Com o Tema Filho de Peixe Peixinho e
…“Naquela mesma noite escrevi minha primeira história…era um pequeno conto meio soturno sobre um homem que encontra um cálice mágico e fica sabendo que, se chorar dentro dele, suas lágrimas vão se transformar em pérolas. Mas, embora tenha sido sempre muito pobre, ele era feliz e raramente chorava. Tratou então de encontrar meios de ficar triste para que as sua lágrimas pudessem fazer dele um homem rico. Quanto mais acumulava pérolas, mais ambicioso ficava. A história terminava com o homem sentado em uma montanha de pérolas, segurando uma faca na mão, chorando incosolável dentro do cálice e tendo nos braços o cadáver da esposa que tanto amava…
… sacudi Hassan, para acordá-lo, e perguntei se queria ouvir uma história…Li a história para ele na sala de visistas, perto da lareira de mármore…Hassan era o público perfeito, em todos os sentidos: inteiramente absorto na narrativa, a expressão de seu rosto ia se modificando de acordo com os tons que a história ia assumindo. Quando li a ultima frase, ele fez com as mãos o gesto do aplauso sem som.
- Mashallah, Amir jan, bravo!- disse ele radiante.
- Gostou? – indaguei eu, esperando sentir pela segunda vez o sabor, e como era doce, de uma apreciação positiva.
Hesitou um pouco , então, como se estivesse prestes a acrescentar algo. Pensou bem as palavras e pigarreou.
- Mas posso perguntar uma coisa sobre a história? – indagou envergonhado.
- Claro.
- Bem…- principiou ele, mas logo parou.
- Pode falar, Hassan – disse eu. E sorri, embora, de repente, o escritor inseguro que havia em mim não subesse muito bem se queria ou não ouvir o que ele tinha a dizer.
- Bem… - recomeçou ele – o que eu queria perguntar é por que o homem matou a esposa. Na verdade, por que ele precisava estar triste para derramar lágrimas? Será que não podia simplesmente cheirar cebola?
Fquei pasmo. Um detalhe como esse, tão óbvio que chegava a ser absolutamente estúpido, não tinha me ocorrido. Movi os lábios sem emitir som algum. Parecia que na mesma noite em que eu tinha aprendido qual era um dos objetivos da escrita, a ironia, ia ser apresentado também a uma de suas armadilhas: os furos da trama. E, entre todas as criaturas do mundo, Hassan é que foi me ensinar isso. Hassan que não sabia ler e nunca tinha escrito uma única palavra em toda sua vida.
"Este povo, que andava nas trevas, viu uma grande luz", afirmou o profeta Isaías, "aos que habitavam na região da sombra da morte, nasceu-lhes o dia."
Posso responder resumidamente: o homem só é feliz se puder desenvolver e utilizar todas as suas capacidades e possibilidades.
Portanto, toda e qualquer decisão unilateral deve ser recusada. Se Aristóteles vivesse hoje, talvez ele dissesse que a vida de uma pessoa que só cultiva o corpo é tão unilateral - e portanto tão lacunosa - quanto a vida de outra que só usa a cabeça. Ambos os extremos são expressão de um modo errado de viver a vida.
Sometimes we’re on a crash collision course and we just don’t know it. Whether it’s by accident or by design, there’s not a thing we can do about it.
Não se trata de tocar
bem ou mal, é como
se sente a respeito do
que você toca.
O importante é sentir
a musica que toca.
Acho que o presente é o que importa, não o passado! O passado tem que sumir. Se tentarmos manter vivo o passado, acabamos, penso eu, por distorcê-lo. Nós o vemos de maneira exagerada... é uma perspectiva falsa.
Eu sei que você ama muito uma pessoa. Todas as pessoas percebem isso, até aquelas que não fazem a menor questão de perceber. O problema é que você não está com essa pessoa, e queria muito estar, por mais que você jure por todas as coisas que não, queria estar junto! E aquilo começa a te corroer, você faz de tudo, faz coisas que se arrepende e aprende com isso, mas não consegue colocar em prática o que aprendeu, e nem teria aprendido, se não tivesse passado por isso, mas quer colocar aquilo em prática a todo custo! Se te perguntassem qual a data que você gostaria de voltar no tempo, saberia exatamente todos os pontos que voltaria, e corrigiria as besteiras que fez, mas sabe que isso é impossível, e fica se lamentando, dia após dia, do que fez. Até que um dia, percebe que não tem mais o controle da situação e se desespera! Mas simplesmente não há nada! Absolutamente nada a fazer. E você deseja parar de gostar, e fica tentando e tentando, mas não sabe o que fazer, tudo que faz pra esquecer, piora! Mas ao mesmo tempo em que quer esquecer, não quer! Por quê? Ninguém sabe, talvez tolice, talvez esperança, talvez seja um sentimento muito grande para ser suprimido assim tão facilmente. E o aperto no seu peito fica lá constantemente, durante o dia todo, aquela dor física. Você acha que vai morrer, até coloca a mão no peito algumas vezes, como se isso fosse aliviar em alguma coisa, mas ele não passa. Você depois de tanto tempo, acaba se acostumando com a dor, e ela fica ali. Um dia até aprende a controlá-la, mas ela não sai de lá. Se ficar, mesmo que por um segundo desatento, a dor aparece e volta para o seu peito. Toda vez que ela surge, parece que está mais forte, você sempre acha que quando ela vem, não vai conseguir controlá-la. O que acontece é que, na verdade, cada vez você vai ficando mais forte, mas tudo tem o seu preço, quanto mais forte fica, mais frio também, mais difícil é alguém conseguir chegar perto, porque quanto mais frio você é, mais frieza transmite pra quem está à sua volta. As pessoas, na verdade, não estão procurando por frio, sabia? Elas querem é um aconchego quente e confortável, e não um cubo de gelo duro.
O Preço de Uma Lição
Dos que conheço, os únicos artistas pessoalmente agradáveis são os maus artistas. Os bons artistas existem apenas no que fazem e, por conseguinte, são absolutamente desinteressantes no que são. Todo grade poeta, de verdade, é, de todos, a criatura mais sem poesia. Os poetas inferiores, entretanto, são fascinantes. Quanto piores forem suas rimas, mais pitorescos parecem. O simples fato de publicar sonetos de segunda categoria faz de um homem uma pessoa assaz irresistível, pois ele vive a poesia que não consegue escrever, enquanto os outros escrevem a poesia que não ousam vivenciar.
Seu futuro ainda não foi escrito. O de ninguém foi. Seu futuro é o que você fizer dele.
(Dr. Emmett Brown)
O amor resume inteiramente a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado.
Feliz aquele que ama, porque não conhece nem a angústia da alma, nem a miséria do corpo; seus pés são leves e vive como que transportado para fora de si mesmo.
(...)no seu início o homem não tem senão instintos, e aquele, pois, em quem os instintos dominam está mais próximo do ponto de partida que do objetivo. Para avançar em direção ao objetivo, é preciso vencer os instintos em proveito dos sentimentos, quer dizer, aperfeiçoar estes, sufocando os germens latentes da matéria.
Os instintos são a germinação e os embriões do sentimento; eles carregam consigo o progresso, como a bolota encerra o carvalho, e os seres menos avançados são aqueles que, não se despojando senão pouco apouco de sua crisálida, permanecem escravizados aos instintos."
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