos e sinto que é teu cheiro se aproximando. Te farejo com os olhos. E eu vou cegando, todos os outros sentidos se aguçam e eu vou gostando ainda mais de estar e poder ficar aí.
Eu queria te dizer tudo isso, mas não consigo e nem mesmo sei explicar o motivo. Ao invés disso, te olho. Deixa eu continuar te olhando, te cheirando, te mordendo e admirando. É meu jeito de dizer que te gosto. Te leio e já me encaixo. Me moldo e me encaixo. Te leio e me adapto. Gosto desse suspense, da corrida e do alvo, que é você.
Aquele nosso sonho também ficou comigo. Está no fundo, para eu não correr o risco de usá-lo na primeira oportunidade, num desespero momentâneo. Ele é único e, portanto, devo ter cautela. Pensar bem antes de tirá-lo do fundo da mochila e trazê-lo à tona.
Dia desses você volta e redescobre esperança no meio da dor. E me conta que era impossível ter visto antes porque a gente não enxerga bem quando é escuro. Me diz que não sabe pra onde ir, mas que agora a sensação é diferente: você quer ir. Talvez queira ir pra um lugar que não parecia claro, exato, bacana ou coisa e tal. Mas as suas coordenadas mudaram, tua tatuagem é outra, teus modos descobriram um novo jeito depois de drenar a angústia de um coração partido no passado.
... não é que eu não queira ser grande,
a grandeza me assusta.
não é que eu não queira subir,
as escadas são longas.
não é que eu não queira vencer,
as batalhas são duradouras.
não é que eu não queira viver,
é o medo que me faz assim.
*não é que deixei de lutar,
apenas desisti do que não foi feito pra mim.*
