Colhendo os Frutos Poema
Seja o seu espelhar. Um reflexo de luz para a Vida. Sabemos não sermos perfeito. Mas podemos emanar luz e alimentar os corações dos nossos irmãos. Quanto mais luz Você reflete, mais leve fica seu espirito. E as densas brumas dos pensamentos sombrios. Vão se desfazendo como nuvens. E; de repente; Você fica tão leve. Que sente , que poderia, até voar. E assim o Amor se faz. E as coisas verdadeiras acontecem e permanecem em sua Vida. Como recompensa. transformando cada vez mais o seu Viver..
marcos fereS
Fascínio
Lugar onde o ego se enrijece.
E nada mais, consegue chamar a atenção.
E a curiosidade, a vontade de possuir
Tudo e a todos, dá lugar a uma doentia,
Forma de estar.
Tudo o mais. Fica parado.
Dependendo da força que impulsiona,
A vontade fascinada.
Apenas se move em direção,
Daquele foco em que está presa.
E só consegue se libertar com o
Tempo. A vontade fascinada
É o grande aprisionador dessa era.
A visão e audição condicionado ao
Estado de belo e conforto.
Paralisa outras funções dos sentidos.
Daí a necessidade. Da Realidade
Permeando, os pensamentos considerados
Sensatos. Porque; para se fascinar, e viciar.
É rápido. Principalmente, para quem já
Nasceu nesta geração. O mundo se torna
Um imenso sonho. E a Vida apenas um filme,
Que se repete, em infinito epílogos.
Sagas, e episódio. Como; por milagre.
No próximo episódio. Os problemas
Vão se resolver. Mas não é isso.
A mente está em alta ilusão.
O vício, está instalado.
E a Vida prisioneira, em um
Quadrado , cheio de imagens e sons.
Inspira , que todos são verdadeiros
Artistas e importantes.
Mas, a Realidade; sempre foi difícil.
Por isso, salvávamos as consciências infantis.
Geração infantilizada. E tudo termina em X.
Depois, somente, arquivos, de um mundo que
Existiu. E que ficou enterrado nos escombros
Da sociedade em que o homem reinou por
Uns tempos.
Progesterona. Não é mais a força que manda no Mundo.
Mas a força da mente.
Porem ela encontra-se fascinada em frente ao espelho,
Que a colocaram. E precisa acordar , o quanto antes
Para a Realidade da Vida.
Senão o passar do tempo, será como um filme,
Assistido várias vezes, e que não encontra
Continuação. E a sensação de tédio,
É inevitável. Porque esqueceu a forma
De redescobrir o mundo a sua volta.
Marcos fereS
Procissão a esmo
Vejo os seguidores e vou junto.
Não pergunto do que se trata.
Apenas sigo os passos.
A quem eu sigo?
E o que eu persigo
Nesta procissão a esmo?
Castelo de Areia
Esquecimento estendido.
O cheiro do sofrível,
Lançados há Natureza.
Batem as porta dos palácios.
E, as pontes elevadiças,
Não contem o cheiro
da humanidade lançadas e
esquecidas a própria sorte.
E, nem todos os tesouros ou
Arsenais.
Contem inimigo em comum,
tão Poderoso.
Que por ironia;
Pequeno e invisível.
Trazendo a luz,
No porão.
Aos tigres de papel
E nem por isso. Menos humano.
Que não escolhe , classe , raça
Ou gênero. E mistura-se,
Para realizar suas atribuições.
Despertando a humanidade adormecida.
Sentimentos de cuidados esquecidos.
Lembranças do que;
O humano não é gasto.
É investimento.
A Vida é mais importante.
Do que qualquer riqueza,
Supremacia de classe.
E direitos de nascimento.
Nenhum privilégio pode ficar,
Contido em fronteiras, casas e muros
De contenção.
Nenhuma conforto.
Justifica ou restitui o equilíbrio
Arrancado a fórcipes da Natureza.
E que; são características inerentes
Da Vida que habita esse planeta.
E que em determinado tempo.
Constituiu-se da ideia de humanidade.
Marcos fereS
(em tempo de corona vírus)
...
E Se meu olhos não encontrarem mais os seus
E Se minhas mão não cruzarem mais à tuas
E Se o tempo me colocar na direção oposta a tua
E não poder mais te encontrar...
Orgulho, barulho do ego
Tô cego, mergulho e rezo
Tô certo, e na reza eu peço pra não ser raso
Se for um tropeço, Deus, encerra o caso
Pensamentos meus contigo eu caso
Sentimento é amigo mas fiz um descaso
Criei um caso sério com essa razão
Então eu me enterro nessa solidão
Errei e erro em cada paixão
Sinto que assim serei até meu caixão.
O amor quando chega
a gente o segue
e vai até à Terra do Nunca
e se for preciso outros mundos
a gente concebe.
O amor é uma ideia que um bêbado teve, sentado no boteco em que é freguês.
As ideias dos bêbados são ótimas... Sempre dão certo enquanto dura a embriaguez.
Quando o porre passa, a ideia perde o encanto... Vem a triste realidade outra vez.
Então, antes que meu porre passe e a realidade venha de vez... Garçom, desce mais uma dose dupla e sem gelo, aqui na mesa seis!
Para aquele que se preocupa com o tempo do amor... para aquele que vive fantasiando e prometendo amor eterno... Para esse, o "para sempre" um dia acaba.
Já, para aquele que sabe que amor não é coisa de tempo... para aquele que decide amar a cada novo "hoje"... Para esse, o "para sempre" um dia chega.
É fogo ardendo em chamas
É chama virando brasa
É brasa virando cinza
É cinza virando poeira
É poeira que o vento leva
Agora,
No chão não há brilho
No chão não há chama
No chão não há calor
Só restou a marca de um incêndio.
A marca de um incêndio
Que enquanto estava queimando
Também estava se apagando
Amor não é fogo
Amor não queima
Amor não apaga
Amor não vira cinzas
Amor aquece como o fogo
Amor brilha como a chama
Mas amor não é fogo
que se apaga e vira pó.
Dramática limitação
Minha poesia é dramática,
acatafasia de temáticas vividas,
ama sucessão de ideias repetidas,
limitadas pela gramática...
Sentimentos em forma enfática,
exprimidos em frases batidas,
é osistema com suas medidas,
tornando minha poesia apática...
Assolado pela falta de instrução,
à insipiência, condenado estou,
ainda assim, sigo na contramão...
Incomodando,por todo lugar onde vou,
indesejável anticlimax de talobjetivação,
umgoleiro, a voar na bola e evitar o gol.
Soneto de realidade
Outra vez uma história mal contada...
E acada frágil argumentolançado,
quebro, como umvaso despedaçado,
retrato da minha alma machucada...
A decepção bruscamente instaurada...
O afeto assim se fez, menosprezado,
a confiança, este bem tão estimado,
destruída, implodida; reduzida a nada...
Humilhado, sem ter tidoo ônus de errar,
iludido, perdido no limbo desse ínterim,
até sentir o açoite da traição aestalar...
Respiro consternado, perante o fim,
quizera eu, apenas a utopia de amar,
sem que fosse usado isso, contra mim.
Cantilena
Minha vida é mesmo tediosa,
é uma sucessão de mal-entendidos,
tantos amores não correspondidos,
é uma experiência dolorosa...
Realidade pouco gloriosa,
de vários fracassos assumidos,
infinitos sonhos mal-sucedidos,
triste vida, injusta e morosa...
Tal qual um filme de roteiro chato,
em que pouca coisa acontece,
me conduzindo ao tédio de fato...
E por isso meu coração perece,
tornando-me mais um poeta barato,
enquanto Deus de mim, se esquece.
Onicofagia
Nos limites mais extremos da tensão,
a assumir caráter destrutivo...
Tendo como berço cativo,
o tédio, a ansiedade e a depressão...
Válvula de escape em momentos de pressão,
tendo como princípio ativo,
um forte instinto auto-depressivo,
que nessas horas sobressai-se a razão...
A angustiante espera por definição,
acaba sendo o principal motivo,
até que enfim apareça uma solução...
Que venha modificar o ambiente apreensivo,
e então, os dedos doloridos de minha mão,
serão a prova, de que ainda estarei vivo.
O abstrato mito do silêncio absoluto
Um dia resolvi contemplar o silêncio absoluto,
queria saber o que estaria além de tudo o que escuto,
determinado contra os barulhos do mundo me isolei,
em um ambiente de total isolamento acústico tentei...
Surpreendentemente meu objetivo não pude alcançar,
impedido por sons sincronizados de meu respirar;
tomei fôlego, prendi a respiração, tentei novamente;
e percebi o quanto a tentativa se mostrava incoerente...
Talvez tal silêncio seja incompatível com a vida;
já que esta é movimento, respiração, pulsação;
estagnação vital é algo insustentável e sem medida...
Talvez a morte seja este silêncio em real definição...
Pois em vida não passa de sentença desmentida,
refutada por compassadas batidas; do meu coração.
Me condenaste ao limbo
Eu sou a página virada,
o sonho que não vingou,
a felicidade que acabou,
o tudo que tornou-se nada...
Sou a ironia velada
do momento que passou,
e da lembrança que restou,
sou a saudade jamais exaltada...
Triste dor... A sua indiferença,
me conduziu ao buraco em que estou.
Se de sua vida você me exclui
a inexistência do que outrora fui,
faz de mim o que agora eu sou...
Ausência, ausência; ausência.
Argucia
Sou um animal frágil e pouco competitivo,
sou um cidadão pobre e sem influência;
sou mais um ignorante subnutrido,
e não bastasse minha própria miséria,
ainda sou um perdedor por excelência...
Mas de minha realidade sou consciente,
clássico exemplo de humano angustiado,
as vezes agindo de forma incoerente...
Por vezes deprimido, por vezes irado;
no fundo, no fundo... Um pobre coitado.
Defeitos me conduzem a beira da imperfeição,
sou falho; e por isso mesmo sou humano...
Pois onde somente o mais forte sobrevive,
onde não há espaço para compaixão e delicadeza;
ser humano é subverter as próprias leis da natureza.
Auto-prazer
O ser humano faz da busca por prazer obsessão,
contraria a si próprio, suporta dor e até humilhação,
sofre, se reprime, se acovarda por medo da rejeição,
negaceando instintos básicos dessa humana condição...
Machos e fêmeas tem o sexo como inerente destinação,
onipresente inconscientemente como segunda intenção,
sutilmente camuflado em meio a cinismo e dissimulação,
e quando naufraga no eterno jogo da sedução...
O instinto reprimido sobressai entrando em ebulição,
e o desejo intransigente tem como única solução,
aliar-se ao poder realizador de nossa imaginação...
Um pseudo prazer em que o orgasmo põe fim a ilusão,
nos atirando de volta abruptamente em uma explosão,
a estatelar-se pateticamente na realidade da frustração.
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