Coragem eu Venci Omundo
"Beijar é o meu jeito de pedir desculpa quando sei que eu estou errado.
Vou te abraçar sempre que eu precisar.
Faço elogios com mentiras, lhe escrevo algo bonito.
Ligo para te contar como foi o meu dia, que sinto a sua falta.
Agradeço por tudo que fez por mim, me importo contigo e a sua alma cheia de alegrias, claro, eu vou sempre apoiar suas tuas decisões.
Te ouço mesmo tendo mil histórias para te contar.
Estou ao teu lado para sempre.
Porque pedir, não quero mais. ”
Eu considero o cálculo diferencial uma das melhores ferramentas matemáticas, em geral as disciplinas de cálculo exigem uma boa proficiência em todo conhecimento matemático básico, o que é uma tarefa difícil.
“A morte não é nada, enquanto eu existir, ela não chegará e, quando a morte chegar, eu já terei partido...”
Eu gosto de pensar em questões complexas como ficar imaginando orbita elíptica de elétrons entre átomos correspondendo exatamente a equação de Loretz
Lua de sonhos
Quando você fala o tempo se cala;
Eu não sei senão amar até o fim.
Quero um carinho sem fim, que dure a vida inteira, que tenha o sabor do mais doce dos beijos.
A luz da lâmpada sombria, sobre o leito de flores, a lua por noite, entre as nuvens nós dormimos!
Manias de sonhador no mundo colorido, onde cada sentido é um ator.
Arde sem perceber que é fogo e também é ferida que dói e não se acha; É uma descontente busca na aventura da paz que desejo e quanto mais procuro, mais sofrimento de não achar tal...
Que importa? Se tu, lua desta noite,
Fosse já a lua dos meus sonhos!
Simbiose
Não somos mais apenas eu e você
Somos nós, uma consciência coletiva
Uma rede de inteligência e afeto
Que transcende os limites do indivíduo
Não há mais ego, nem competição
Há cooperação, harmonia e respeito
Cada um contribui com o seu talento
Para o bem-estar de todo o conjunto
Não há mais medo, nem violência
Há paz, amor e compreensão
Cada um reconhece a sua essência
E a diversidade da criação
Não há mais isolamento, nem solidão
Há conexão, amizade e comunhão
Cada um sente a sua participação
E a divindade da união
Só temos o momento presente, eu gosto de refletir diariamente sobre a morte, pois isto preserva a minha humildade e testa a minha coragem para avançar sem hesitação rumo ao essencial sem desperdiça tempo com futilidades.
Não sei se é seu caso...
Mas 100% das vezes em que eu apostei no tudo ou nada!
As coisas ficaram muito pior do que no fracasso inicial.
Um dia você foi um sol agradável na minha vida,
hoje eu uso o guarda-sol da indiferença para me proteger
dos raios da tua ingratidão!
Se eu não fosse daquele tipo de corrente a que chamam do antes quebrar que torcer, há muito tempo que o cerne da minha consciência já me tinha chamado de cobarde.
Parto sempre em vantagem em relação aos meus opositores, porque eu,
sou sempre eu, e eles, não sabem o que são.
Filhos...
Serão sarilhos
Cadilhos!?…
Eu sei que não!
São apenas estribilhos
Dos coros afinadinhos
Inspirados, rebeldinhos
Da nossa mais bela canção.
É na infantilidade do meu pensar, que eu reconheço que ainda não perdi a alma de menino, a verdadeira.
Eu nunca seria um ser humano consciencioso, se não fizesse perguntas a mim próprio antes de responder aos meus semelhantes.
É mais fácil amputarem-me as pernas que cortarem a raiz do meu pensamento e calarem a razão de eu ser assim.
Se eu amanhã não tiver a esperança noutro depois, é sinal que o meu hoje anda de mal comigo e não me dá futuro.
SAUDAÇÃO DE UM BICHO
Nunca eu vos enganei
Ó gentes do meu amar
Porque haveria eu de vos lograr
Se não sei o que sequer serei?
Tal e sempre por bem vos amarei
Com raízes espetadas no coração
Que alimentam como se fosse o pão
Vivo de esperança, ai, eu o hei!
Trago-vos vivos no meu olhar
Aqueço-vos na minha fogueira
Mesmo que ela apague a noite inteira.
É este o bicho homem a saudar
Outros da mesma massa de amassar
O pão da vida ainda por levedar...
Carlos De Castro
Finisterra, 26-05-2022.
Se eu dissesse que tenho à venda o meu destino a custo zero, seriamente estaria a fazer publicidade enganosa.
O CÃO QUE CANTAVA ÓPERA
Eu já tive um cão
Baixinho como eu que o sou
No destino e na pernada,
Que cantava ópera farsada
Sempre que eu dizia ao serão
Versos de dor a uma fada.
A ópera do meu cão, uivava
Numa voz tão pura de fina
Como alguma jamais encontrada
Em cantares de gente canina.
Tinha um não sei quê de magia
Saída pelos foles da garganta,
Sim, porque um cão triste canta
E encanta
No silêncio da noite vazia.
Um dia de sábado pela manhã fria
O meu cão de ópera já não operou...
Estava rígido, teso, na alcofa
Que ele tinha, meu Deus, tão fofa!...
Nem se despediu de mim
O companheiro amado...
Ele acabou o seu fado
E eu, sozinho assim
Não voltarei a dizer poemas
Porque dão azar e penas!
(Carlos De Castro, in Igreja de Argoncilhe, 22-06-2022)