Coleção pessoal de yasmincardosofluir

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⁠Poema para minha afilhada

Nasceu um raio de sol em forma de flor,
um suspiro do céu, um traço de amor.
Tão pequena, e já tão inteira,
minha afilhada, minha estrela primeira.

Chegaste assim, num sopro divino,
bordando esperança no nosso destino.
Teu nome é canção, tua pele é poesia,
teu choro é o som da mais pura alegria.

E quando me chamaram pra ser madrinha,
meu coração se encheu de ternura e rima.
Prometi, em silêncio e em oração,
te cuidar com alma, te guardar com paixão.

Estarei nos teus passos, no riso e no tombo,
nos dias de sol e nas noites sem combo.
Não sou tua mãe, mas sou quase o céu,
sou abrigo, sou colo, sou laço fiel.

Que cresças leve, livre e inteira,
com alma dançante e força verdadeira.
E que saibas sempre, meu bem mais bonito:
ser tua madrinha é meu maior rito.

⁠“Eu esperava que você me escolhesse”

Eu ficava em silêncio esperando você se decidir.
Esperando que enxergasse tudo o que eu era.
Tudo o que eu oferecia.

Eu só queria ser escolhida.
Com coragem. Com presença. Com verdade.

Mas você tinha medo.
E eu me afastei tentando não implorar.

Doeu.

Mas hoje eu entendo:
se eu preciso esperar ser escolhida,
é porque nunca fui prioridade.

Eu merecia alguém que soubesse que era eu e ponto.

⁠“Não sei se ainda te amo, ou se só sinto falta de quem eu era com você”

Às vezes, eu não sei se é você que eu ainda amo…
ou se é a mulher que eu era do seu lado.

Eu me sentia linda com o teu olhar.
Firme com a tua mão na minha.
Viva com o teu desejo em mim.

Talvez eu tenha amado o reflexo que vi nos teus olhos.

E agora que você se foi,

eu tento descobrir quem eu sou sem você.


“Será que era amor...
ou só o reflexo de mim no seu olhar?”

⁠“Se você soubesse o quanto ainda mora em mim…”

Tem dias em que eu queria te escrever.

Só pra dizer que ainda lembro do teu cheiro.
Do teu jeito de rir das minhas manias.
Do silêncio que só era confortável porque você estava nele.

Mas não escrevo.
Porque talvez você não saiba o que fazer com isso.

Então eu guardo.

Guardo tudo isso aqui, no peito, como quem guarda uma flor que já secou — mas ainda é linda.

Se você soubesse o quanto ainda mora em mim…

Talvez sentisse vontade de voltar.
Ou talvez só soubesse cuidar melhor da próxima vez.


“Guardo você como quem guarda uma flor seca:
já passou, mas ainda é linda.”

⁠Carta para o homem que me chamava de rainha

Eu sei.
Eu sei que você me amava, mesmo nos seus silêncios.
Mesmo sem tanto carinho explícito, sem muitas palavras.

Eu sentia isso no jeito que você me olhava às vezes,
no seu esforço confuso de me proteger do que nem você entendia.

Eu acreditava em cada vez que você dizia que queria ser meu porto seguro,
mesmo quando você era tempestade.

E sim, eu vi você tentando.

Tentando melhorar, tentando ficar, tentando ser o melhor pra mim.

Só que amor também cansa.
E eu cansei de ser forte o tempo todo.

Porque enquanto você se perdia dentro de si…
eu me perdia tentando segurar nós dois.

Eu só queria que você me escolhesse com clareza.
Que me chamasse de rainha — e me tratasse como tal.

Eu queria ser seu templo de paz, mas acabei sendo abrigo da sua guerra.

E mesmo assim, eu te amei.
Inteira. Sem falta. Sem dúvida.

Ainda amo, de um jeito que não sei apagar.
Mas hoje, preciso me amar também.

Se um dia você voltar inteiro…
talvez eu ainda esteja aqui.

Mas agora, eu volto pra mim.


“Eu queria ser teu templo de paz. Mas fui abrigo da tua guerra.”

⁠Ele me chamava de rainha, mesmo sem saber reinar os próprios sentimentos

“Te amo, minha vida…
Espero sempre ser teu porto seguro, tua razão e teu templo de paz.”

Ele me dizia isso entre silêncios e confissões.

Confessava que não era tão carinhoso,
que tinha dias em que nem ele se entendia.

Mas no meio das falhas, tinha uma certeza:
Ele me amava.

Me chamava de rainha.
Queria ser abrigo, queria ser presença.

Mesmo sem jeito. Mesmo com feridas.

E prometia o que, no fundo, ele acreditava:
“Você nunca mais vai estar sozinha.”

Talvez ele não tenha conseguido cumprir tudo.
Mas sei que ele tentou.

E às vezes, tentar já é amar mais do que parece.



Ele me chamava de rainha. E mesmo confuso… me amava como sabia.

⁠Ele me amava, mesmo cansado

“Desculpa por não estar tão alegre…
Mas eu juro que tento te fazer feliz.
Te amo, tá?”

Palavras dele.
Cheias de cansaço, mas também de cuidado.

Ele ainda me chamava de meu amor.
Mesmo quando tudo já parecia difícil demais.

Não foi falta de sentimento.
Foi peso demais pra carregar sozinho.

E talvez…
só talvez…
esse amor ainda exista.

Só que agora, mora em silêncio.


“Ele me amava. Só não sabia mais como mostrar"

⁠Ele dizia que eu acabava com ele

“Você acaba comigo…”

Ele dizia isso ofegante, entre um beijo e outro.

E eu sabia.
Sabia que não era só o corpo.
Era o efeito da minha entrega.
Do meu olhar direto.
Do jeito que eu dizia tudo sem falar nada.

Ele se desarmava em mim.
Como se eu tocasse algo que nem ele sabia nomear.

Não era só prazer. Era conexão.

E mesmo agora, longe…

Às vezes eu sinto que ele ainda pensa nisso.
No jeito que eu acabava com ele.

E no quanto, sem querer, eu ainda fico inteira dentro del

“Ele dizia que eu acabava com ele. E eu sabia que era verdade.”

⁠Ele me olhava como se me desejasse com a alma

Não era só desejo.
Era admiração.

Ele me olhava com fome e ternura ao mesmo tempo.
Como se eu fosse poesia viva.

E quando me tocava…
era como se dissesse:
“Eu te vejo. Te quero. Te reverencio.”

Era o tipo de toque que faz a mulher lembrar quem ela é.
Que faz ela se sentir poderosa, linda, inteira.

Ele me chamava de rainha…
e eu acreditava.

⁠O corpo dele conhece o meu

Ele sabe exatamente onde tocar.

E não é só pele — é energia.

Tem um jeito no olhar, uma pausa antes do beijo, um silêncio que arrepia mais do que palavra.

O corpo dele conhece o meu como se tivesse morado aqui.

E mesmo longe, às vezes eu sinto.

Como se meu corpo lembrasse…
e chamasse por ele sem que eu percebesse.

⁠Ele me chama de rainha

Ele me chama de rainha.
E é assim que me sinto quando ele me toca.

Não é só o corpo que reage — é a alma que acende.

Tem algo no jeito como ele me olha…
Como se o mundo parasse ali, no instante em que nossas peles se encontram.

A voz dele no meu ouvido é prece e pecado ao mesmo tempo.
E eu?
Me derreto. Me rendo. Me reconheço.

Porque quando ele me chama de rainha,
não é só um nome bonito.

É o jeito dele dizer:
“Você é única. E eu nunca te esqueço.”

⁠Arrepia só de lembrar

Tem coisa que só o corpo entende.

Como a forma como ele me olhava.
Ou o jeito que a pele arrepiava antes mesmo do toque chegar.

Ainda sinto isso… mesmo de longe.
Às vezes só de lembrar, o coração tropeça e a alma inteira responde.

Não sei se é certo, mas é real.
É amor que não passou.
É arrepio que ainda mora em mim.

⁠Ele ainda mora no meu perfume

Às vezes eu me pego passando o mesmo perfume de quando ele me abraçava.
Não é pra ele sentir… é pra mim lembrar.

Porque tem cheiros que viram presença.
E mesmo sem corpo, ele ainda parece estar aqui.

No ar. Na pele.
No jeito que meu coração acelera só de pensar nele.

Tem amor que não precisa voltar pra continuar existindo.

⁠⁠Sim, eu terminei.
Mas ainda uso a aliança.
Não por ilusão, não por negação.
É só que… tem dias em que sentir perto é tudo o que consigo fazer.
Cada um tem seu próprio jeito de lidar com o fim. Esse é o meu.

Eu terminei um relacionamento
E não, ainda não tirei a aliança.

Não é porque estou esperando ele voltar.
Nem porque me recuso a seguir.

É porque existe um tempo entre o fim e o recomeço.
Um tempo onde o silêncio ainda ecoa o nome do outro.
Onde tirar a aliança parece arrancar mais do que um símbolo.

Cada pessoa lida com o fim de um jeito.
O meu é respeitar o que eu sinto, sem pressa, sem vergonha.
Um dia eu tiro. Mas hoje, ainda não.

⁠“O cheiro dele ainda me encontra”

Às vezes, tudo o que basta é uma lembrança.

Um perfume no ar, um lençol guardando segredo, o cheiro dele grudado em alguma parte que eu não consigo limpar.

Não é sobre saudade comum.
É sobre aquele arrepio que vem só de imaginar ele por perto.
A pele ainda reconhece. O corpo ainda chama.

Era mais do que beijo, toque ou abraço.
Era alma encostando em alma.

Um amor surreal.
Que eu tento entender com a razão, mas é o coração quem responde:

"Ainda é ele.”

Não sei se é certo esperar, mas sei que tem cheiro dele no meu silêncio.