Coleção pessoal de yonnemoreno

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O linguajar dos povos existentes tem uma riqueza que nem todos reconhecem.

Voltar
É bom voltar pra casa
Na hora exata
Ver a paisagem
Do tipo colagem
O sol permanece
E sem tempestade
A brisa é fresca
E na face me beija
Cabelos aderem meu rosto
Fazendo um esboço
Ah! Vida de expectativas!
Voltar
É bom voltar pra casa
Meu carro desliza na rodovia
Na verdade
Minhas mãos sabem o que fazem
O entardecer chega de mancinho
No volante comando o caminho
Vou pro meu ninho
Carros passam como raios
E com os olhos eu assisto
Fiscalizo
Estou subindo
O vento fala ao meu ouvido
A tarde está se indo
Voltar
É bom voltar pra casa
Vejo curvas sinuosas
Mas não importa
Fixo nessa procissão
Dá uma impressão
O céu mais perto do chão!
Muralha de concreto verde
Estou nela
Sinto cheiro do verde
Que se mistura com a fumaça
Por mim carros grandes passam
Tem que ser assim
Continuo na velocidade presente
O frio é ausente
Estou cada vez mais distante do mar
Queria voltar
Nessa imensidão rolar
Ver o azul do mar
Eu amo o meu mar
Mas vou continuar
Voltar
É bom voltar pra casa
Sinto falta das danadas
Minhas filhas dedicadas
Sinto um pouco de frio
Minha pele erigiu
Aqui no rodo anil
Mário Covas varonil
Reflete o sol em minhas lentes
Raios explodem quentes
Como é bom o frio ausente
Voltar
É bom voltar pra casa
Beijar minhas filhas amadas
Andar pela calçada
Brincar na escada
Cuidar da minha casa
Voltar
É bom voltar pra casa!

Às vezes sentada comigo mesmo penso, como existem seres que não tem noção de ser amigo!

Sinto dó do ontem que na madrugada do hoje outrora se transformou. E o hoje dá passagem a lembranças do ontem que passado se tornou.

Nunca tive medo da tristeza
Muito menos da solidão
Mas depois que te perdi
Minha vida eu expeli
Você, meu Tuca e aí.
Ainda estás em mim

Eu sou San
Você São
Eu sou de Santos
Você de Paulo
Meu time é o Santos
O seu Caetano
Meu time tem Neymar
No seu só o mar
Mas no fundo o que importa
Que torcemos pra amar.
Paixão pra sempre vou te amar.

Palavras que brinco e rimas que digo. Nessas horas infinitas necessito do que sinto.

Cuidei de seus movimentos súbitos e violentos. Não queria que você fosse somente carne e espírito. Queria a sua supremacia.

Cometo falhas porque tenho defeitos. Cometo erros porque sou imperfeito. Viva vida que me atrai e excita!

Na verdade não sou poetisa ou escritora, muito menos travadora de uma mente sucessora. Entenda, sou somente um ser de alma sonhadora.

Saudade do moço
De rosto sem face
Saudade da fala
Daquela imagem
Menino dengoso de porte brilhoso
Moço bondoso te gosto seu bobo

Andando pelas ruas do Éden te encontrei.
Sorriso largo no rosto eu registrei
No esboço satisfeito sussurrei
Bermuda branca anunciando a paz
Seu semblante tranquilo se faz
Ah! Você está bem.
Entre murmúrios hem
E conversas do bem
Nos despedimos meu bem
Lá no lar do Éden eu te vi
Saudade de você meu bem-te-vi.

Há vezes que sinto a noite excitar-se ao me abraçar. Mergulho em uma queda negativa para outra dimensão. Sinto medo quando a noite me abraça.

Ser...
Nascer livre
Desapego... desgarrado!!
Livre acorrentado
Livre para amar
Livre para voar
Ser...
Nu surgiu... Nu partiu...
Infinito foi o limite
Nem meus olhos pôde enxergar
Fim de um caminho
Ser...
Agora livre
Para sempre livre
Correntes desatadas
Agora livre para amar...
Livre para voar
Para sempre livre!!!

TUCA... SAUDADE DE VOCÊ!

Racismo, vírus da raça que se diz humana!

A vida muitas vezes nos faz passar por situações, que nos faz ter experiências. É normal pensar muito antes de tomar uma atitude, me acredito que não agimos assim por ter medo das consequências. Até porque, na realidade as consequências faz parte da vida... pensamos no erro, mas errar é humano,não é?.. Ou seria errar uma forma de descobrirmos até onde podemos chegar. Aí pensamos na liberdade... seria a liberdade uma forma esplendorosa de sermos felizes??..

Hoje ao acordar
Abracei o amanhecer com muita euforia
Abri os olhos com alegria
Sabia que a minha cidade me teria
Desço a serra
Deparo-me com um céu lindo.
Até então nunca visto
Nuvens desenham mesclando as cores em neons
Raios solares envolventes se misturam
Cena única que mistifica o real com a ficção
É uma pena que nem todos possam ver
Eu me delicio com a cena
Com minhas lentes negras posso vivenciar
Momento esse hilariante e lindo!
Faço parte desse infinito
Carros passam
Sinto dentro do meu ser que vidas se cruzam
Em paralelas frenéticas
Num vai e vem constante
Meus olhos captam... que lindo!
Coladas como fossem nessa tela grandiosa
Camuflagem verde musgo
Entro em túneis
Mergulho como fossem em submundos imaginários
Saio desse borbulhar e a brisa beija minha face
Sinto, é um ato de agradecimento.
Ou quem sabe de cumprimento
Mais uma vez mergulho nessa emoção
O ar é quente dentro dessa muralha
Vezes me deparo a perguntar, mas me reservo.
Olho esse tapete de rodas negras e olhos vermelhos
Dentro tripulantes como se online estivessem
O que esses seres em pessoas pensam?
O que falam?
O que veem?
Silêncio!
Minha alma persiste
Há uma felicidade impregnada em mim
É fato constante
Mais uma vez o sol surge e me aquece
Vejo placas verdes
É nesse momento que cada qual segue a sua
Imagino como seria bom
Se a vida nos desse essa opção
E surgissem placas verdes com muita emoção
Deixando-nos em comoção
Seria divertido, seria diferente, seria justo!
O vento sopra quente e veloz
Sobre a ponte carros deslizam
Em miniaturas como brinquedos fossem
Curvas sinuosas aparecem
Pela ponte também deslizo
Fortifico-me!
Falta pouco, logo estarei lá.
Minha cidade linda vou pra lá
Carros continuam a passar
Várias empresas dão lugar a casas
Pontos de ônibus surgem
Como estacas fincadas ao chão
A brisa é cada vez mais densa
É, estou chegando ao lar.
Sinto o ar cada vez mais cálido
Pessoas transeuntes seminuas
Odores mistos a bailar
A maresia purifica o ar
Ah! Como é bom chegar à cidade mãe
Como é bom chegar e ver o mar!

Eu lembro de você!
Lembro-me das manhãs ao acordar
Seu corpo nu a me olhar
Lembro-me da sua boca em minha boca a beijar
O eco do falar de sua frase a me tocar
Frase que saía da boca, mas que antes a alma expelia.
- “Paixão, hoje eu já te disse que amo você”?
Lembro-me dos versos cantados
Do dedilhar do violão
Ainda lembro!
Seis meses no tempo passou.
E no coração somente saudade ficou.

Minha menina que coisa linda.
Vem descendo pela avenida.
Corpo escultural,
Menina monumental.
No rosto brilha sorriso meigo.
Seu coração ameiga.
Os olhos um mel avermelhado
De um quase lustroso amendoado
Na alma a beleza estonteante
Isso eu posso dizer
A isso eu chamo conhecer
Natasha filha minha
Te amo minha toda linda..

Momento de paixão, momento de complicação.
Eita medo que desliza dentro do meu eu em você.
Vem saudade e com ela a solidão.
Vêm aquietadas e entra em seu coração
Agora e sempre pra nunca mais sofrê.