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As intempéries da vida fazem parte da inteligência universal, elas se fantasiam de grandes tempestades, mas trazem consigo a chuva necessária para molhar os campos do entendimento.
A perfeição de cada árvore se encontra em sua firmeza naquilo que a nutre, em seus galhos retorcidos de forma única, no dançar das folhas ao ritmo do vento, em seu envolvimento contributivo para as mais diversas formas de vida no planeta, no amor incondicional emanado por sua essência, que só pode ser sentido na distância do ego.
A natureza fala!
Seja o rei, não de um bioma florestal, mas de sua selva interior, o único lugar em que a majestade vale ouro.
Na magia do viver não basta esfregar a lâmpada e fazer pedidos, faz-se necessário permitir que o gênio saia, da matriz do coração, é somente então quando todos desejos são atendidos.
Ela é como a Melodia
A Arte em seu âmago harmônico
Um doce Ritmo que envolve
Mas de maneira Indizível
É como decifrar Notas das supercordas
Enquanto a música Ainda se desenvolve
Conhecê-la é um Desafio
É explorar um Universo que se apresenta singular
É o Todo em seu manifesto
O movimento no Espaço-tempo, o belo a se contemplar
A Resiliência em meio a incerteza
Que permite ser Vulnerável
Que Integra sabedoria e compartilha o amor
Um diamante em Lapidação que se formou único e inimitável.
O que se chama de caos é apenas a falta de compreensão da ordem universal, o entendimento é um sentimento que transcende o intelecto, portanto não pode ser explicado, apenas vivenciado.
Em vez de patologizar experiências incomuns obtidas mediante estados alterados de consciência, transformemos tipulantes em timoneiros capazes de guiar seus próprios barcos no oceano transpessoal da psique.
Na vida, passos dados para trás, são oportunidades únicas para se enxergar de maneira mais abrangente o contexto ao qual se está inserido.
A mais rasa parte de um oceano é infinitamente mais profunda que a mais profunda parte de uma poça de lama. A busca pela profundidade filosófica em ideias superficiais é simplória e muito própria de quem evita a todo custo pensar sistemicamente.
O universo é dinâmico, nada nele está parado, até mesmo a água de um lago vagarosamente se movimenta com o passar do vento.
Uma vez me disseram que o prego que se destaca é martelado. Ao refletir sobre isso, percebi que se a finalidade essencial de um prego é ser martelado, então um prego que não cumpre sua função torna-se inútil.
Cada expressão de ideia, invariavelmente, configura-se como uma proposição, uma verdade parcial que exige meticulosa análise à luz de um pensamento abrangente. Assimilada, ela deve atuar como o ponto de partida para a exploração de um vasto universo de novas ideias, pois a inquestionável aceitação, baseada unicamente na afinidade com o autor, equivale ao desperdício do maior presente que nos foi concedido: a capacidade de pensar.
Em concordância com a sabedoria de Jesus, que disse 'Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus’, podemos perceber a importância de equilibrar nossas obrigações materiais e espirituais.
Assim como devemos cuidar de nosso crescimento espiritual, é vital dar atenção as responsabilidades materiais, reconhecendo que ambas as dimensões são intrínsecas à nossa jornada como seres humanos.
Atualmente, muito se debate sobre o tema da "positividade tóxica". No entanto, minha perspectiva é que algo genuinamente positivo não pode ser tóxico.
Quando identificamos toxicidade, estamos, na verdade, lidando com uma ilusão disfarçada de positividade.
Essa ilusão se manifesta quando simplificamos excessivamente a complexidade da existência, reduzindo-a a uma visão superficial e evitando confrontar suas complexidades mais profundas.
Ao limitar o ser ao paradigma biológico vigente, reduzimos sua existência à mera casualidade.
Ao elevar o ser ao paradigma holístico, reconhecemos a grandiosidade inerente à sua natureza, conferindo-lhe autonomia e significado à sua existência.
