Conforto da Morte de um Filho
"A semana começa nublada, com cara de chuva! Um friozinho, uma garoa fina e gelada precede alguns raios de sol que insistem em perfurar as nuvens grossas... Assim somos por dentro, como o início de uma semana nublada! Aos poucos vamos deixando os raios de sol perfurarem o cinza e vamos encontrando um caminho... Caminho que nos leva ao final do arco-íris ao encontro de um magnífico pote de ouro!"
Marli D.H.F.
Decidiu enfrentar os obstáculos com um belo sorriso, não que pudesse amenizá-lo, mas para iluminar o dia daqueles que encontraria pelo caminho, aliviando a dor do outro enquanto carregava a sua!
E que fique registrado que as dores do passado foram um incontestável aprendizado que possibilitaram um novo resultado!
Amor denso...
Lembro-me que houve tempos não distantes, que com um toque macio incendiava.
Despretensiosamente em ósculos repletos, onde minha boca junto a sua deleitava.
Na escura manifestação da noite, ou na claridade da visão do dia.
Com a pele delicadamente macia, meu corpo junto ao seu ardia.
Na busca afável do nosso prazer, seu corpo despido minha mão percorria.
Que perfeitas curvas as faziam perder, sentidos com a leveza e sem avaria.
Por vezes em local incerto estávamos, divã, tálamo ou frente ao polido de aço.
Podíamos olhar além dos olhos, que amávamos forte, profundo em um abraço.
Que sempre ali você acendia, abrindo-se para eu justapor seu âmago.
Permitindo contato que fazia intenso, dentro de ti breve relâmpago.
Então você o consumia todo, reto, ereto como meiga e linda mulher.
Em movimentos viciantes e densos, fazendo sentir tudo que se quer.
Fechávamos os olhos para somente sentir, fazendo trocar fluido continuo e quente.
Como um vulcão que está prestes a explodir, movimentos... repetindo-os ferozmente.
Ao explodir estávamos em grata paixão assim.
Eu tendo você toda e você tudo de mim.
Sabe aqueles dias de tempestade de areia?
Aqueles dias que seu coração parece um deserto e que sua cabeça uma ventania.
Nesses dias que você fica tão deprimindo, tão ansioso, tão irritado, aqueles dias que tem tanta coisa morando em você que você parece até que nem está ali?
Mais um daqueles dias que parece que você tem tudo que quer, mas não quer nada do que tem. Sim esses dias.
Aqueles dias que não admira a vida pois tem medo dela, toda rua, toda janela, toda passarela a cada onda, tudo e todos são perigosos pois tudo está contido num pensamento indescritível, num turbilhão de vento, em uma tempestade onde um ventinho pode mudar tudo.
Esses dias de tempestade, esses dias de deserto esses dias em que não sou desse mundo mas dentro de mim está tão inóspito que nem de lá eu sou... esses dias de tempestade...
vou me abrigar e esperar passar é só o que posso fazer, a cada vendaval sofro calado ou me calo de dor...
O desabafo deveria ser pelas penas, direcionados a um bom saco de pancadas, desses de lutadores que sabem direcionar seus (socos), ao final palavras doem muito mais que (tapas) por seres sem direção.
De vez em quando
Eu penso em doar um presente
Que esteja pra sempre presente
Algo que o tempo não estrague
E que nem precise
Ser entregue
Algo que não precise limpar
e nem carregar
Algo que não se regue
Não envelheça
e não se esqueça
Alguma coisa
Que não se vista
e não se ponha na cabeça
Enfim
Eu ponho alí
Um pouco do meu tempo
e muito de mim
Eu faço meu presente ao mundo
Mas não é todo mundo
Que o vê
Pois é preciso
Ter no peito
Um jeito um pouco mais profundo
de ver e de viver
Mas ele ficará guardado
E poderá ser uma coisa boa
Um dia
Na vida de alguém,
Cada um doa aquilo que tem
Eu deixo ao mundo
Poesia
A censura subjetiva é um cuidado do natural objetivo, tristes quem os controlam pelas (línguas) de fel.
Era um grito de um povo
Que clamava com amor
Foi então que D. Pedro
A liberdade proclamou
Brasil das descobertas
Brasil das confusões
Cada pedaço teu consagra
Como futuro das nações
Queremos liberdade
Um pais com igualdade
Sem diferença nem cor
Sem racismo por favor
O branco de nossa bandeira
Representa sem igual
Paz a todos os brasileiros
E ao mundo em geral
Já podeis da pátria filhos
Ver contente a mãe gentil
Já raiou a liberdade
No horizonte do brasil
...Dizia que algum dia se casaria com um homem grande, desses que literalmente a fizesse ficar na ponta dos pés, mas o que realmente importava é que ele também fosse um grande Homem, alguém que ela pudesse admirar, que não almejasse ser perfeito, mas carregasse simplicidade no olhar!
Toda amizade um dia passará pelo teste de fogo, o confronto. O verdadeiro amigo em algum momento vai limpar o seu espelho já embaçado pelo orgulho, e vai te ajudar a enxergar quem você realmente é, vai puxar a sua orelha e te trazer de volta pra realidade. Vai confrontar o seu ego para te dizer que há alguma coisa de errado quando em todas as situações você sempre é a vítima. O verdadeiro amigo te amará ''apesar de você'', ainda que isso signifique não concordar com tudo aquilo que você diz e faz. A questão é, após o seu ego ser confrontado, o que restará? Uma verdadeira amizade, ou só durará ''até que o ego os separe?''
Que terno! - disse ele do poema que leu, e logo complementou: é um verdadeiro presente que se dá a quem se gosta...
E o diálogo seguiu em forma de prosa em meus pensamentos, afinal, sempre gostara de escrever:
- Seu moço, posso saber porque "tai" rindo tanto feito "tabacudo"?
- "É mode quê" eu voltei pra ca!
- "Mai comé" que tu fica feliz em voltar pra essa terra infeliz? Aqui "num" tem nada de bom.
- Eu sentia falta do gosto da água e do cheiro de barro. "Oia" pra isso: o pasto cresceu. Tem até flor, aí eu catei uma e dei pra Tôinha.
- E é por causa disso que tu tá tá sorrindo? Tu é doido! Lá na "capitá" tu tem tudo...
- Menino, meu tudo é Tôinha. "Num" adiantava muito não. "Mai" sorte que percebi isso logo e ela ainda me queria. "Num" pude trazer nada de lá... Mas essa flor, sim, essa flor ela gostou. Disse até que vai colocar num vaso. Foi lá na feira comprar.
- Tu é doido! Tu é doido João.
- Eu sou doido de amor! Só se for...
Tôinha colocou a flor no vaso e no cabelo também. Se arrumou, passou perfume que João gosta e o chamou para comer.
- Eu trouxe esse CD de "capiba" da "fêra" pra tu. Ainda gosta?
- Não precisava minha, flor!
Não restou nada do cuscuz com galinha e pão que Tôinha fez. Foi tudo tão inesperado. Mal sabia ela que depois de dois anos e sete meses iria rever João. Nunca, nenhuma vez, se falaram depois que brigaram.
Amor verdadeiro não morre, se materializa numa rosa do sertão, num pedaço de pão, num perfume lembrado, num CD que foi comprado. O amor está num sorriso estampado de quem volta feliz para casa, na certeza de encontrar sua amada.
Quando a personalidade autora se mistura com a própria poesia nascida na alma, há uma consumação, uma harmonia inabalável e uma identidade inquestionável.
Ahh!! O amor.
Quando acontece damos tudo de nós.
Vemos um ser perfeito.
Ficamos cegos, surdos, alheios as coisas ruins.
Tudo lindo, maravilhoso!
Mas quando abrimos nossos olhos, nos apaixonamos por completo, ou nos decepcionamos.
Ahh! O amor.
Quando o perdemos, acreditamos que não haverá outro maior.
E quando logo vemos, já estamos amando novamente, com tanta intensidade, que nem acreditamos que aquele que passou foi amor.
Ahh! O amor!
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