Coleção pessoal de willasgavronsk
Ventania 
Que este momento não me perca 
e de mim nunca se aperceba 
De estar perto e distante uma presteza 
Embora ausente, permaneça 
Que as trapoias diluídas furtivas
Se cessem e de um só nó se restabeleçam 
Num domar dum sonho calmo e tranquilo
Distante da mentira e da futileza
Que os ruidos de horrores se calem e
Povoem em risos bravos a beleza
E que de mim mesmo sem estar sendo perseguido,
Eu me crie fera e ñao somente presa. 
Que os ladroes das palavras ditas 
Morram por elas de tal forma, grandeza
E aos herdeiros fiéis da verdade perorem
Imortais à terra, a vida e a certeza! 
Wullas Gavronsk.
Catarse 
Encontrei-te oh! Meu bem...
Na linha do tempo que se perdeu
Uma aurora ja vivida, tão bem esquecida 
Que derepente ascendeu e fluiu.
Um riso pulsante despertou novamente 
Cegando por ora as atuais trincheiras 
E pôs-me num contentamento insessante 
So de poder me entranhar novamente em tua teia.
O lobo solitário não mais rugiu essa noite 
Apenas uma melodia soou no momento
Era tua voz a bailar no meu inconsciente 
Me afogando num saudar deslumbrante.
Nestes instantes sinais que provocas 
Meu corpo inocente não entendeu 
O sinal viril da marca que hora evocas
Arrepios iludidos na pele ascendeu.
É doce essa ilusão que desperta 
O pecado da carne despida 
Enfeite colorido em noite de festa
No peito exposto a despedida. 
Dolorosa interceteza do real vivido
Do querer deletei reviver 
Sensações que arde no peito
Amar'go sinal de Ser...
Willas Gavronsk & Luvanor Graça.
CERTEZA DO FIM
Há dias penso.
Há noites em claro
Peno nos dias diurnos 
No escuro, um descaso. 
E que escuro tão medonho
Nao mais pareço a nada
Sera isso uma fase?
Talvez o pesar de um último passo?
O que isso que espantas 
Se mais nada temo a viver
Eis-me aqui um fraco distante 
Buscanso sem saber decerto o que. 
Temo a vida à fora
Por àqueles que persistem a mim
Por ora, vivo a demora,
Mas ja me é certa a certeza do fim!
Willas Gavronsk
Hei de por ti
Eu quero tudo . 
Nao me contento com nada.
Nada que não seja junto a ti
Amante, amiga, eterna namorada.
Quero este domingo azul
E com voce ver o céu da madrugada.
Caminhar sobre a praia completamente nús 
Contemplando a aurora da vida e mais nada.
E estar sobre ti num eterno deleite 
Não vejo forma mais bonita de morte
De em teu belo corpo poder me perder
E novamente encontrar-te no meu tão belo norte. 
Ceifar-te-ei aos poucos, (dias todos)
Para que de mim nao se vá as pressas, 
Pois se de amor hei de morrer num instante 
Nao ha mais nada que eu queira e resta
Quero beijos, quero abraços, teus risos
Quero sonhos, tua loucura, infinitas horas.
E derepente num domar de um sono eterno, dormir
Quero um sonho de amor que me leve.
Willas Gavronsk 16.10.19
GRITO DOS AFOGADOS
Já foram despidos os dias...
As Horas...
Minutos...
Segundos...
Já se foram os sonhos...
Quimeras...
Desejos...
Paixões...
Já se despediram...
Do amor...
Do beijo...
Do hímen...
A abiose humana vestiu-se...
De desilusões...
Afagas fracassadas...
Pensamentos em torturas...
O eu lírico se afogou...
No cururu... 
No tapajós...
Nas próprias lágrimas...
Willas Gavronsk (...)
Nas entranhas de tua teia. 
Encontrei-te oh! Meu bem...
Na linha do tempo que se perdeu
Uma aurora ja vivida, tão bem esquecida 
Que derepente ascendeu e fluiu.
Um riso pulsante despertou novamente 
Cegando por ora as atuais trincheiras 
E pôs-me num contentamento insessante 
De poder me entranhar novamente em tua teia.
O lobo solitário não mais rugiu essa noite 
Apenas uma melodia soou no momento
Era tua voz a bailar no meu inconsciente 
Me afogando num saudar deslumbrante. 
Desnudei tais olhos enegrecidos 
Reacendi alvoraz chama ardente
E queimei junto a ela benevolente.
Mas nao tardou a chegada do inverno 
Posto você, o maior inferno
Apagar meu fogo, minha chama.
Willas Gavronsk
Submersão 
Negar-te como amor 
Temporariamente é impossível. 
Não há como domar o que sinto
Nesse consumar do instinto.
E uma agonia me consome 
Quando ao homízio me encontro nivelado,
Pois a cama é nosso maior reflexo 
Dos beijos, do toque, o mel provado.
E rente ao meu (eu) me defronto 
Uma imparável e tenebrosa guerra fria;
De um lado o ego ferido - talhado,
De um outro a razão que me guia
Mas ambos num mesmo prisma distinto
Por querer enlaçar-te aqui e agora
E mesmo ao recente epílogo que se fez
Hei de por ti padecer à demora. 
E assim a vida segue seu curso
Onde tudo que existe nasce e morre 
Feito a chama que inda vive em mim
Que externamente implode e interna eclode
E por estar sendo sem sentido
A insistencia dum sentir sem estar
Nada mais comporta tamanha dor 
De estar remando sem rio navegar. 
Agora, doce minha, mentira- peregrina
Translúcido louca(mente) desvairado 
Acorrentei-me às palavras furtivas
Que fortes eu teu amor, teu amado. 
Negar- te hei, oh abioso tempo
Para que tuas feridas nao me sumam às presas,
Mas que bem sei, quando bem querer
Haveis de curar-me dessa dor que me resta! 
Willas Gavronsk
Solitário 
Como andarei linda trilha
Com os pés ainda descalsos,
E no andar como saberei fim de partida
Se meu andar ainda é em falso.
Não sei...
Não se sabe!
Alguém ainda não me disse,
Talvez me ausentaram de alguma verdade.
Me escondo em alguns sorrisos
E disfarço tal felicidade
E se já provei de tão rica doçura
Já não saberei se foi mentira ou verdade.
Nao sei...
Quem sabe ainda me ache!
Vivo a trovar desamores e
Canto ao sonhar com beldades.
E canto mais ainda porque o riso encanta
E bebo em bocas, passsagem
Mas vivo na futilidade fugaz
De paixões que se vão sem saudades.
Me abraço com outros abraços
Me embebido no corpo teu
E depois de vil compasso
Já perdi o que nunca foi meu. 
E a chuva cai, o tempo voa 
A saudade se esvai, teu rosto e postura
Me fazendo entender, que foste você 
Mais uma torpe aventura.
E a vida se vai, 
como eu nela também vou...
Passando um pelo outro
Sem saber quem foi que passou 
E esse vazio se reflete em risos
A solidão se mostra bondade
Quando é que meu riso sorrira 
Quando a solidão se mostrará liberdade?
Não sei...
Não sei...
Ando descalsos 
Ainda em caminhos falsos.
Willas Gavronsk
Teu abraço 
Senti o pavor de teu abraço 
Triste como a uma tarde serena 
Aquela que se põe sem o assobio do bem te vi
Como o sol que esvai-se aos poucos 
Colorindo os céus, milhões de cores.
Abetumado dizia: adeus ! 
E soou..soou..soou...
Soou ao meu ouvido e perdurou.
A mais triste melancolia.
As lágrimas escoaram dos olhos 
Os lábios já não sentem mais sede
E o pulsar do coração fraquejar 
A lembrança de fiéis paredes. 
E a solidão não se conforma 
A saudade me arrebata
Nem ainda fui, nem cheguei àquela cidade
Mas, se já a pensar frui ardores
Quanto mais doerá se partir de verdade? 
O tempo me regressa, me ivade
Me confusca, me demonstra autopiedade 
Pois vida mais sozinha que esta, se existe
Seria eu o poeta mais falso da cidade ?
POETA REI
Até que ponto cheguei,
Qual remo tocarei
Em qual bar me farei
O mais nobre e poeta rei.
Até aonde pude ir
Por que em escuro rio ousei remar
Me afoguei dolorosamente
Restou o endereço, o lugar.
Nesta beira, findou a mocidade 
A quimera que tanto amou
Como às águas que vem e vão
E sob elas, meu sonho banhou.
E entre as linhas de uma a outra
Essas palavras se perderam a tentar
Ser o poeta, o poeta rei
Das breves vontades, que partiram sem par. 
Willas Gavronsk 07.09.16
POETA REI
Até que ponto cheguei,
Qual remo tocarei
Em qual bar me farei
O mais nobre e poeta rei.
Até aonde pude ir
Por que em escuro rio ousei remar
Me afoguei dolorosamente
Restou o endereço, o lugar.
Nesta beira, findou a mocidade 
A quimera que tanto amou
Como às águas que vem e vão
E sob elas, meu sonho banhou.
E entre as linhas de uma a outra
Essas palavras se perderam a tentar
Ser o poeta, o poeta rei
Das breves vontades, que partiram sem par. 
Willas Gavronsk 07.09.16
Uma pétala
Uma pétala escreve nesta área 
As sobras que a maré levou 
Deixando no rasto da vela 
O remo que a barca remou
...
NA DOR LIDA
Somente na dor lida 
Na dor que não se clama 
Mas, a que dói o que passou 
O já passado me profana 
O por quê de tal despedida
Que não vê a hora que a chama 
Mas, que vai e não se volta 
O que um dia em vida exclama 
Mais um dos arrebatados sou 
Que chora sem querer
Chora porque chora 
Aquilo não há mais de ver
E em lamentações se faz em prece 
Aquilo que deseja a ter
A soberana e feliz paz
Que só no Reino de Deus há de conter...
A saudade martiriza essa dor doida 
Que dói e feri sem querer
Deste amor que não mais será recíproco 
O meu amor que só em mim há de ter
E nesta solidão infinda que me persegui agora
E que não há caminhos certos 
Guardo essas felicidades doidas
Deste pequeno vel 
Que me cobriste por perto
E é na dor desta felicidade
Que chega a lembrar  os meus pesares
Que rezarei por ti mais uma vez
Até meu momento certo 
De tua tranquilidade. 
Willas Fernandes. 03.12.15
Feito em homenagem a ORLANDINA COSTA FERREIRA.
TRIVIAL 
Uma casa abandonada vive 
Segura por seus fiéis pilates 
Como dizem, o melhor amigo do homem 
Mesmo a batidas, ao despreso e confinamento
Ali esperam  sem em troca um vintém 
A casa as sombras é  libertário. 
Aconselha sentimento fluidor 
Juntas formam uma par perfeito 
O abrigo e a tempestade 
A dádiva não mais é presente 
O passado se foi, voou 
Juntas são só migalhas 
Que junto ao solo unificou 
A casa deixou endereço 
O cão inconsolado restou 
Diferindo do céu e da terra
Os rumos sem fé triunfou 
A dor diluída vagueia 
O cão separado ficou 
A casa se transformou em areia 
Tudo que paira agora são restos
Que o tempo não retera 
Dipissou.
VÁCUO 
Vivem uns por letra
Outros porém, de som e tonalidades
Há sempre aqueles que padecem na melodia 
Que ora, entortessen a realidade.
Desconhecem a rima perfeita que não se apaga, pois é visto que outroras alguém que amou
O que já sonhado acalentou, 
Não mais em euvorado murmurou 
Desvenda, prevalece, espera
A gosto sempre estár.
Por tempos....
Minam nesses sons bem agradados
Por hipocrisia da sã realidade
Por onde passos são plantados e mal plantados 
Adveras menos alento
Afogam o gosto puro e refinado 
Que aos jovens não foram contemplados.
Para fins não há de entender
O que em letra tento escrever 
Apenas um vazio deste vácuo 
Deixado pelo autor.
willas 21.11 15
OS PASSA TEMPOS
Não encontrei o certo amor
Deparei-me com os passa tempos 
Não como chama que queimou
Quanto mais o moinho que se fez vento.
E na tríade de tal momento 
Nada se faz como o que pousou e voou
O passa tempo, o tempo passa 
e ambos em um que  contaminou 
Não vigoram em meu relento 
O que um dia, neste apenas clareou.
Quando já farto do tédio sereno e amigo
Que volta e meia volvera nestas sobras do pecado
Corro atrás dos passa tempos amigos
que esperam-me de braços dados
Reclamam a demora de procura
Talvez pela pressa que se esperam sem a ter 
Pois bem sabem que o coração é baldio
E não satisfaz-se com único pecado findante 
Procura sempre o romper
De noite em noites cobro-me com estes passa tempos
que não se passam sem os vê 
Pito sob estes a nostalgia tecida
Que nenhum há de fazer esquecer 
E nesta pobre tentativa de encontrar 
O que já se fora perdido 
Continuo a passar tempos que rememoram 
Na hora sublime do feito que foi meu.
Dedico-me a cada um, em cada vão  momento 
O tempo, os tempos que aquecem 
E me desnudo nos pecados de enfermos 
Dos desejos que em mim padeci.
Willas.12.11.15
AMO-TE EM CADA VÃO MOMENTO 
Amo-te em cada vão momento
Feito o canto de um sabiá 
Como a melodia que soa constante 
Que não para, não teme, não se acanha
Amo-te mesmo na mais pura falsidade 
Quando digo, não mais, acabou 
Que em dor doendo doída 
Em pranto, um cisco no olhar 
Feroz e tranquilo 
O que em raiar 
Diz ser o que o vento soprou.
Amo-te na magnitude da palavra proferida 
E muito mais que em palavras não pude expressar 
Amo-te junto às matilhas ruivando em sossego 
Ao escuro da noite que me chega a calar
Amo-te nos abismos dos destinos 
Que ferem o que não quero esquecer 
Amo-te nas entranhas da vida
Que persistem aqui em pleno sofrer 
Amo-te, amo-te, amo-te
Amo-te na saudade que refinei 
A ponto de um espinho agudo formado
Que perfura e transfigura o ser que tanto prezei 
Amei-te na poesia que fiz, 
Amo-te nas que em confeço declamei  
Nas dunas e ruínas que nem mesmo sei 
Nas curvas dos bares da vida 
Dos amores que não contentei 
Amo-te no ontem desconexo de teus alvoaçares 
Sem antes mesmo de  conhecer-te
Sem uma mera palavra contida
No elenco de nossos prazeres 
Amo-te como este presente
Que em delírio arde e queima, faz-me sorrir
Poe-me em transe de teu beijo 
Mais ainda...
Amo-te em vida após a morte 
Amarei-te na morte após a dor 
Te amarei em vida no céu celeste 
Te amarei depois que me for.
CONVÍVIO DOS MORTOS
Quero tudo que não me foi,
Tudo talvez o que não mais é 
A despedida da antiga e errônea dor 
Da pobre esperança sensata 
constituída em fé.
Quero abraçar esta noite nebulosa como última, 
aquela que não se veem a chegar
A que possui dois córregos de um mesmo rio separados,
Que sem escolha trilharei...
Ao certo, onde será o que se esperam?
Quero junto a ti nesta sossegada paz
Ir além do conhecido, do eterno 
Do místico ao surreal, 
Do terço à boêmia.
Quero esse sentimento mentiroso e egoísta 
Devastador!
Que o que em outrora, de um lado da moeda, consolador!
Quero estar com olhos de enfermos e desfalecidos diante de tuas faces e momento,
Ver-te de baixo
Para que nao o veja,
O olhar negro, abetumado, abioso,
Pois bem sei que o lugar que virgílhas 
Em mero relance antigas idas,
Não encontrarás o recinto que cobriu-me
Como o soprar da ultima vela.
Não quero enxergar o que os os lhos inibem 
As neblinas que não se dissipam, 
Omite ao olhar a certa cegueira 
Sob tão cedo catatumbas bem mal cuidadas,
Que não tiveram a verdadeira despedida 
Desta face de teus cabelos  
E do medo que se prega.
Em  suspiros que sussurram, se proliferam
E nao se passam, se propaga
Contaminam este convívio dos mortos, 
Inquieto, constante, devaço, tenebroso 
Infecta os vivos que temem, não deixam a de temer...
E nestas caminhadas noturnas que rogam 
Suplicam ao tempo que não permitira esquecer
O vácuo deste solo sem saída 
Que o menor ser procura romper,
Quero encontrar este endereço baldio
Que se fez morada e não flui
Que vaga e não dilui 
Neste imenso cemitério que não mórbido 
Se tem o que não foi,
O que apenas se constitui.
Willas Fernandes. 17.12.15.
A LINHA DE TEU OLHAR
Vi em teu olhar inquieto 
Um olhar aguçador 
Este encontrou ao meu repente 
O mesmo olhar possuidor 
O ponteiro passava como eu passar
Sempre, constante vivo
A espera do olhar passageiro
E na rima deste verso passado
Pincelo o olhar que pude escrever 
Aquele que me cativou em sonho 
Em cativeiro agora se encontra 
Por medo de não o perder.
O olhar...
Penetrou-me em sã verdade 
Por um instante 
Deparei-me na linha oposta abismal 
Como setas do Sul ao norte
Revelando-me caminhos contrários 
Do frio eterno e/ou calor consumal.
Equilibro-me nesta linha imaginária 
Que duvida o medo desconhecido 
À espera de teu olhar
Divido esta face adjacente 
Entre o abismo e teu ser 
O olhar e querer 
O ter ou não ter...
Willas Fernandes 17.12.15.
DIZEI-ME
Dizei-me como afogo essa doença 
Essa dor que não cala, 
Como ferramenta imperfeita 
Que até o ser menos racial se depara 
Dizei-me em pensamentos, em escritos, em  retratos e artefatos 
Dezei-me em curvas linhas incertas
de versos profanos ou o inverso do verso.
Em sussurro
e no mais sã amargo sabor
Em língua áspera, crespa 
Da dor lida. (Sentirdor)
Dizei-me...
De fuga em corrida incessante 
Das dobras de labirintos de desencontros 
Da certeza de incertezas que espera não ter
Nas Mil vidas de amor, 
Em mil e um pecados sem perdão
Nas cem feridas que só ferem 
Em cem ou sem escolha de opção? 
Um vazio deste vácuo autor 
De pálpebras tristonhas e sem som
Vaga este rio do sofredor
Que padece neste chão 
E quando em outroras 
Ouvir minha solene trombeta do sofrer 
Desça sob nós, aqui cantando 
Que em flor e espinho pus-me a lhe dizer
Guarda este versos que escrevi chorando
Como alívio a minha doce saudades
E relembre dos momentos findos que passamos juntos
De meu sorriso e da feroz realidade.
Sinta estes ares em ti, 
como em mim há sempre de ser
A felicidade que passamos juntos
Aquelas que nunca hei de esquecer
E quando chegares a ti
Meus.inquietos versos de dor
Beija-os em alma e espírito 
Que pre-escrevi quando você  me deixou
A saudades...
O sentimento que conforta a dor
A lembrança que acalenta a tempestade
Faz dos olhos o suporte de abrigo
De dor da perda calada
Que hoje prevalece
no meu leito sem cor.
Willas. 02.12.15
