Coleção pessoal de Wevertonalecz

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Nós, filhos do silêncio emocional, crescemos com a alma ferida antes mesmo de entender o que era o amor.

Aprendemos que chorar não muda nada, que o colo não vem, que o abraço esperado não chega.

E então nos tornamos mestres em esconder a dor — empurrando-a para o canto mais escuro do peito, onde ninguém ousa tocar.



A falta de afeto se torna um buraco que tenta ser preenchido de qualquer forma.

Transformamos o corpo em linguagem, o desejo em refúgio, e o toque em anestesia.

A sexualização vira um disfarce bonito para um desespero mudo.

Ser desejado é, por um instante, sentir-se acolhido — mesmo que seja mentira, mesmo que doa depois.



Mas o tempo revela o engano.

Na vida adulta, o espelho devolve o rosto de quem tentou ser tudo, menos ele mesmo.

Percebemos que moldamos nossos caminhos para caber no amor do outro, para sermos vistos, aceitos, amados — e que, no fim, seguimos sozinhos.



O afeto negado na infância cria adultos que sangram por dentro e sorriem por fora.

Carregamos a morte simbólica daquilo que poderia ter sido: o eu verdadeiro, o amor simples, o pertencimento.

E então, quando a vida perde o sentido, resta apenas o entendimento.

Não o perdão, não a paz — mas a consciência de quem nos tornamos.

E talvez, dentro desse reconhecimento amargo, exista o primeiro passo da cura

Eufórico como um raio preso em carne viva:
Forjado no frio, incendiado pela fúria

"Quando o objetivo é óbvio,
Os insultos são verbos."

Ontem chorei, mil lágrimas caíram.
Me conheci e sinto que muito andei, muito aprendi.

Você é uma Rosa que anseia por água
E eu sou a garoa do teu jardim.

Trair sua própria página
É desistir do papel.

O pensamento é a arte que te envolve em desfiar o limite.

.. E as águas eram turvas
Como sua ilusão,
Perfeita em cores,
Uma bela união.
Eu olhava seus lábios rosados,
Sua pele suave,
Seu cheiro suado
E sua voz grave.
Aguda?
Não à mim.
Mas que por quanto o objetivo é óbvio,
Os insultos são verbos.

Os passos são como temporais de sal
E o teu amor é como a garoa do meu tempo..

Os sonhos demoram a chegar..
E quando chegam, se desfazem facilmente.

Não sei mais o que sinto,
Meu coração me leva pra outro lugar,
Não sei onde vou,
Mas sei onde quero chegar.
Talvez a vida é o caminho longo para um novo e belo amor,
Mas só chega lá quem me viu sozinho quando o vento me abandonou.
Talvez o amor seja a chave da felicidade, e acho que nós estamos diante de uma grande porta,
Não sei se me vê, mas isso não importa.
Quando passamos a amar, o amanhã sempre é o hoje,
E nunca me perco esperando o passado.
Acho que nunca me confundi,
Mas vejo que quem sabe e quem ama sabe muito bem que o amor nunca se engana.

Você é como Romã
Que sinto o gosto em travesseiro
Você é como a paz
Pois eu me entrego por inteiro.

Os opostos sempre são os mais belos casais

O que você ganha, você consome
E o que você consome, você perde.

As ruas largas, folhas nas calçadas
Um vento forte de verão.
Um rosto lindo quase tão perfeito,
Mas nunca se compara à solidão.

Você passa e não me vê,
As folhas caem, cadê você?
Você jurou sempre me encontrar,
Você falou que estaria lá.

Ja faz tanto tempo que eu não te vejo,
Mas um dia eu vou te encontrar.
Lembra das promessas que nós ja fizemos, de um dia a gente se encontrar?

Mas esse dia ja chegou..
Eu sei que você nunca lembrou,
Você sumiu e me esqueceu.
O que será que aconteceu?

Lembra das promessas?
Lembra dos desejos?
Lembra do Amor que acabou?

E nossos planos?
E nossos projetos?
E nosso futuro? Não chegou.

As folhas caem e cadê você?
Você jurou nunca me esquecer,
Você falou que estaria lá.
Mas onde agora você está?

Fique em minha mente e não em meu coração..

Não prego o Amor, e sim a compaixão.

O tempo passa e só você não pode ver
Você falou mas ninguém quiz te ouvir.
Faça agora o que tens que fazer,
Pois agora eu só quero sorrir.
Suas ideias foram o que restou, de uma pintura que não existiu
Com seus problemas ninguém te ajudou,
Fora tratado com um nobre vil.

Será que agora eu vou ter que esperar?
Será que agora vocês vão me ouvir?
Será que vão me vilipendiar?
Será que a arte ainda está porvir?

Agora o dito quase não se foi,
E como sempre, não posso fazer..
.. Nada que possa te fazer feliz,
E ensina-lo a compreender
Que nosso mundo não foi feito assim.
E agora tem que acostumar
A enganar seu próprio coração,
Para não ter mais que chorar..

Será que agora eu vou ter que esperar?
Será que agora vocês vão me ouvir?
Será que vão me vilipendiar?
Será que a arte ainda está porvir?
Será que o mundo é só ilusão?
Será que estou eu, vivendo em vão?

Mas quando um dia isso vai parar?
- Quando um mosaico você criar.

Vá em paz,
Vá com Deus.
Viva ao Céu e com os anjos,
Encontre a Paz e seus Encantos..
Veja o amor que se levou
E que agora se voltou.
Olhe em volta e veja o céu.
Pássaros lindos, não é?

Meu corpo dói e Minha Alma Respira..
Meu Corpo Sua e Meus Olhos Latejam..
O Pó Não Se Estende E A Atração Não Me Distrai Mais.
Sei Que Não Mudo, Mas Isso Não Me Satisfaz..
(A.Brandão - O Pecado Dos Anjos)