Coleção pessoal de Zayle

1 - 20 do total de 45 pensamentos na coleção de Zayle

Quando a gente deixa de amar e começa a compreender


Existem momentos na vida em que o amor não acaba — ele se transforma.
E não é porque o outro mudou, se afastou, traiu, perdeu a cor.
É porque, pela primeira vez, a gente abre os olhos de dentro.


Percebe que o que chamava de amor era, na verdade, medo de ficar só.
Que o que chamava de saudade era apego ao que feriu.
Que o que chamava de intensidade era carência fantasiada de destino.


E aí, algo muda.


Já não é mais sobre conquistar, nem sobre provar.
Não é mais sobre ser vista, nem escolhida.
Não é mais sobre ter razão, nem vencer discussão.


É sobre reconhecer os ciclos internos que o corpo já vinha avisando.
É sobre honrar a alma que já estava cansada de ser rebaixada em troca de migalhas.
É sobre olhar no espelho e saber:
“Eu não preciso ser amada pra saber quem sou. Eu preciso ser inteira pra reconhecer o que é amor.”


E então a gente percebe:


Aquele “eu te amo” que mexia com a gente
mexia muito mais com o ego
do que com a essência.


E que a saudade dele ou dela
não era de quem a pessoa era,
mas de quem a gente queria acreditar que ela poderia ser.


E aí vem a virada.


Quando a gente deixa de amar como dependência.
E passa a compreender como consciência.
Quando o desejo deixa de ser “volta pra mim”
e se torna “se encontre, por favor”.


Porque o verdadeiro amor — o amor final —
não é aquele que força reencontros,
mas o que deseja cura.
Mesmo que seja longe daqui.


E quando isso acontece, não dói mais.
Não arde mais.
Não prende mais.


Só devolve paz.


Porque o amor que fica,
depois que o apego vai embora,
não é sobre posse —
é sobre presença.

Sobre Amor


Amor não era apenas fogo,
Era também janela aberta, chão de jogo.
Era a brisa que entra e não se explica,
Era cama, lençol, poesia que fica.


Nos cantos da casa ecoavam risos,
Nos tapetes da vida, sonhos indecisos.
Era o café que espera pela manhã,
Era a mão que acalma, não só a chama vã.




Amor não é só brasa que queima,
É chão que sustenta, é lar que te chama.
Entre paredes e versos, encontramos a calma,
Entre sussurros e abraços, respiramos a alma.




Não era tempestade, nem relâmpago que corta,
Era música suave, chuva que importa.
As janelas rangiam como livros antigos,
Histórias guardadas em sorrisos e perigos.


Era o silêncio que fala, e a noite que escuta,
Era fogo que ilumina, mas também a escuta.
No relógio da vida, marcava lento o tempo,
Era lar em cada gesto, era amor em movimento.


Amor não é só brasa que queima,
É chão que sustenta, é lar que te chama.
Entre paredes e versos, encontramos a calma,
Entre sussurros e abraços, respiramos a alma.




E se o mundo lá fora insiste em ruir,
Dentro de nós, a chama não deixa sumir.
Entre livros, lençóis e acordes de violão,
Amor é abrigo, é casa, é coração.




Amor não é só brasa que queima,
É chão que sustenta, é lar que te chama.
Entre paredes e versos, encontramos a calma,
Entre sussurros e abraços, respiramos a alma.

Vai...


Se você for que vá de inteiro
Não deixe a metade na minha mão
Não leve os gritos e os exageros
Leva só o que ainda tem razão


Não fuja de mim, não fuja de você
Vai que se encontra no meio do mato
Vai que se cura, vai que se vê
Vai que descobre o amor no exato


Porque amor que sufoca não é amor
É um espelho quebrado, é um favor
E eu não vou mais mendigar atenção
Eu quero paz no meu coração


Vai, vai, vai do teu jeito, do teu tempo
Vai, mas não finge que não dói nem que nunca mais
Vai, mas se um dia voltar, que volte em paz
Não com culpa nem com tanto faz
Mas com alma limpa e olhos iguais


Não quero te ver tentando esquecer
O que o coração nunca esqueceu
Você me ama, eu sei, sem querer
Mas o que dói em ti não é mais meu


Você tentou me ferir com silêncio
Mas meu silêncio virou oração
Você gritou pra chamar atenção
E eu respondi com evolução


Porque quem se conhece sabe parar
De repetir o que só faz sangrar
Eu escolhi não sangrar por nós
Escolhi crescer com minha própria voz


Vai, vai, vai do teu jeito, do teu tempo
Vai, mas não finge que não dói nem que nunca mais
Vai, mas se um dia voltar, que volte em paz
Não com culpa nem com tanto faz
Mas com alma limpa e olhos iguais


Vai curar tua criança ferida
Vai dizer pra ela que tá tudo bem
Vai entender que o amor não é prisão
Nem um jogo que alguém perde ou tem


E se no meio do caminho você lembrar do meu carinho
Que isso seja só farol e não mais o teu ninho
Vai, mas leva contigo o que aprendeu
Que o amor só é real quando a livre é teu


Vai, e se a vida quiser que a gente se reencontre um dia
Que seja leve

Se meu silêncio te desconcerta, é que minha essência não é porta aberta.

Trapézio


No palco vazio da minha memória
um sopro acendeu teu nome no ar
era só ensaio, mas virou história
um tropeço da alma querendo cantar.


Te mandei um áudio, foi quase oração,
palavras nuas, sem máscaras, sem véu,
teu silêncio virou multidão
meu peito virou carrossel.


E eu danço sozinha no circo da vida,
meu coração é trapézio sem rede.
Se não me seguras, não é despedida,
é voo de quem já não teme a queda.


Tua resposta foi espelho quebrado,
metade verdade, metade invenção,
um truque barato de ator ensaiado
pra esconder do público a contradição.


Mas eu não sou plateia perdida,
nem boneca esperando aplauso.
Eu sou corda bamba erguida,
sou estrela cadente que risca o espaço.


E eu danço sozinha no circo da vida,
meu coração é trapézio sem rede.
Se não me seguras, não é despedida,
é voo de quem já não teme a queda.


Entre palhaços, luzes e cortinas,
aprendi que a solidão é camarim.
E quem não sabe ler suas próprias linhas
não pode escrever um final em mim.


Hoje desamarro as fitas do destino,
não carrego amarras, nem cordéis.
Se um dia tua alma buscar o caminho,
vai me encontrar voando em outros papéis.

Despertar da Almas

Despertei no suspiro do tempo,
No silêncio que dança no vento.
A razão se calou num momento,
E o amor se fez meu fundamento.

Vi verdades guardadas na pele,
Como cartas que a vida revela.
Cada lágrima antiga é pincel,
Desenhando a alma mais bela.

É no caos que a alma acorda,
Feito flor que rompe a borda.
Não se ensina, não se força,
Ela vem, quando a dor se entorta.
Despertar é renascer do nada,
Com o peito em paz e a mente alada.


Já fui sombra, já fui tempestade,
Hoje abraço a minha verdade.
Caminhando com leve vontade,
Sou poema em plena liberdade.

As correntes viraram canções,
Os espinhos, sutis orações.
Cada queda, um degrau no caminho,
Cada dor, um abraço sozinho.


É no caos que a alma acorda,
Feito flor que rompe a borda.
Não se ensina, não se força,
Ela vem, quando a dor se entorta.
Despertar é renascer do nada,
Com o peito em paz e a mente alada.


E o que era peso virou asa,
E o que era chaga virou brasa.
O que era medo, agora é dança,
No compasso da esperança.


É no caos que a alma acorda...
Despertar... é luz que transborda.

O Circo das Almas Desfiadas

Entre cortinas de sonhos rasgados,
Dançam palhaços, desalmados,
Com lágrimas de prata e pés no abismo,
Cada passo é um cisma, um paradoxo no ritmo.


O trapezista voa e se esquece do chão,
Enquanto a plateia aplaude a sua própria ilusão,
E o mágico, velho e sábio, só ri,
Porque sabe que a fuga também é um fim.


Ôô, quem dança no fio da lâmina fria?
São almas desfiadas na melodia,
O palco é um espelho, o show nunca para,
E a vida? Só uma luva de cara pintada!


O equilibrista bebe o vinho da vertigem,
Enquanto o domador dorme com seus leões de estimação,
A bailarina gira num compasso de eternidade,
Seu tutu é feito de tinta e saudade.


E o coringa, ah, o coringa!
Faz piada da própria sina,
Entre cartas marcadas e risadas falsas,
Ele é rei, é peão, é a própria casa.


Ôô, quem dança no fio da lâmina fria?
São almas desfiadas na melodia,
O palco é um espelho, o show nunca para,
E a vida? Só uma luva de cara pintada!


Quando as luzes se apagam e o pó vira poema,
Restam os versos, o eco de uma arena,
E quem ouvir seu próprio riso no escuro,
Saberá que o truque sempre foi o mundo, puro.

⁠Equilibrista de Mim


Eu visto a pele da metamorfose,
Desfaço as tramas, refaço o meu cais.
Num gesto breve, dissolvo as hipnoses,
Sou cais de vento, sou riso fugaz.

Nos bolsos trago um punhado de estrelas,
E versos soltos, de cor e cetim.
Se o mundo pesa, eu aprendo a vencê-las,
Com asas feitas de sonho e de fim.

Vem, me acompanha no passo da sorte,
Que a vida é ciranda de se reinventar.
Se a dor me visita, eu danço mais forte,
Pra sombra entender que não vai me parar.

Tecendo rimas de pólen e aurora,
Transcendo os mapas que o medo traçou.
Se o peito sangra, eu canto sem demora,
Que até ferida se faz flor, se eu sou.

Na corda bamba da minha esperança,
Equilibrista de mim, sem final.
Entre o abismo e o sopro da criança,
Eu me refaço de forma vital.

Se for pra cair, que seja em poesia,
Se for pra sumir, que eu suma em canção.
O riso é remendo, é luz, é magia,
Que costura o mundo na palma da mão.

Vem, me acompanha no passo da sorte,
Que a vida é ciranda de se reinventar.
Se a dor me visita, eu danço mais forte,
Pra sombra entender que não vai me parar.

⁠sonhar também é profissão.

⁠O Mundo Cabe Num Balão


Pintei o céu com lápis de esperança, brinquei de nuvem, de estrela e de criança. No chão de giz, desenhei uma andança, com passos leves, dançando na lembrança. Fiz do relógio um pião de algodão, o tempo gira feito um coração. Abri a tarde com chave de ilusão e fiz do vento uma doce canção.

O mundo cabe num balão se a gente sopra com emoção. Colora o dia com invenção e deixa o riso em explosão. Pula, roda, gira, mão na mão, brinca comigo nessa canção.

No livro velho achei um passarinho, voava alto, mas pedia um ninho. Levei no bolso um verso tão fininho e dei pra ele um céu de pergaminho. Vi uma fada de chinelo e laço, soltando sonhos no espaço do abraço. Cantava o mundo com tanto compasso que até tristeza dançava no passo.

O mundo cabe num balão se a gente sopra com emoção. Colora o dia com invenção e deixa o riso em explosão. Pula, roda, gira, mão na mão, brinca comigo nessa canção.

Se você piscar o olho, vira pirata. Se fechar os dois… a alma já salta. No balanço do sonho, tudo se trata… até o medo dança, de sandália e gravata.

O mundo cabe num balão se a gente sopra com emoção. Colora o dia com invenção e deixa o riso em explosão. Balão no céu, pé no chão, sonhar também é profissão.

Fresta do Infinito


Sou verso solto na dobra do tempo,
Rasgando o silêncio com doce lamento,
Na dança da brisa que afaga o cimento,
Sonho acordado num breve momento.

Espelho quebrado reflete universo,
Em cada estilhaço um poema disperso,
O caos é harmônico, quase subverso,
No peito, um abismo de canto reverso.


E se eu for só fresta do infinito,
Luz que escapa, mesmo em grito aflito,
Me despeço do que nunca dito
E abraço o mundo no que acredito.


Carrego perguntas no bolso rasgado,
Respostas me fogem num tom disfarçado,
Sou verbo no cio, desejo alado,
Nas entrelinhas do não-declarado.

Faço da dor um bilhete encantado,
Do riso, um abrigo improvisado,
E sigo, ainda que despedaçado,
Com alma em festa e corpo cansado.


E se eu for só fresta do infinito,
Luz que escapa, mesmo em grito aflito,
Me despeço do que nunca dito
E abraço o mundo no que acredito.


Não me contenha em moldura ou muro,
Sou tempestade no traço mais puro,
Entre o delírio e o sonho mais duro,
Habita em mim o futuro inseguro.


No trapézio dos dias, me jogo sem medo,
Não por coragem, mas por segredo,
Porque viver é poema sem enredo
E amar… é se despir sem degredo.


E se eu for só fresta do infinito,
Deixa que a luz me tome por escrito,
Não peço paz, mas sim um conflito
Que me transforme em algo bonito.

Não peço paz, mas sim um conflito
Que me transforme em algo bonito.

⁠Não me contenha em moldura ou muro,
Sou tempestade no traço mais puro,
Entre o delírio e o sonho mais duro,
Habita em mim o futuro inseguro.

⁠Faço da dor um bilhete encantado,
Do riso, um abrigo improvisado,
E sigo, ainda que despedaçado,
Com alma em festa e corpo cansado.

⁠E se eu for só fresta do infinito,
Luz que escapa, mesmo em grito aflito,
Me despeço do que nunca dito
E abraço o mundo no que acredito.

⁠A vida tem um jeito cruel de nos testar, de nos fazer lidar com perdas que não esperávamos enfrentar tão cedo. Nos últimos três anos, eu me vi atravessando um mar de lutos que me transformaram profundamente. Perdi as duas avós que foram símbolos de carinho, histórias e laços familiares que nunca imaginei romper tão bruscamente. A partida da minha tia, uma mulher tão importante e presente na minha vida, deixou um vazio que ainda ecoa em cada memória que compartilhei com ela. Como se isso não bastasse, meu sobrinho, o primeiro filho da minha irmã, não teve a chance de respirar fora do ventre, vítima de um erro médico que não apenas tirou dele a vida, mas também roubou da nossa família a alegria de conhecê-lo.

Cada uma dessas perdas pareceu me arrancar um pedaço, deixando cicatrizes que ainda estou tentando entender e curar. O luto nunca é simples, mas a soma dessas despedidas inesperadas tornou meu luto algo complexo, quase avassalador. Aprendi que o tempo pode até ajudar a fechar feridas, mas ele não apaga as dores. Ele apenas nos ensina a conviver com elas, a acolher essas ausências como parte de quem somos.

E agora, enquanto ainda digiro essas ausências, me vejo lidando com um luto diferente, o luto de pessoas vivas. Perder minha família, minha ex-esposa, com quem compartilhei sonhos e tantos momentos, tem sido um tipo diferente de vazio, uma saudade daquilo que um dia foi e nunca mais será. A separação transformou minha relação com minha filha, em algo distante e dilacerante. Não é apenas a perda física, mas o fim de uma vida que eu planejei, a quebra de um lar que parecia ser minha âncora.

Viver sem minha ex-esposa e sentir a ausência da presença diária da minha filha tem sido uma batalha constante. Às vezes, é como se eu estivesse de luto por versões de mim mesma que não existem mais, por aquela vida que eu tinha como minha. O luto por uma família que se desfez é tão profundo quanto o luto pela morte, porque ele carrega a carga do amor que ainda existe, mas que não pode mais ser vivido da mesma forma.

Cada dia é um esforço para equilibrar o peso dessas ausências, para aprender a amar de longe, a deixar ir sem realmente esquecer. Tento encontrar força nas pequenas coisas, em cada conversa que ainda posso ter com Rebecca, nas memórias das pessoas que partiram, e na tentativa de me reconstruir diante de tanta perda. É um caminho árduo, mas eu sigo, mesmo que com passos vacilantes.

Quando o Amor Escolhe Perdoar: Entre a Dor, a Esperança e a Possibilidade de Mudança

Perdoar uma traição é uma das decisões mais difíceis que alguém pode enfrentar, pois envolve confrontar uma dor imensa, a quebra da confiança e o desafio de manter o amor por alguém que causou uma ferida tão profunda. O coração de quem perdoa muitas vezes se divide entre o desejo de continuar amando, o medo da vulnerabilidade e a esperança de que o outro possa realmente mudar. Esse processo de perdão exige uma força interior tremenda, além de uma disposição para reconhecer a complexidade da condição humana.

Continuar amando alguém após uma traição pode parecer um ato de sacrifício e teimosia para muitos, mas para quem vive essa experiência, é um reflexo de uma conexão profunda, um vínculo que nem mesmo a dor parece ser capaz de romper completamente. O amor, nesse caso, se torna um campo de batalha entre o desejo de reconstruir e o receio de se machucar novamente. Há uma mistura de fragilidade e esperança: acreditar que a pessoa que errou possa se redimir e que o relacionamento, embora transformado, tenha a chance de florescer de novo.

A esperança de que a mudança seja genuína é como segurar uma chama em meio a uma tempestade. A pessoa que perdoa se pergunta se a dor e a decepção poderão um dia ser substituídas por segurança e confiança. Haverá noites insones, pensamentos conflitantes, momentos em que o perdão parece um fardo pesado demais. Mas ainda assim, o amor insiste, e há um fio tênue de fé na capacidade humana de aprender com os erros e se tornar melhor.

No entanto, essa espera por mudança exige sabedoria. Não se trata de ignorar os comportamentos destrutivos ou de aceitar tudo em nome do amor, mas sim de reconhecer que o perdão verdadeiro também exige mudanças concretas e um comprometimento profundo de ambas as partes. Aquele que traiu precisa se dedicar ao processo de se reconquistar e de reconstruir, pedra por pedra, aquilo que destruiu. A mudança genuína não é apenas uma promessa, mas um conjunto de ações que mostram respeito, consideração e um esforço constante para se tornar a versão mais íntegra de si mesmo.

Por outro lado, quem perdoa precisa aprender a lidar com as cicatrizes. O perdão não apaga a dor, mas é um caminho para a libertação, uma escolha de não deixar que a mágoa consuma tudo. Amar alguém que falhou é reconhecer que o amor é imperfeito, mas também é buscar estabelecer limites que protejam a própria dignidade e saúde emocional.

Continuar amando é, então, um ato de coragem. É acreditar na possibilidade de que o amor pode ser maior do que o erro, mas também aceitar que, mesmo se a mudança não vier, o perdão foi um presente que você deu a si mesmo para se libertar do peso do ressentimento. É um lembrete de que, ao fim de tudo, você fez o que pôde, mesmo que o resultado final esteja além do seu controle. E talvez o maior aprendizado seja entender que o amor verdadeiro também inclui amar a si mesmo, mesmo enquanto espera o outro mudar.

⁠Amor e Paixão: Entre Promessas e Gestos

O amor e a paixão são sentimentos intensos e poderosos que movem a humanidade, inspirando gestos, palavras e emoções que marcam profundamente nossas vidas. Embora ambos estejam frequentemente interligados, eles apresentam diferenças cruciais, tanto em sua essência quanto na maneira como são expressos. Quando falamos de amor e paixão, abordamos questões complexas de como esses sentimentos se manifestam, seja através de palavras ou ações, e como eles impactam nossas relações e formas de pensar.

A paixão é um estado emocional arrebatador, geralmente marcado por uma energia intensa, um desejo fervoroso e uma certa urgência. É a fase em que tudo parece novo, deslumbrante e vibrante. As palavras de uma pessoa apaixonada são repletas de promessas, declarações extravagantes e juras de um amor eterno. No entanto, a paixão é volátil; ela surge com força, mas pode se dissipar com a mesma rapidez. O amor falado na paixão muitas vezes promete um “para sempre” idealizado, mas nem sempre encontra uma sustentação na prática.

O amor, por outro lado, é mais profundo e duradouro. Ele se constrói com o tempo, alimentado por compreensão, respeito e compromisso. Enquanto a paixão é como um incêndio descontrolado, o amor é uma chama constante, que requer cuidado e atenção para se manter acesa. No amor, as palavras também têm valor, mas é na prática que ele realmente se revela. O amor verdadeiro se expressa por meio de pequenos gestos cotidianos: o apoio incondicional, a presença nos momentos difíceis, o cuidado com os detalhes que passam despercebidos aos olhos de quem só conhece o amor falado.

Uma das principais diferenças entre o amor falado e o amor na prática está na consistência. As palavras podem ser grandiosas e cheias de emoção, mas sem ações correspondentes, elas se tornam vazias, promessas que soam belas, mas que carecem de fundamento. O amor na prática não precisa de adornos ou discursos elaborados; ele se manifesta silenciosamente no simples ato de estar presente, de entender as necessidades do outro e de construir uma vida em conjunto, mesmo diante dos desafios.

Pensar no amor e na paixão é refletir sobre a efemeridade de um e a constância do outro. A paixão nos faz sentir vivos, mas o amor nos dá segurança. A paixão nos impulsiona a sonhar, enquanto o amor nos convida a construir. O pensamento moderno muitas vezes valoriza o imediatismo da paixão, mas o amor, aquele que se revela na prática, exige paciência, maturidade e uma disposição contínua para cuidar do outro.

Por fim, compreender as diferenças entre o amor falado e o amor na prática é essencial para nossas relações. É a distinção entre prometer e agir, entre sentir e sustentar. Afinal, o amor genuíno não é apenas o que dizemos; é o que fazemos, mesmo quando ninguém está olhando, e é isso que o torna verdadeiramente eterno.

⁠Ser positivo é mais do que apenas ver o lado bom das coisas; é uma mentalidade que molda nossa percepção do mundo. Ao escolher abraçar o otimismo, encontramos força para superar desafios e encarar adversidades com resiliência. Ser positivo não significa ignorar as dificuldades, mas sim encontrar oportunidades de crescimento e aprendizado em meio às situações mais difíceis. É um compromisso diário de cultivar gratidão, esperança e uma atitude construtiva. Quando optamos por ser positivos, influenciamos não apenas nossa própria vida, mas também o ambiente ao nosso redor, espalhando luz e inspirando outros a fazerem o mesmo.

⁠Não desistir de seus sonhos é como navegar em um mar turbulento em busca de um tesouro precioso. No caminho, encontraremos tempestades, ondas altas e momentos de desânimo, mas é a persistência que nos mantém navegando. Cada desafio superado nos fortalece e nos aproxima mais do nosso objetivo. Lembre-se, é na perseverança que encontramos o verdadeiro valor da jornada e a doçura da conquista. Portanto, mantenha seus sonhos vivos, pois são eles que nos impulsionam a alcançar grandes feitos e a criar um legado que perdurará além de nós mesmos.