Conquistar uma Mulher Virtual
Bela mulher, em pouco tempo, pude perceber que a tua essência audaciosa desperta ainda mais na madrugada à semelhança de um vulcão que estava adormecido, sedento por espalhar a sua lava flamejante, só que no teu caso, são teus sentimentos fervorosos que aquecem abundantemente todo o teu corpo, deixando o primor dos teus traços mais chamativos assim como o teu lindo rostoe a liberdade do teu espírito.
Posso estar sendo muito presunçoso, talvez um pouco atrevido, mas não precisei de muito esforço para chegar nesta percepção, pois grande é a tua transparência, então, usei um mínimo de atenção, é certo que a tua existência tem muito mais para apresentar, um universo complexo de muita emoção para desbravar.
E minha conclusão a teu respeito é que és profusamente instigante com uma aparência graciosa, uma mente interessada, curiosa e uma chama incessante no teu íntimo que faz com que sejas tão calorosa e com um agir bastante expressivo.
ouço dizer que o homem só da valor a mulher depois que perde!
mas será que não é ela que só se da valor depois que vai embora?
não cobre valor...
se de valor...
Todo fruto, mesmo que venenoso, sendo oferecido por uma mulher inteligente, tem o poder de se tornar irresistível!
Às vezes me flagro imaginando um homem hipotético que descreva assim a mulher dos seus sonhos:
“Ela tem que trabalhar e estudar muito, ter uma caixa de e-mails sempre lotada. Os pés devem ter calos e bolhas porque ela anda muito com sapatos de salto, pra lá e pra cá.
Ela deve ser independente e fazer o que ela bem entende com o próprio salário: comprar uma bolsa cara, doar para um projeto social, fazer uma viagem sozinha pelo leste europeu. Precisa dirigir bem e entender de imposto de renda.
Cozinhar? Não precisa! Tem um certo charme em errar até no arroz. Não precisa ser sarada, porque não dá tempo de fazer tudo o que ela faz e malhar.
Mas acima de tudo: ela tem que ser segura de si e não querer depender de mim, nem de ninguém.”
Pois é. Ainda não ouvi esse discurso de nenhum homem. Nem mesmo parte dele. Vai ver que é por isso que estou solteira aqui, na luta.
O fato é que eu venho pensando nisso. Na incrível dissonância entre a criação que nós, meninas e jovens mulheres, recebemos e a expectativa da maioria dos meninos, jovens homens, homens e velhos homens.
O que nossos pais esperam de nós? O que nós esperamos de nós? E o que eles esperam de nós?
Somos a geração que foi criada para ganhar o mundo. Incentivadas a estudar, trabalhar, viajar e, acima de tudo, construir a nossa independência. Os poucos bolos que fiz na vida nunca fizeram os olhos da minha mãe brilhar como as provas com notas 10. Os dias em que me arrumei de forma impecável para sair nunca estamparam no rosto do meu pai um sorriso orgulhoso como o que ele deu quando entrei no mestrado. Quando resolvi fazer um breve curso de noções de gastronomia meus pais acharam bacana. Mas quando resolvi fazer um breve curso de língua e civilização francesa na Sorbonne eles inflaram o peito como pombos.
Não tivemos aula de corte e costura. Não aprendemos a rechear um lagarto. Não nos chamaram pra trocar fralda de um priminho. Não nos explicaram a diferença entre alvejante e água sanitária. Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.
Mas nos ensinaram esportes. Nos fizeram aprender inglês. Aprender a dirigir. Aprender a construir um bom currículo. A trabalhar sem medo e a investir nosso dinheiro. Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.
Mas, escuta, alguém lembrou de avisar os tais meninos que nós seríamos assim? Que nós disputaríamos as vagas de emprego com eles? Que nós iríamos querer jantar fora, ao invés de preparar o jantar? Que nós iríamos gostar de cerveja, whisky, futebol e UFC? Que a gente não ia ter saco pra ficar dando muita satisfação? Que nós seríamos criadas para encontrar a felicidade na liberdade e o pavor na submissão?
Aí, a gente, com nossa camisa social que amassou no fim do dia, nossa bolsa pesada, celular apitando os 26 novos e-mails, amigas nos esperando para jantar, carro sem lavar, 4 reuniões marcadas para amanhã, se pergunta “que raio de cara vai me querer?”.
“Talvez se eu fosse mais delicada… Não falasse palavrão. Não tivesse subordinados. Não dirigisse sozinha à noite sem medo. Talvez se eu aparentasse fragilidade. Talvez se dissesse que não me importo em lavar cuecas. Talvez…”
Mas não. Essas não somos nós. Nós queremos um companheiro, lado a lado, de igual pra igual. Muitas de nós sonham com filhos. Mas não só com eles. Nós queremos fazer um risoto. Mas vamos querer morrer se ganharmos um liquidificador de aniversário. Nós queremos contar como foi nosso dia. Mas não vamos admitir que alguém questione nossa rotina.
O fato é: quem foi educado para nos querer? Quem é seguro o bastante para amar uma mulher que voa? Quem está disposto a nos fazer querer pousar ao seu lado no fim do dia? Quem entende que deitar no seu peito é nossa forma de pedir colo? E que às vezes nós vamos precisar do seu colo e às vezes só vamos querer companhia pra um vinho? Que somos a geração da parceria e não da dependência?
E não estou aqui, num discurso inflamado, culpando os homens. Não. A culpa não é exatamente deles. É da sociedade como um todo. Da criação equivocada. Da imagem que ainda é vendida da mulher. Dos pais que criam filhas para o mundo, mas querem noras que vivam em função da família.
No fim das contas a gente não é nada do que o inconsciente coletivo espera de uma mulher. E o melhor: nem queremos ser. Que fique claro, nós não vamos andar para trás. Então vai ser essa mentalidade que vai ter que andar para frente. Nós já nos abrimos pra ganhar o mundo. Agora é o mundo tem que se virar pra ganhar a gente de volta.
Mulher e menina...
Falo o que penso, sou brava
Mas me derramo em carinho
Perdoo com facilidade
Sempre dou o meu jeitinho
Sou mulher, meio menina...
Sou a raiva e a descrença
não batam à minha porta!
Sou a criança e o sonho!
A vontade e a garra!
A saudade e a farsa!
Quando uma mulher conhece um homem ela deixa de querer o moleque e quando uma mulher conhece uma mulher ela pode deixar de querer um homem.
O feminismo trouxe primeiro, a masculinização da mulher; depois, a feminização do homem; por fim, a bestialização de ambos.
Qualquer pregação ou ensino que faz o homem ou a mulher ter aptidão para salvação, é uma tentativa enganosa de tentar anular a atuação da Graça e o escândalo da Cruz.
Moda alguma é capaz de superar a elegância de uma mulher que, com classe, sabe se vestir de si mesma.
Mulher é garra, força, coragem, é flor-guerreira que desafia a impossibilidade e brota no terreno do improvável.
Existem dois tipos de homens: os que dão flores à mulher e os que a fazem florescer como se fosse um jardim.
A pessoa é masculina e feminina, não é só homem ou só mulher. De tua alma não sabes dizer de que gênero ela é. Mas se prestares bem atenção, verás que o homem mais masculino tem alma feminina, e que a mulher mais feminina tem alma masculina. Quanto mais homem és, tanto mais afastado está de ti o que a mulher realmente é, pois o feminino em ti mesmo te é estranho e desprezível.
Essa mulher linda que conheço,
Branca dos olhos frágeis,
teima, reina, finge não saber,
que ela é, sim, linda de morrer.
Eu tento encontrar palavras,
mas elas são frágeis na arte de descrever,
me diga quantas você conhece,
que enalteça todo esse seu ser
Já procurei, já li,
já revisei, já até desisti!
Olhar essa boca sem meu beijo,
olhar seus olhos sem meu reflexo
estar perto sem te tocar.
É quase que morrer sem ter o direito de deitar.
Acordado já sonhei
que ouvia sua voz a me chamar.
E quando durmo peço a Deus,
nem que seja em sonho, mas deixa-me te amar.
As músicas que te passei,
as fotos que compartilhamos,
as gloriosas horas que conversamos,
são migalhas de nossa capacidade.
Pouco te conheço a fundo,
muito te adoro ao pouco.
Você é especial pelo ato não coreografado,
a fala não decorada
as verdades ditas,
as risadas e até tristezas a texto repassadas.
Áudios a meu ouvido são quase que sinfonia,
imagino-te falando ao microfone,
e minha imaginação o transforma em minha orelha.
Estranho gostar tanto desse som.
Me apego ao pensamento de quando te abraçar,
pela primeira vez sentir seu cheiro,
pela primeira vez sentir seu calor,
pela primeira vez ter a certeza que tudo valeu a pena
Talvez seja até o destino, escrevendo mais uma carta de amor.
Nos tempos não muito distante, para se conseguir o numero de telefone de uma mulher era completamente complicado e muitas das vezes extremamente difícil. Nos dias atuais isso se tornou tão comum que basta pedir o WhatsApp da mulher ou esperar ela lhe oferecer ou pegar ao vento sem muito esticar os braços. O caminho para se conhecer alguém se estreitou tanto e ficou tão fácil e cômodo que não resta nenhuma alternativa para nós homens do que aceitar aquilo que nos vem fácil ao qual devolvemos com o descaso do respeito para com ela. Hoje em dia ser careta é estar desligado da modernidade que pisa nas imagens de rosas e elogios reais com o fracasso do virtual. Estar ligado é se desligar daquilo que realmente corre em nossas veias, a energia de um ser humano real intercambiando com o surreal cibernético onde todos somos um em pensamentos e atitudes, deixando no canto a verdadeira essência do ser humano com defeitos e qualidades, mas reais não virtuais.
Analfabetismo Virtual
O Analfabetismo Virtual ainda é o norte dos juízes que tentam julgar a internet!
O Mundo virtual é REAL "limitado" e atrasado e aquele que considera somente concreto o modo antigo de se comunicar .
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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