Conforto da Morte de um Filho
Eu queria por um instante, ter coragem e dizer o que eu sinto;
por um instante queria estar a sós com você;
por um instante queria ser feliz ao seu lado;
em outro instante tornar um sonho real e eterno.
Um tantinho de férias é o que eu preciso.
Sair de cena, resolver meus dilemas
e com certeza ler um bom livro.
Espero não desanimar para querer voltar.
Quero me encontrar e as coisas poder codificar.
Fazer um balanço, não dar ouvidos
aos gritos externos se-não-eu-danço.
Se voltar, voltarei serena, sem neuras, sem problemas.
Vou ao encontro da sorte e voltar com um coração forte.
Quero parar de chorar e na vida voltar acreditar.
E sei que o Bom Deus, por muito me amar, irá me ajudar.
É ... um tantinho de férias eu vou precisar...
A gente pode
encontrar (tudo)
quando a gente sonha.
Um dia sonhei e encontrei você
... aí acordei!
E vi que foi só um sonho,
apenas um sonho, eu sei!
Sorrisos, alegrias, conquistas tudo em um só olhar, razoes de querer ter e te ver são tantas que perco a noção do tempo, talvez eu esteja apenas apaixonado, ou um pobre poeta conquistador.
...e de repente tava lá - meu coração - fazendo um panelaço em plena luz do dia, dando a maior brecha, cheio de caras e bocas...Que mico! E eu ali, tentando disfarçar, fingindo que não era comigo!
O amor vive me botando em perigo, um canastrão, um bandido, um delicioso caso perdido!
É preciso tropeçar e cair,
para sentir como é gostoso estar de pé.
É um tal de cair e levantar sem fim.
Você sabe, amadurecer dói ... mas é a delícia de existir!
Arquivo vivo!
Nosso passado é um arquivo!
Que dentro de nós está bem vivo!
Ismael Santana Bastos 16/02/2013
FALSA FLOR
Sinto-me um beija-flor num jardim de plástico
Beijando a falsa flor carente sem me contentar,
Meu pensamento sob efeito elástico,
Vaga sonso,
E volta tolo, pro mesmo lugar!
Na ilusão de encontrar o néctar da flor real,
Disparo-me em voos rasantes e suicidas sem temer a dor
Pois, conviver com a dor carnal;
É melhor que a dor de amor!
Refletindo um pouco
As vezes fico a pensar nas postagens que vejo aqui no face. Algumas, são para mim, um pedido de socorro, um grito desesperado de quem espera por um amigo para conversar, ou apenas estar ao lado. É isso, as pessoas querem a sensação de estar com alguém, alguém para rir das piadas que já nem sabem contar ou para falar sobre aquele sentimento que tanto incomoda o coração. Renato Russo disse que: "o mal do século é a solidão". Acredito que a célebre frase não poderia ser mais atual. Nesse mundo tão voltado para o ter coisas, o ser e o sentir como pessoa ficou em segundo plano. Uma pesquisa revela que em alguns anos a depressão será a doença que deixará o maior número de pessoas incapacitadas para o trabalho. O mundo capitalista quer nos convencer que não há tempo para ser gente, e quer nos fazer esquecer a sensação de curtir coisas simples, escutar o outro, olhar nos olhos. A famosa "Rede Social", tornou-se quase um consultório psiquiátrico, onde muitos vem buscar um refúgio que existe, mas não aqui.
Eu ainda gosto de coisas simples, de ficar de bobeira e aprecio muito a expressão italina "dolce far niente", que é traduzido como suave indolência ou o doce fazer nada. Amo trabalhar, sentir que sou produtiva, mas não me permito esquecer meu compromisso primeiro...estar bem.
Vamos rever os velhos amigos, dizer eu te amo pessoalmente, e não apenas através de um click. Vamos refazer o elo com o mundo das pessoas e enchergar que o mundo das "coisas" é apenas opcional, e não essencial.
E para encerrar, gostaria de postar meu trechinho preferido de uma obra que gosto muito...
"Eis o meu segredo: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos. Os homens esqueceram essa verdade, mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."
Antoine de Saint-Exupéry - O pequeno Príncipe
Acho que na realidade eu tenho um pouco de inveja dela. Nada relacionado à estética e a alguns valores, mas sim por que ela consegue ser uma amiga muito boa. Coisa que, na minha opinião, eu não chego muito perto. Não sou tão emocional, e por mais que eu me importe, as vezes não demonstro tanto. Se ela morresse, muita gente sentiria sua falta. E se eu morresse, sentiriam minha falta? E duraria quanto tempo?
A maior porção do amor é a doação. Doar não é emprestar ou alugar. Um coração doador do sentimento não pode , ou pelo menos não poderia querer receber na mesma proporção o que saiu de si. Mas o que um coração pode doar?
Batidas sinceras , palavras , gestos e gentilezas. Se o amor é o que o faz bater , as manhãs , tardes e noites são únicas e o nobre dono pode se sentir honrado. O amor não é só um sentimento que existe desde sempre , ele é o principal mecanismo que fez a humanidade crescer e chegar a conclusão inevitável de que ele é extremamente necessário.
Sem o amor não há vida. Sem amor nada nasceria , cresceria e completaria o ciclo natural e vital conhecido. Mas ,com relação a doação , doar amor não é para qualquer mortal , porque é de suma importância que primeiro haja amor por si próprio , para depois doar aquilo que faz o coração transbordar. Não há como se falar de algo que não se vive ou ensinar o que ainda não se sabe.
Doar amor é muito mais que uma ação cooperativa. É antes de tudo receber a essência pura e celestial mais formidável que existe e passá-la em forma de inspiração.
Um dia todos nós morreremos e seremos esquecidos, a menos que você faça algo que será lembrado por várias gerações.
Más a pergunta é: Até onde você estaria disposto a chegar para ser lembrado?
ETERNIDADE
Um vale assombrado ou um pântano tenebroso
Abrigar-nos-á para purgarmos
Por toda a insensatez e luxúria...
Mendigos e flagelados ouviremos Coubain ou Janis Joplin
Blasfemando melodicamente contra o amor...
Teremos uma vizinha que pensa que já morreu
Que não fala, nem ouve, porque teme
Ter a certeza disso por outro alguém
Revoada de corvos na tarde
como um mal presságio
E, à madrugada, relâmpagos e trovões
numa tempestade apocalípticas...
Na vereda que conduz a caverna dos enforcados
Uma ou outra cruz demarcando
aqueles que não souberam lutar pela paixão
Mas também veremos árvores com corações
E declarações de amor sem fim
Alguns poemas que jamais entenderemos
Porque a eternidade é obscura e fria
Mas quando eu conseguir entender
Quando ela chega com meia dúzia de estrelas no bolso,
A ansiedade no olhar, corada e arfando: ‘’quanto tempo!’’
Na minha mente eclipsada de confusões
Um raio de luz entrará furtivo
E uma manhã ensolarada expulsará do vale
Todos os fantasmas e habitará o pântano
Então eu direi sem me preocupar
Como as palavras podem ser simples e banais:
“Eu também...”
Tive um sapato com muito brilho, o brilho acabou.A sola gastou, e eu continuo, não com o brilho, nem com a sola.....mas continuo.....
Uma hora de arrependimento e boas ações neste mundo é melhor que toda a vida no mundo vindouro; e uma hora de felicidade no mundo vindouro é melhor que toda a vida deste mundo.
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