Conquistador Amor

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O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.

Martha Medeiros
Trem-bala. Porto Alegre: L&PM Editores. 1999.

Nota: Trecho da crônica As razões que o amor desconhece.

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O amor é um enorme exagero de diferença, entre uma pessoa e as restantes.

Há algo, no amor desinteressado, e capaz de sacrifícios, de um animal, que toca diretamente o coração daqueles que tiveram ocasiões freqüentes de comprovar a amizade mesquinha e a frágil fidelidade de um simples homem.

Não desejo mais nada. Nem homens, nem dinheiro, nem amor, somente a capacidade de atuar!

Na paixão, eu me perco. No amor, não me procuro com medo de perder o outro.

Distante o meu amor, se me afigura
O amor como um patético tormento
Pensar nele é morrer de desventura
Não pensar é matar meu pensamento.
Seu mais doce desejo se amargura
Todo o instante perdido é um sofrimento
Cada beijo lembrado uma tortura
Um ciúme do próprio ciumento.
E vivemos partindo, ela de mim
E eu dela, enquanto breves vão-se os anos
Para a grande partida que há no fim
De toda a vida e todo o amor humanos:
Mas tranqüila ela sabe, e eu sei tranqüilo
Que se um fica o outro parte a redimi-lo.

Uma noite de amor é um livro a menos lido.

Amor vem de amor. Digo. Em Diadorim, penso também - mas Diadorim é a minha neblina...

Meu amor, disciplina é liberdade.

Se sou amado, quanto mais amado mais correspondo ao amor.

A porta para a felicidade é o amor. E qual é a porta para o amor? Deus.

Se perder um amor não se perca, se o achar segure-o.

Existe tanta coisa mais importante nessa vida que sofrer por amor.

Quem inventou o amor? Me explica, por favor.

Renato Russo
Antes das Seis

Sozinho em casa em uma sexta-feira, deitado no chão pensando em um velho amor... Ou na falta de um.

Não alimentem o ódio, tem muita gente por aí com fome de amor.

Olha: não posso mais! Ando tão cheio

Deste amor, que minh’alma se consome

De te exaltar aos olhos do universo...



Ouço em tudo teu nome, em tudo o leio:

E, fatigado de calar teu nome,

Quase o revelo no final de um verso.

Não há no céu fúria comparável ao amor transformado em ódio, nem há no inferno ferocidade como a de uma mulher desprezada.

A gente nunca perde por ser puro, por ser ingênuo, por querer dar amor. Quem perde é o outro que não soube receber.

Mas não há paixão sofrida em dor e amor a que não se siga uma aleluia.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.