Confiar em Si

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Autoconhecimento


"Seja consciente de si.

Transforme com cada gesto de empatia."⁠

Autoconhecimento


"Aprofunde-se em si mesmo.⁠"

O mundo parece chato quando você olha mais para ele do que para si mesmo.

Uma das maiores dores, talvez, seja cair em si.

Há quem detenha sapiência e ainda assim careça de sabedoria; mas todo sábio carrega em si a inteligência que floresce na prática da vida.

Quem guarda o evangelho só para si não é testemunha, é cúmplice do silêncio.

⁠Amar a si mesmo é um ato de poder. Empodere-se!

Você deve olhar pra dentro de si e não sofrer por alguém que não te ama mais.


Ele ou ela dá bom dia para outras pessoas, enquanto você ainda cria esperanças.


Deixe ir embora quem já não te pertence...

Ser autêntico não é nem questão de estilo. É ser singular, pois ama a si mesmo. Sem precisar provar nada, nem se equiparar a ninguém.

“A gentileza no falar revela a nobreza no ser; quem trata o outro com respeito eleva a si mesmo.”


Grate a todes educadis."🌻

“Doar tempo é oferecer a parte mais valiosa de si mesmo: atenção, presença e cuidado; é transformar minutos em significado, e ações simples em legados duradouros que cultivam relações, solidariedade e humanidade.”

Dominar a si mesmo é compreender que a mente humana é uma fera faminta por desejos, e que é preciso ser mantida em coleira firme alimentada de propósito, dominando suas emoções, quem não impõe regras ao próprio instinto tornará vítima dele, quem não disciplina os próprios pensamentos se tornará escravo das suas próprias ilusões.


Arnaldo(Faúna)

Vibrar por alguém é atrair vibrações pra si também.

Que cada um encontre, dentro de si, um pequeno refúgio de paz... um lugar onde só a voz de Jesus tenha espaço. É ali que descobrimos quem realmente somos:
filhos e filhas amados.

Sabe por que eu gosto da Lua?
Porque ela existe por si só.
Ela não precisa fazer nada
para ser reconhecida.


O mundo não precisa te conhecer
para você ser reconhecida.
E mesmo quando ninguém olha,
a Lua continua lá —
firme, silenciosa, inteira.


Eu também mudo de fase,
às vezes me escondo,
às vezes brilho demais.
Mas mesmo nas noites em que tudo desaba,
eu ainda sou eu.


Carrego sonhos que não são só meus,
e mesmo cansada, continuo existindo,
como quem promete luz
mesmo com o coração em sombras.


Porque, como a Lua,
eu também não deixo de ser luz
só porque o céu está nublado.


(esse foi meu primeiro poema e talvez último, não costumo escrever, mas eu achei necessário nesse momento, por que expressa bem o que sinto) .

"A maturidade nos oferece
a habilidade de reconhecer
o momento apropriado,
de ficar em silêncio
e saber quando
é essencial afastar-se."

Você é o AMOR DA MINHA VIDA! Disse a menina que não consegue amar a si mesma!

"O ruído te afasta de si mesmo — o silêncio te devolve."

O Fim da Espera: um Diário de Retorno a Si




Entre o Silêncio e o Reencontro – Diário de um Ciclo de Clareza


Hoje, dia 2 de novembro de 2025, encerro um ciclo que não é apenas sobre alguém, mas sobre o modo como aprendi a amar e a me ver dentro das relações. Este texto é uma forma de reconhecer o caminho que percorri entre a entrega, o medo, a espera e, por fim, o reencontro comigo mesma.


Escrevi uma carta, porque o que sinto só ganha sentido quando se transforma em palavras. Foi assim que me expressei com sinceridade e respeito, como sempre foi entre nós. Depois que escrevi, percebi que a carta não era apenas para ele, era para mim.


Era o fim de uma espera e o começo de uma escolha. Ela trazia, escondido nas entrelinhas, o recado que eu mesma precisava ouvir:


“Você pode sentir falta e, ainda assim, seguir.”


Percebo que o que mais me doía não era a ausência dele, mas o silêncio, o vazio de não saber o que se passa do outro lado, o eco de tudo o que ficou sem resposta.


O silêncio sempre foi o gatilho mais difícil para mim, talvez porque, na infância, quando eu pedia carinho, às vezes recebia afastamento. Meu corpo aprendeu a confundir amor com conquista e presença com merecimento.


Ele, com sua forma contida e distante, acabou ativando exatamente essa antiga ferida. Mas, ao mesmo tempo, me mostrou o espelho que eu precisava ver: “Não posso mais tentar provar que mereço amor.” O amor precisa fluir de forma natural, recíproca e leve.


Hoje, olhando para tudo isso, percebo que o vínculo que criamos foi, sim, importante, mas talvez tenha sido importante para me ensinar o que é amar sem desaparecer. Não preciso mais ser a mulher que espera, que entende tudo e que se encolhe para caber. Posso ser a mulher inteira, a que se entende, se cuida e se escolhe.


O silêncio dele, por mais dolorido que tenha sido (e que ainda possa ser, por enquanto), me empurrou de volta para mim. E agora, o que antes era vazio começa a se transformar em espaço, um processo que está se tornando um lugar de paz, autonomia e descanso da alma.
Não sei o que ele vai fazer, e talvez nunca saiba. Mas sei que eu fiz o que precisava ser feito. Falei com clareza, com verdade e com amor, e isso é o que me permite caminhar sem arrependimentos.
Hoje, o que fica é uma frase simples, mas que carrega toda a maturidade dessa travessia:


“Eu posso sentir falta, e ainda assim, seguir.”


Evoluir e mudar padrões requer muita coragem, pois dói, e dói muito.
Você retira tudo aquilo em que acredita ser, remove o véu, as camadas, desfaz-se da única identidade que um dia conheceu, daquilo que aprendeu por uma vida inteira. E, quando começa a entender o que é realidade em vez de utopia, a briga entre mente e coração, que antes era enorme, vai diminuindo, porque o entendimento começa a tomar forma. A razão diz que você fez o certo, mas o corpo ainda entende como errado e leva um tempo para absorver toda essa mudança.


O que prevalece é a decisão de manter o impulso da mudança. Decisão é decisão, e devemos agir de acordo com o que escolhemos. E, neste caso, escolhi a mim. Mesmo que, às vezes, o reflexo pareça dizer que tudo isso ainda é errado, eu sei que não é. O amor-próprio está ligado a parar de se perder e de se anular diante do outro.
O mais difícil nisso tudo? É que sabemos o que devemos fazer… Mas o mais importante é entender que tudo muda quando alguma coisa muda, e eu estou mudando.Não sou mais a fada madrinha. A varinha de condão quebrou, e agora a magia só pode ser interna, não externa.


Se ainda tenho espaço para o amor?


Claro que sim.


Se eu o amaria intensamente?


Claro que sim.


Mas não mais do que me amarei de hoje em diante.


Ana Cláudia Oliver- finalizado em 06/11/2025

UM CONTO ITALIANO🇮🇹



As colinas da Toscana ondulavam sob a luz prateada da lua, como um mar silencioso de vinhedos. O ar tinha cheiro de alecrim e uvas maduras quando Giulia, filha de viticultores, atravessou o campo carregando um pequeno caderno de couro preso ao peito.


O caderno não era dela. Era do avô, morto há poucos meses — o homem que guardava segredos tão antigos quanto as oliveiras que cercavam a casa da família.


Giulia só o encontrara naquela tarde, escondido dentro de uma gaveta trancada.


Quando chegou ao topo da colina, avistou Marco, o restaurador de igrejas que trabalhava na vila vizinha. Ele estava sentado no muro de pedra, observando o brilho da lua sobre os vinhedos.


— Non riesci a dormire? — perguntou ele.


Giulia respirou fundo e mostrou o caderno.
— Encontrei isto… e acho que há algo aqui que meu avô queria que eu descobrisse.


Marco se aproximou, curioso. Giulia abriu o caderno e revelou um desenho: um mapa simples, feito a carvão, marcando um ponto entre duas fileiras de cipestres. Ao lado, havia apenas uma frase:
“A verdade floresce apenas à luz da lua.”


Intrigados, caminharam até o local indicado. Quando chegaram, perceberam que o chão estava mais solto ali, como se alguém tivesse cavado recentemente.


Marco ajoelhou-se e removeu a terra, descobrindo uma caixa de madeira antiga. Giulia abriu com as mãos trêmulas.


Dentro havia cartas — dezenas delas — escritas pela avó de Giulia para um homem cujo nome ela nunca ouvira antes: Alessandro.


Em cada carta, uma história de amor proibido.
Em cada frase, a dor de ter escolhido um casamento arranjado em vez do homem que realmente amava.


Giulia engoliu seco.
— Minha avó… ela nunca falou disso.


Marco colocou a mão no ombro dela.
— Talvez ela tenha querido que você soubesse agora. Para entender que a vida é curta demais para esconder sentimentos.


Giulia levantou o rosto na direção da lua. As colinas pareciam sussurrar histórias antigas.


Ela olhou para Marco, percebendo naquele instante algo que tentava ignorar há meses:
os sentimentos que cresciam entre eles, silenciosos como as noites toscanas.


Marco sorriu, suave.
— La luna custodisce segreti… ma rivela anche ciò che conta davvero.


E ali, sob o luar da Toscana, enquanto as cartas antigas balançavam ao vento, um novo segredo começou a nascer — não para ser escondido, mas para ser vivido.