Coragem
Existem muitas formas de prisão, uma delas é a falta de confiança. São inúmeras as vezes em que poderão faltar palavras de apoio e incentivo, mas são infinitamente maiores as vezes em que você poderá encontrar isto disponível dentro de si em abundância.
As vezes a falta de fé é muito maior que a falta de força. O anseio da derrota tem o poder de tirar o poder de nossas pernas, contamina nossa mente com uma fraqueza que não é nossa, mas que ocupa o lugar precioso de nossa coragem. Dores, cicatrizes, cortes na carne e na alma todos os guerreiros que já foram à batalha têm. Deixe a derrota antecipada para os covardes. Alguns vão a guerra já vitoriosos, outros vão a guerra e só então procuram um jeito de vencer. Sua atitude determina sua virtude, seus pensamentos escrevem sua história. Seu combustível é seu corpo. Há loucuras que a gente só faz com muita maturidade, com um tanto de verdade dentro de nós. "Mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira". Encare, olho de tigre, espírito de águia, encha o pulmão com muita vontade de vencer, aposte que conseguirá: A vitória tá lá na frente, sorria, vá buscar!!
A ilusão é provavelmente a mais sutil de todas as artes. Demanda certa habilidade. Às vezes, uma boa dose de coragem. No fim, os meios não importam. Pois só o resultado importa. E, é claro, a emoção de enganar todos.
MEDO DO NOVO
Acordo com medo, desaminado;
Medo do desconhecido, é um novo dia.
Acordo acanhado, e já não penso em nada;
Tem-se medo, se desconfia.
Mas é preciso coragem, não ser covarde;
Pense o que tiver de ser será, vou encarar;
O que vier, estava para vir ou criei?
Só não posso é abandonar-me..
Quer na vida, vigia!
Quer na cama, preguiça!
Quer no dia, sempre de manhã recomece...
Quer nos braços de quem se ama;
Devo sempre cuidar de mim...
A vida é minha.
Permanecer firmemente em seus objetivos, ter um alvo a alcançar, superar as limitações, somente os fracos desistem da batalha, e os que lutam é digno de serem coroados.
Às vezes, é preciso ser forte o suficiente para se calar. Outras vezes, é preciso ser mais forte ainda para não se calar e desprezar a voz da razão.
O aristocrata herda, quer dizer, encontra atribuídas a sua pessoa umas condições de vida que ele não criou, portanto, que não se produzem organicamente unidas a sua vida pessoal e própria. Acha-se ao nascer instalado, de repente e sem saber como, em meio de sua riqueza e de suas prerrogativas.
Ele não tem, intimamente, nada que ver com elas, porque não vêm dele. São a carapaça gigantesca de outra pessoa, de outro ser vivente, seu antepassado. E tem de viver como herdeiro, isto é, tem de usar a carapaça de outra vida. Em que ficamos? Que vida vai viver o "aristocrata" de herança, a sua ou a do prócer inicial? Nem uma nem outra.
Está condenado a representar o outro, portanto, a não ser nem o outro nem ele mesmo. Sua vida perde inexoravelmente autenticidade, e converte-se em pura representação ou ficção de outra vida. A abundância de meios que está obrigado a manejar não o deixa viver seu próprio e pessoal destino, atrofia sua vida.
Toda vida é luta, esforço por ser ela mesma. As dificuldades com que tropeço para realizar minha vida são, precisamente, o que desperta e mobiliza minhas atividades, minhas capacidades. Se meu corpo não me pesasse eu não poderia andar. Se a atmosfera não me oprimisse, sentiria meu corpo como uma coisa vaga, fofa, fantasmática.
Assim, no "aristocrata" herdeiro toda a sua pessoa vai se desvanecendo, por falta de uso e esforço vital. O resultado é essa específica parvoíce das velhas nobrezas, que não se assemelha a nada e que, a rigor, ninguém descreveu ainda em seu interno e trágico mecanismo — o interno e trágico mecanismo que conduz toda a aristocracia hereditária à sua irremediável degeneração.
(Livro "A Rebelião das Massas")
Onde quer que haja perigo, esconde-se a oportunidade; onde quer que haja oportunidade, esconde-se o perigo. Os dois são inseparáveis.
Senhor,
ensina-me a discernir
as coisas que posso mudar,
daquelas que não posso mudar.
Dá-me a coragem de mudar
as primeiras
e a força para suportar
as segundas.
/Conforme oração de São Francisco de Sales/
Hoje acordei desejando que meu dia seja assim como os dos balões: coloridos, leves e prontos para alçar novos vôos. Pois o céu NÃO é o LIMITE!;
Vou tentar ser claro: Se você plantar ódio, colherá ódio… Se doar ofensas, receberá mágoas em retorno. E é por isso que decidi plantar alegria, fraternidade e perdão. Eu te digo uma coisa, meu caro amigo: Não é fácil cultivá-las, pois exige muita vontade firme, coragem e fé.
Rendição
Queria que você me olhasse,
E se esforçasse para me ver como eu sou;
Esqueça o que dizem, perdoe o que julgar imperdoável,
Olhe em meus olhos, não veja cores, estigmas, intrigas,
Dê-me uma chance, se dê uma chance,
De nos tornarmos almas amigas...
Não lute contra o que você não entende,
Não lute para tentar entender,
Aceite o que te ofereço de coração aberto,
Veja que não somos assim tão diferentes;
O mesmo amor se espalha em nosso ser,
Só você não compreende,
Ou não quer compreender.
Nossos caminhos se encontraram por um motivo,
Lutaremos injustamente, friamente, eternamente,
Numa batalha que nunca terá fim;
Pelo que não pertence a você, e nem a mim...
Entregue suas armas, lhe ofereço as minhas,
Renda-se, aceite minha rendição,
Não há vencidos, nem vencedores,
Numa guerra que nunca existiu...
Reconheça que a vida nos uniu,
Para semearmos a paz que tanto buscamos,
Pois nossas diferenças nos fazem iguais,
E é na fraqueza, que nos pune, nos levando a lutar,
Que reside à força para se render, e perdoar.
A fortuna declarou-me guerra. Eu não obedeço às suas ordens, não aceito o seu jugo, mais, pretendo mantê-la a distância, o que implica ainda maior coragem. Não posso deixar que minha alma amoleça.
Sê forte como o leopardo, leve como uma águia, veloz como uma gazela e vigoroso como um leão, no cumprimento da vontade de teu Pai que está nos céus
“Acho quase cômico como as pessoas torcem para nos ver cair. Somos estrelas, despencando do céu, quase que em câmera lenta, com o coração acelerado, maxilar travado, os punhos cerrados e uma desesperada e tola tentativa de prender o ar, como se isso de alguma forma fosse amortecer a queda. Eu queria te dizer que eu desabei! Desci ladeira abaixo como uma avalanche, eclodi como um vulcão, vim destruindo tudo que existia em mim. As coisas boas se foram, deixando para trás um caminho devastado, só me sobraram ruínas aqui.
Quando me colidi com o mar, afundei me, em águas sujas e escuras onde sequer achei que ouve-se vida. Eu queria te dizer que está tão frio aqui, quase sem ar, estou morrendo, não percebes? Me encontro mais do outro lado do que aqui, é engraçado como fico feliz ao me imaginar partindo de formas diferentes. Não posso só sobreviver, não entende? Como te dizer que fui forte o suficiente para acabar com a dor?
Eu sei que você vê como um ato de covardia. Mas é preciso coragem! Ninguém espera chegar até aqui, não de verdade, esperamos ser interrompidos milagrosamente pelo caminho, mas e se a história for só isso?
Existem milhares de pessoas com varios propósitos, mas talvez eu não tenha nenhum. A verdade é que perdi a minha confiança em alguma curva da vida, eu sabia que existia algo além desse universo pequeno e juro que as vezes posso sentir o cheiro da liberdade que buscava, eu queria o mundo! Hoje não quero a mim mesma. Tenho medo de que um dia eu me perca e não me encontre mais. Preciso saber que existe algo lá fora, porque aqui dentro, só tem frio, medos e escuridão/solidão.”