Confiar em Si Mesmo

O primeiro passo para conhecer-se é desconfiar de si mesmo.

O homem, em sua arrogância, pensa de si mesmo como uma grande obra, merecedora da intervenção de uma divindade.

O mais importante para o homem é crer em si mesmo. Sem esta confiança em seus recursos, em sua inteligência, em sua energia, ninguém alcança o triunfo a que aspira.

Sem amor por si mesmo, o amor pelos outros também não é possível. O ódio por si mesmo é exatamente idêntico ao flagrante egoísmo e, no final, conduz ao mesmo isolamento cruel e ao mesmo desespero.

Quem ensina a si mesmo tem um tolo como professor.

Passa-se a acreditar naquilo que se repete frequentemente para si mesmo, quer seja verdade ou mentira. Isso passa a ser um pensamento dominante na mente.

Não é o sofrimento das crianças que se torna revoltante em si mesmo, mas sim que nada justifica tal sofrimento.

Agradar a si mesmo é orgulho; aos demais, vaidade.

Pergunte a si mesmo: A minha atitude vale a pena ser imitada?

É tão difícil observar-se a si mesmo quanto olhar para trás sem se voltar.

Pois se o eu é odioso, amar ao próximo como a si mesmo torna-se uma atroz ironia.

Nunca reaja emocionalmente às críticas. Analise a si mesmo para determinar se elas são justificadas. Se forem, corrija-se. Caso contrário, continue vivendo normalmente.

Quem peca, contra si peca; quem comete injustiça, a si agrava, porque a si mesmo perverte.

O homem sereno descobre em si mesmo a fonte da felicidade e do conhecimento, fonte que nunca seca.

É tão fácil enganar-se a si mesmo sem o perceber, como é difícil enganar os outros sem que o percebam.

Um homem pode ser tão grande quanto ele queira ser. Se você acredita em si mesmo e tem coragem, determinação, dedicação, iniciativa competitiva e se você está disposto a sacrificar as pequenas coisas da vida e pagar o preço pelas coisas que valem a pena, isso pode ser feito.

Criatividade é permitir a si mesmo cometer erros. Arte é saber quais erros manter.

O melhor modo de encontrar a si mesmo é se perder servindo aos outros.

Aquele que se analisou a si mesmo, está deveras adiantado no conhecimento dos outros.

Para cuidar de si mesmo, use a cabeça. Para cuidar dos outros, use seu coração.