Conforto da Morte de um Filho
F e l i c i d a d e
Tem gente que passa por ela
e não sabe identificar
Tem gente despreparada
que a espanta antes de chegar
Tem gente que abre a porta
e a convida para entrar
AMO-TE Simplesmente Verdadeiramente Incondicionalmente...
Sabes que significa isso?
Que TE AMO Ontem, Hoje, amanhã e Sempre, independentemente do que o futuro nos traga, AMAR-TE e uma certeza.
As Flô de Puxinanã
(Paródia de As "Flô de Gerematáia" de Napoleão Menezes)
Três muié ou três irmã,
três cachôrra da mulesta,
eu vi num dia de festa,
no lugar Puxinanã.
A mais véia, a mais ribusta
era mermo uma tentação!
mimosa flô do sertão
que o povo chamava Ogusta.
A segunda, a Guléimina,
tinha uns ói qui ô! mardição!
Matava quarqué critão
os oiá déssa minina.
Os ói dela paricia
duas istrêla tremendo,
se apagando e se acendendo
em noite de ventania.
A tercêra, era Maroca.
Cum um cóipo muito má feito.
Mas porém, tinha nos peito
dois cuscús de mandioca.
Dois cuscús, qui, prú capricho,
quando ela passou pru eu,
minhas venta se acendeu
cum o chêro vindo dos bicho.
Eu inté, me atrapaiava,
sem sabê das três irmã
qui ei vi im Puxinanã,
qual era a qui mi agradava.
Inscuiendo a minha cruz
prá sair desse imbaraço,
desejei, morrê nos braços,
da dona dos dois cuscús!
Somos imperfeitos, pelo fato de acreditarmos no impossível e não ter a consciência de que sempre há possibilidades em quanto existirmos.
A luta da minha vida
uma luta constante
uma batalha a cada instante
ambos os lados
utilizam varias armas
e artifícios
quero que ELE vença
más o OUTRO já habitou durante
muito tempo em mim...
VALE,E MUITO,SOFRER POR VOCÊ
Nada nesse mundo fará com que eu deixe de amar você
Nem mesmo sua idiferença
Nem o tempo conseguirá apagar,
Nada mais nessa vida pode extinguir essa chama
Trinta anos não são trinta dias
Trezentos anos não se aproximam da eternidade
Que ainda tenho para amar você
O amor que sinto por você...
Não passará jamais
É tudo de mais maravilhoso que posso sentir
Acredito que é a única coisa
De que posso me orgulhar
É o único sofrimento
Que vale a pena viver
Dizem que não vale a pena sofrer
Pelo que quer que seja
E digo...
Vale,e muito,sofrer por você.
PEQUENO DIANTE DA vida
Quando pequeno
Sonhei ser grande
Não sabia que essa grandeza
Me faria tão pequeno diante da vida
Não existe grandeza,
Quando se conhece a maldade.
A TI, DIANTE DOS TEUS OLHOS...
Rangel Alves da Costa*
Venha cá, sente perto de mim que vou contar uma história. Primeiro vou lhe fazer cinco perguntas, mas não precisa responder agora: O que você espera encontrar quando abre qualquer porta? O que você procura enxergar quando olha o horizonte? O que você fica imaginando quando a chuva vai batendo e molhando sua janela? A noite, o silêncio e as lembranças o que representam pra você? Você já viveu hoje?
Calma, não responda agora, primeiro procure ouvir atentamente.
Um dia, havia uma menina muito triste, assim como você, vivia amedrontada e com muito medo de enfrentar as realidades da vida. Essa menina parecia estranha. Acordava, ficava trancada no quarto e só ia para a escola porque era preciso, não tinha outro jeito, mas mesmo assim fazia tristemente seu percurso. Na volta da escola pouco conversava com os pais; se alimentava no quarto e depois se trancava, passando as tardes entre pensamentos e divagações que somente ela sabia quais eram. Um dia, já bastante preocupada com aquela situação, a mãe não suportou mais e perguntou-lhe porque vivia assim. E de pronto a menina respondeu: “Só me sinto bem trancada no meu quarto e toda vez que abro uma porta para entrar ou para sair é como se fosse encontrar coisas ruins. A única porta que gosto de abrir e entrar é a do meu quarto.”
Outro dia, havia outra menina muito triste como você, mas esta vivia olhando para as distâncias do azul do céu, mirando os horizontes, viajando com o pensamento, indagando e vivenciando situações que somente ela sabia. Sempre que podia, ficava na janela do alto da casa e ali pregava os olhos nas distâncias, nas lonjuras até onde podia enxergar. Sonhava em estar no cume de uma montanha bem alta e de lá ficar fitando as paisagens sem fim. Seu maior desejo era mesmo poder voar sem destino pelos céus, só pelo prazer de estar vendo as coisas que somente lá no alto existem. A mãe dessa menina também vivia preocupada com esse “mundo da lua” que ela vivia, e perguntou porque ela procurava estar quase o tempo todo olhando pra longe, viajando sem sair do lugar. E a menina imediatamente respondeu: “O que foi que a senhora perguntou? Pergunte de novo porque meu pensamento tava longe.”
Um dia, havia ainda outra menina, assim como você, tristonha e melancólica, que adorava ficar próxima da janela em dias de chuva, olhando fixamente para as gotas que batiam e iam escorrendo. Quando o vidro ficava embaçado, ela ia logo passar a mãozinha com gestos desenhados, e assim iam se formando, a cada vez, um coração, seu nome, uma lua. Quando não chovia, ela pegava o batom e ia para a vidraça da janela desenhar o que gostava. Há tempos que a sua mãe também vinha percebendo isso, mas um dia entrou no quarto e perguntou: “Minha filha, por que você desenha sempre as mesmas coisas, um coração, seu nome, uma lua”. E ela respondeu: “Não se preocupe, já que se a senhora se preocupa com o que faço na próxima vez vou colocar também o seu nome”.
Contou ainda a história de duas outras meninas, muito parecidas com ela. A primeira vivia justificando qualquer instante da vida para lembrar e falar do que passou, parecendo viver somente de lembranças e recordações. A segunda passava o dia inteiro se perguntando intimamente se as ações que já tinha feito até aquele momento já seriam suficientes para justificar o seu dia. Suas mães indagaram sobre isso e as respostas ouvidas não foram bem entendidas. Uma respondeu que era preciso lembrar para guardar o que foi bom; a outra disse que procurava construir toda a vida a cada momento.
Assim eram as cinco meninas: uma triste e amedrontada, que só se sentia bem trancada no seu quarto; uma que se realizava quando estava viajando em pensamentos; outra que tinha por amigos os desenhos na vidraça da janela; outra que sentia prazer em estar recordando o que passou; e uma que procurava realizar num só instante aquilo que validasse o seu dia.
Todas são pessoas como você, com seus jeitos e formas de buscar alegria. E você, como você é? E a menina respondeu: “Sou igual às cinco meninas. A gente faz de tudo para que os outros percebam que a gente existe. Só que sou mais triste que todas, pois não tenho minha mãe para se preocupar comigo”.
Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com
Não concordo com amor livre. Quem ama assim, não sabe amar. Quem ama assim, ama sofrido. Quem ama assim, quer escrever história e não sente o amor sem autocontrole invadindo, pedindo mais amor pra ser alimentado. Creio em alma liberta, na paquera aberta e na sensação de descaramento livre, mas não aceito o amor liberto. O meu amor é amarrado, esse negócio de viver solto é pra passarinho. Eu sou gente, gosto de ser de alguém. Não brinco de escrever, eu sinto tudo o que escrevo e escrevo pra te conquistar.
Amor fadado e condenado ao intenso!
Aguenta?
~*Rebeca*~
-
O ANO-NOVO
Obrigado Deus pelas nossas derrotas, pelas humilhações, pelo sofrimento, pois assim nos tornamos fortes e temos animação por um dia melhor. Que tudo que passamos nos cubra em conquista e em glória, que o próximo ano se torne o ano da vitória, o ano da conquista, o TEU ANO.
Deus meu, sou grato pelos amigos e pela minha família, sou grato pelo Senhor ser o meu Deus.
Feliz ano-novo!
Obrigado a todos!
Cadê a Graça?
Cadê a graça?
De dona Graça
Que ria de graça
Nos bancos das praças?
Dona Graça era assim
Aparecia espontânea
No meio dos homens sem graça
Ria da solidão
Dos Aborrecimentos
Dos homens hostis
Que não sabiam viver.
No meio da multidão
Eu encontrei dona Graça
Que me deu um braço
Me chamando pra viver
E quando abracei dona Graça
Eu fiquei cheio de graça
Veio um adulto sem graça
Dizendo que a minha graça
Não tinha razão de ser
Por que estou rindo assim?
Achando graça de quê?
Cadê a graça?
A graça está no teu rosto
No teus abraços
No teu Corpo
Na tua alma
Nos teus olhos
No teu coração
Na tua contradição
No teu medo de viver!
A graça está na criança
Que cresceu e ficou adulta
E tem medo de crescer
Em concordância com o mundo
Que é onde estar você.
Ela e eu
Eu e você achando graça da vida
E deixando a vida correr.
O termo carne designa o homem na sua condição
de fraqueza e de mortalidade.
"A carne é o eixo da salvação" (Tertuliano).
Com efeito, nós cremos em Deus criador
da carne; cremos no Verbo
feito carne para redimir a carne;
cremos na ressurreição da carne,
consumação da criação e da redenção da carne.
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