Cordial
A TODOS...
A todos trato muito bem
sou cordial, educada, quase sensata,
mas nada me dá mais prazer
do que ser persona non grata
expulsa do paraíso
uma mulher sem juízo, que não se comove
com nada
cruel e refinada
que não merece ir pro céu, uma vilã de novela
mas bela, e até mesmo culta
estranha, com tantos amigos
e amada, bem vestida e respeitada
aqui entre nós
melhor que ser boazinha e não poder ser imitada.
Respiro a única felicidade que sou capaz - uma consciência atenciosa e cordial. Passeio o dia todo(...) cada ser que encontro, cada cheiro dessa rua, tudo é pretexto para amar sem medida. Jovens mulheres supervisionam uma colônia de férias, a trombeta do vendedor de sorvetes, as barracas de frutas, melancias vermelhas com caroços negros, uvas translúcidas e meladas - tantos apoios para quem não sabe ser só. Mas a flauta ácida e terna das cigarras, o perfume de águas e de estrelas que se encontram nas noites de setembro, os caminhos aromáticos entre as árvores de pistache e os juncos. tantos sinais de amor para quem é forçado a ser só.
O canalha é sempre um cordial, um ameno, um amorável.
Eu tenho um sonho
que um dia esta humanidade
será tão fraterna, cordial, crítica,
e ativa de forma política e social
como é no Facebook. :)
Somos tantas gerações em uma única alma. Menina, mulher, donzela, amazona, delicada, bruta, cordial, impaciente... Somos tantas dentro da gente.
A cordialidade é atributo dos bem-amados, dos resolvidos, daqueles que, de bem com a vida, distribuem ao seu redor o que lhes transborda o ser.
Uma maneira cordial de dizer não consiste em mudar de assunto, e nenhuma manobra é mais brilhante que se fazer de desentendido.
Natal! Esta é a estação para acender o fogo da hospitalidade no corredor, o cordial fogo da caridade no coração.
Em tempos de indiferença, ser cordial, gentil e grato, é uma missão, não pelo que o outro tem a oferecer, mas como nosso dever para uma sociedade melhor
Não se iluda com o “bom selvagem” de Rousseau, ou com o “homem cordial” de Ortega, ou até mesmo com o “caipira ingênuo” de Buarque de Holanda, ou ainda, com o tão fantasioso, “índio pacífico”, romanceado por Darcy Ribeiro. São conceitos utópicos. Compreenda que o homo sapiens foi geneticamente programado a sobreviver ao meio, e por isso mesmo ocupa o ápice da cadeia alimentar há tantos milênios – e se você lê agora o que escrevo, demonstra a si próprio que exerce, com serenidade, a supremacia dentre os seres vivos do planeta em que estamos. O comportamento dividido entre aquilo que é “bom” ou “mau”, atinge níveis cada vez mais relativos, variando de acordo com as regras e as normas sociais que “civilizam” o ser humano.
Componha primeiramente seu visual, pondo um leve e cordial sorriso no seu rosto, porque você é a imagem e semelhança de Deus.
... aos dispersos
de um cordial e estimulante
gesto de gratidão,decerto
não faltarão os rasos
pretextospor não
expressá-lo!
Ser educado com o próximo não é uma obrigação, porém, um dever cordial que nos torna diferente dos outros.
(O hoje é atemporal a pugna imaterial
Cordial e abismal, expressa de forma musical
Sentimento universal para todo o ser natural
Sensato e racional, o escopo é espiritual)
Desejo a todos amigos e aos conhecidos
Novos, antigos, presentes e desaparecidos
Que cultivem o amor plantado com sabedoria
Isentem-se da dor, respirem a euforia
Iniciem os planos projectados há anos
Não temam os danos, aprendemos quando erramos
Somos todos humanos sujeitos a enganos
Mas sempre petiscamos quando experimentamos
O inimigo anda a solta a espera da sua queda
Sem razão de revolta atira-te a pedra
Ignore-o, continue o caminho é para frente
Se o tempo não recua, escolha sabiamente.
Quantas vezes tentaste sair do buraco?
Situações enfrentaste da vida sem taco
Punhos não cessaste quando estiveste no vácuo
Por melhoras esperaste e o tempo fez-te caco
Plantaste esperança, colheste desilusões
Nunca viveste a bonança só dilemas sem soluções
Rogaste ao «todo poderoso» bênção no trabalho
Pelo corpo poroso brotaste suor no soalho
Nunca foste preguiçoso em nenhuma actividade
Teu esforço penoso não trouxe-te felicidade
Embora virtuoso e dotado de sanidade
És muito orgulho para vender a dignidade
Uns sobem ao pódio, tu cavas a sua cova
Na pugna da vida, só levas sova
Até desperta-te ódio e percebes que é uma ova
E de cabeça erguida anseias uma posição nova.
Nesta longa-metragem, prossigo em viagem
Nas costas a bagagem em direcção a margem
Nadando contra a maré, puxando a ancoragem
Não vejo ninguém, tudo parece miragem
Amigos cantam vaias encaro como bobagem
São homens com saias que não têm coragem
Ignoro-os e prossigo, confiante na aragem
Sei que aos poucos consigo, a Fé, é minha vantagem
Eis aqui a mensagem se és da minha geração
Deixa de escutar música e ver televisão
Não acata a opinião pública eles não têm noção
Que cada pessoa é única nesta imensidão
Desapega-te do aparelho e da má socialização
Não sejas fedelho aposte em maturação
Oiça o mais velho e siga um ancião
Isto não é um conselho são dizeres de motivação.