Coragem eu Venci Omundo
Nas ruas do meu bairro, eu me perco eu me acho,
nestas ruas, nasci, cresci, vivi e continuei
encontrei, amor, desamor, e não desanimei,
Saudações, cumprimentos, saudades e abraços,
crianças, jovens, idosos, por ai cada um no seu passo,
Gatos, cachorros, papagaios e capachos,
afetos, desafetos, agrados e desagrados,
ruas, de terra, de enchente de lama e de barro,
pessoas, bonitas, alegres, tristes andando no compasso e descompasso,
Guarulhos, Itaim, Ermelino, vizinhos das regiões ajacentes,
por aqui por estas vielas e calçadas estão sempre presentes,
pessoas do bem, trabalhadores e os resistentes,
se encontram nos pontos de ônibus nas madrugas em dias frios, chuvosos, ou quentes
sempre resistentes,
assim foi minha avó e agora sou eu,
caminhando na labuta da parte que é da terra, daquilo que é meu,
tao linda ficou a praça, Padre Aleixo Mafra,
cheia de luzes no final do ano, com as árvores enfeitadas...
com tanta iluminação poderia ser este bairro qualquer parte do mundo,
Nova York, Paris, Tokio,
Mas é São Miguel City, meu bairro querido,
só uma prece eu sigo no meu rumo,
ó senhor cuida do meu bairro, da minha família e dos meus amigos, que por aqui faço a minha parte e de mim eu mesma também cuido....
Acho que nos meus tempos de rapaz, eu não dizia coisas picantes às meninas, porque ainda não era hora de meus filhos virem para a Terra...
Eu achei que família era tudo . Até o dia em que fui ignorada por todos , por ter opiniões e opções diferentes.
Moral : CHEGUEI A CONCLUSÃO, QUE FAMÍLIA PODE SER TUDO SIM , SE CADA UM COMPREENDESSE AS ESCOLHAS DOS OUTROS , E MESMO SEM ACEITAR , PUDESSEM RESPEITAR . Pois acredito , que quem ama NUNCA julga ?! Pelo contrário , família da colo, conselhos , e ao invés de julgar .. A família da forças ..
Eu sou apenas uma adolescente complicada ..
Com problemas a beça . Muitos podem falar que :
_ Ah não, você é jovem de mais pra ter problemas . E assim eu pergunto : MATURIDADE , É IDADE ? Acho que não . Pois sendo assim , eu tenho problemas sim , e sei muitas coisas sim . Talvez o que eu sei , o que eu aprendi em tão pouco tempo, não seja o bastante , POIS EU SINTO QUE NUNCA SERÁ. Mas , eu posso dizer que EU APRENDI , EU CRESCI.
Sim eu confesso, EU TIVE MUITO MEDO . Ignorei o problema até onde não pude mais , achando que meus amigos iam me ajudar a superar esse problema e que ninguém um dia ia saber . Até que chegou uma hora , e tive que ter forças pra encarrar o problema de frente .
Conclusão : NENHUM AMIGO PODERIA SER CAPAZ DE AJUDAR , ERA APENAS EU E O PROBLEMA . Não tenha medo, depois que o problema é encarrado de cara , tudo fica mais leve .
"Música: Sempre tem uma que se encaixa na minha situação, faz com que eu me sinta melhor, me anima ou me faz desmanchar em lágrimas."
Eu Vou...
O percurso não é fácil… Mas eu pretendo não desistir dele.
Vou driblando e dançando, frente aos meus obstáculos, com a leveza de quem deseja, além de seguir, aproveitar o caminho; aproveitar inclusive o obstáculo, o benefício que ele pode me proporcionar.
Então, dancemos! Dancemos diante da vida!
Então olhemos! Olhemos além de nós mesmos.
E quando conseguir chegar do outro lado, sentirei que valeu a pena não apenas por ter chegado, mas por ter vivido, enxergado e sentido cada momento do meu percurso, cada coisa que encontrei pelo caminho…
Meus demônios terei eu que enfrentar
O que vai fazer se quando eu tiver que rir
Na sua frente começar a chorar?
Vai me julgar ou em teus braços me acalmar?
...e sei lá por que, mas ele me deixa tímida, e logo eu que falo pelos cotovelos e não me inibo por nada. Mas ele tem esse poder de me fazer corar as bochechas e perder as palavras. Me sinto quase um E.T.! Não sei o que faço com as mãos, com o olhar de boba e com as palavras que não saem! Talvez isso aconteça porque tem coisas que a gente não sabe dizer, só o coração!
É sempre inverno no coração de quem escreve. Mas foi no verão que fiz amor com a poesia. Eu quis trancar todas as minhas assombrações no guarda roupas. Couberam as lembranças, as cartas ridículas, a saudade, o ócio. Foi difícil fazê-las entrar. Tranquei até a alma que te dei. Eu desenhei todo o meu amor nos papeis que estão na gaveta e que você não leu. Eu me desfiz de todas as roupas com seu cheiro. Desfiz-me das telas, tintas e pincéis que usei para retratar sua barba. Ah! Minha excitação por barba, você provocou. Agora meus pensamentos são ondas de ócio num mar de mesmice. Eu me perdi dentro de mim mesma só para estar despedaçada nos lugares mais improváveis. Eu estava no seu bolso, no galho de árvore que aponta pra sua janela, no ponteiro do relógio, no corrimão da escada da saída de emergência, na estante atrás dos livros, e até dentro, na página em branco. Veja quanta coisa há nesse guarda roupas, virou uma prisão de sentimentos, cores e intensidade num volume extraordinariamente proporcional ao que eu tenho no meu peito. Escute o barulho que eles fazem, já não consigo mais dormir á noite. E nem me atrevo a citar seu nome. Seria ensurdecedor. Permita que eu compartilhe contigo a luta que travei comigo mesma para voltar a ser alguém normal. Entenda que a saudade me bate, violenta, imperdoável. Eu tento contê-la. Tudo isso é pesado demais pra mim. A minha lanterna ilumina o chão que pisarei, pois o caminho já percorrido me fez calos nos pés. Você me fez calos, a dor me calou, só a poesia me salvou.
[Das coisas que fugiram do meu guarda roupa]
Eu sei, eu sei que falo mais que a boca, que sou impulsiva, tempestiva, imprevisível, indomável. Mas é que eu não sei ser o que esperam de mim, e ser exatamente como sou, assim de verdade, é o melhor que posso ser, e por mais que isso pareça contraditório, sinto imenso orgulho desta minha transparência! Ser artificial deve dar muito trabalho!
Explico-te: quando para o céu eu olho muito sinto, vontade de soluçar em palavras. As estrelas iluminarão minha alma perdida em meio á esse caos envolto de paz. Ela conseguiu fugir. Aquela que eu te dei sem pedir nada em troca. Se você conseguir me achar, digo achar minha alma, não se preocupe, minha poesia te indicará a hora, o dia e o local para devolvê-la á mim. E já peço desculpas. Ela conseguiu escapar do meu guarda roupas. Disse que não aguenta tanto frio, e que agora vai de encontro á linha do Equador dos seus olhos, ao trópico da sua barba, ao meridiano do seu sorriso. Sim, ela é louca, eu sei. Foi assim desde que te presenteei com ela. E eu sabia que era um caminho sem volta, um mal sem remédio, uma doença sem cura. Eu te dei o bem mais precioso como a primavera dá flores á natureza. Lembro-me do plasma célebre que vi em seus olhos naquela tarde de sexta. Você me olhou, eu sorri, você me beijou e eu senti. Não a deixarei fugir novamente. Uma dose de Cianureto resolverá. Ela precisa dormir, eu preciso. Não para fugir, não há guarda roupas pra mim. Dormir para descansar a alma do peso dos sentimentos. Beberei minha solidão.
[Das coisas que fugiram do meu guarda roupa]
Eu sou uma pessoa sozinha!
Não faça cara de surpresa, afinal desconfio, que a maioria das pessoas são sozinhas, e eu sou somente mais uma nesta multidão.
Se dói? Às vezes, nada que a gente não sobreviva.
Se vou ser assim pra sempre?
Sinceramente não sei, porque da solidão que sofro, me falta ânimo pra cura, pra me meter em multidões, pra procurar por abraços e criar laços...
É um sozinha comigo mesma. Só entende quem sofre desta ausência de sei lá o que...
Um buraco, um vazio que nunca se enche, uma procura por algo que talvez nem exista.
Eu sou uma pessoa sozinha que já se acostumou à solidão. É... se a gente der mole a gente acostuma mesmo!
Uma solidão que me entende como ninguém mais nesta vida, tanto que vez ou outra, nós duas até choramos juntas!
Eu queria dizer que é horrível emagrecer e ver como as pessoas te olham diferente, como te acham mais legais, como aquela pessoa que você sempre foi afim e nunca olhou na sua cara te manda mensagens te chamando pra sair, é horrível ver que o seu corpo vale mais do que você, vale mais do quê sua vida, vale mais do quê sua felicidade. Eu ainda estou longe da magreza, e estou bem assim, não me encham o saco e por favor parem de enfiar seus dedos nas gargantas de nossas mulheres pra que elas se encaixem nos padrões escrotos de vocês.
Embora eu sinta tanto um mundo que me fere, não deixo de sentir o bem que tão simples momentos me fazem.
Saudade da época que eu ficava na rua brincando com os amigos, e minha mãe ia me buscar porque eu tinha esquecido da hora.
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