Coleção pessoal de WallaceNeres

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Finalmente encontrei o Amor...
Ou seria ao contrário?

O Amor me encontrou e eu o encontrei...
E as duas coisas amorosamente se coincidem e se enlaçam...
Formando um grande e inexplicável sentimento.

De repente um outro ser entra nesse sentimento...
Um ser ímpar, inigualável, indiferente...
Misturou-se formando um novo sentimento a que chamamos de paixão.

Agora não tenho pra onde ir,
Hoje, o mesmo me prende e me consome.
Vivo só pra que esse sentimento continue existindo,
Não quero que acabe de repente,
Apenas que seja infinito enquanto durar...

Para os que lerem esse poema
Que fique bem claro
Que o amor não é pra se explicar e sim pra Senti-lo,
Porque o amor por si se explica e se faz verdade...

Enfim AMOR!

Há várias maneiras de amar.
Ainda não tive nenhuma,
Talvez a encontre em outro tempo.
Ou quem sabe, encontro coisa alguma.

Amar, como a estrela ama o luar.
Amar o que o mar esconde.
Amar sem se preocupar.
Amar o que o vento leva.
E amar os obscuros.
Amar as coisas ocultas.

Eu que não amo,
Pois já sofri de mais.
Outrora morri por amor,
E dele agora quero paz.

Amar possa ser uma solução,
Para tamanha tristeza que sinto.
Dor que maltrata o coração,
Deixa-me mais aflito.

O tempo passa,
E o amor em mim voltou.
Entrou em minha vida e a ela embaraça.
Finalmente em mim ele despertou.

Agora meu amor é seu,
Minha vida é sua,
Morro pra você,
Recrio-me pra você.
Amo com amor.
E vivo sem nenhuma dor.

...Eu vou além

Essa noite eu vou além,
Não passarei por mim mesmo.
Irei além do que outrora escrevi.

Pra você sempre escrevi versos de amor:
Essa noite não será assim.
Nesse papel derramarei toda a minha dor.
Dores que você deixou em mim.

Não cantarei mais a você,
A canção que você gosta.
Cantarei pros passarinhos,
Por que do meu canto ele gosta.

Não desperdiçarei meus versos amorosos,
Com uma pessoa sem mérito.
Não queira saber o que sinto por você nesse instante.
Então, eu me calo diante disso.

Não darei a você os mais belos presentes,
Pois o amor não se faz disso.
Também não te darei mais amor,
Pois você não merece tudo isso.

Apenas ficarei a sofrer no meu canto.
Ficarei sofrendo no sombrio lado da vida.
Cheio de dor, sem carinho, sem amor.
Daí então morrerei!
Eu deixarei a você, o gosto de me ver partir.
E eu descansarei em paz, e por você não sofrei mais.

Falta

Sinto falta de uma coisa que eu nunca tive,
E que também não sei o que é.
Falta das coisas ocultas,
Saudades do amor e da fé...

Outrora sossego!
Outra vez me exponho,
Por amor,
Saudade,
Tristeza.

Solidão acompanhada de falta.
Às vezes se faz calada,
Ou se propaga,
Faz-se forte até a chegada,
Chegada do que ainda eu não sei,
Ás vezes, de uma coisa passada,
Podendo ser uma coisa futura.

Sinto falta de mim!
Há muito tempo eu não me sinto bem.
Sou um “poeta” oco,
Que a vida dele vive sem.

Não sei se o que sinto é mesmo falta,
Ou se é uma enorme dor,
Vivo sem ter que viver.
Vivo ñ pra mim, mas, pra você.
E que você também viva,
Mas, que viva com amor!

Historia conflituosa.

Entro em conflito com as palavras,
Toda vez que eu insisto em falar de você,
Meus pensamentos já não querem saber de nada,
Já minhas mãos, só querem saber de te escrever...

Entro em conflito já com os pensamentos,
Eles já não me obedecem mais,
Meus pensamentos já estão paralisados,
E minhas mãos não escrevem mais...

Engraçado, toda vez que penso em falar de você,
Tudo fica neutro, tudo se esconde,
Meu pensamento se esconde,
Eu me escondo!
Minhas mãos ficam paradas,
E os poemas paralisados.

Entro em conflito com o mundo,
Para que todos entendam,
Que as minhas palavras são de certo oriundo.
Para que você nunca me esqueça,
E que eu continue a te amar,
Mesmo se minhas palavras um dia, se acabar!

Historia menino poeta

Vejo um singelo menino,
Na calçada de sua casa
Com um pedaço de papel e um toco de lápis.
Parece-me pensativo, a pobre criança.
De repente a criança começa um escrito,
E eu a observo lá de longe:
Parece-me triste, a pobre criança.
Fico me perguntando:
O que faz uma criança escrevendo na calçada?
Percebo no olhar do menino, que ele sofre muito.

Então, outras crianças daquele bairro aproximam-se do garoto,
Que concentrado não percebe o barulho que se aproxima,
As crianças gritando o chamam pra brincar,
E sem olhar pro lado responde que os poemas não podem esperar.
As crianças o deixam lá sentado e vão pra diversão,
Enquanto ele apenas escreve com o máximo de atenção.

Descubro que o menino é um pequeno poeta,
E que sua poesia é apenas seu sofrimento transformado em versos.
Dele me aproximo e me apresento.
Peço a ele que me deixe ler o que está a escrever ali,
E sem o menor pudor me entrega folha.
Fico espantado com o que acabara de ler.
Suplico a ele que me dê a tal folha, para guardar comigo.
E ele me responde que sim e diz: Fiz pra você amigo!
Ele também me observava de longe então um poema me fez.
Só não entendia porque me chamara de amigo se nem mesmo me conhecia.
Mesmo assim, dei-lhe um forte abraço, derramei algumas lagrimas
E fui embora pelo meu caminho com o menino poeta no coração.

homem de escrúpulos

Não quero carros caros,
Nem casas de luxo.
Não desejo apartamentos,
Nem caros relógios nos pulsos...
Não quero viagens ao exterior,
Nem diamante do puro...
O que eu quero mesmo é amor
Pra sair desse obscuro.

Sou homem de escrúpulos,
Todos feitos de amor...

Nessa vida pouco me resta,
Mas pretendo viver cada segundo.

Mas pra viver antes tenho que amar,
E amo, mas, não sei como, nem porque e nem a quem!
Sei que amo e pra mim isso já basta.

Então eu vou viver na intensidade da vida,
Sem riquezas ao alcance da mão,
Viverei apenas com o amor que me resta,
Sem obscuros, sem solidão.

Infinita ausência

Queria ter a liberdade de amar
E acima de tudo ser amado.
Coisa que nunca fui,
E o que nunca serei.

Liberdade de poucos,
Sorte tem quem um dia foi.
Vou despedindo da vida,
Dando adeus as minhas paixões.

Talvez não seja sorte,
Pode ser talvez mera força do destino.
Nesse momento meu aliado é a morte,
E, no entanto vou deixando-a entardecer.

A liberdade tem seus muros,
Alguns nós pulemos,
Outros subiremos,
Depois descemos,
Para derrubar aqueles.

Quero sentir a liberdade,
De amar intensamente!
Quero expor minha vontade,
Que é quebrar certa corrente.

Liberdade de voar livre pelos céus,
Ainda não tive tal experiência.
De ser amado também não tive.
E isso possa ser fruto de sua infinita ausência.

Inseparáveis

Se há amor, também a de haver carinho,
Pois os dois não se dividem.
É o mesmo que arco sem flecha,
Ambos não funcionam separados.

Que amor resiste na falta do carinho?
Que carinho resiste à falta de afeto?
Acho eu que um precisa do outro,
Se não, não seria mais.

O mesmo acontece com a vida:
O que seria da vida sem um corpo?
Se não tivesse o corpo,
A vida não teria significado,
A vida de fato, não teria vida.

E a mim acorre o mesmo,
Se não houvesse você em mim,
A vida, o amor, o carinho, o afeto...
Esses não teriam sentido.
Eu vivendo sem você, não teria nem por que.

A minha alma sem a sua,
Não sobrevive.
Meus beijos sem os seus,
Não seriam beijos.
Meus sorrisos sem o seus,
Não teria graça.
Meus olhos sem o seus,
Não teria sentido
Pare eu viver sem seu amor,
É o mesmo que não viver.

Jornada sem luz

Nessa imensa escuridão do mundo,
O amor está perdido.
Na imensa vida escura,
Eu é que estou perdido.

Vamos! Passo por passo,
Devagar, até que chegue ao fim.
Não ligue pra extensão do caminho,
Apenas tome coragem, e comece a andar.

Nessa estrada escura e cheia de medo,
Alguns paralisam e desistem da verdade,
Outros continuam a jornada atrás dos obscuros.
Demos as mãos e continuemos
Nessa nossa vida dura.

Não é fácil suportar,
A triste dor do medo.
É difícil caminhar,
Na estrada escura do mundo.

Enfim ao fim chegamos,
E nada está acabado.
Apenas ao fim estamos,
Para terminar o inacabado.

A esses versos termino,
Deixando a vocês uma mensagem.
Não tenha medo das coisas da vida.
Viva a vida, pois ela é apenas um ritual de passagem.

Cansei...

Cansei de procurar um grande amor.
Cansei de procurar por você.
Cansei de te esperar.
Cansei de sofrer a beira mar.
Cansei de ligar só pra você.
Cansei de chorar.
Cansei de desistir.
Cansei de ficar aqui sentado.
Cansei de amar quem não me ame.
Cansei de cantar.
Cansei do amor.
Cansei de me cansar.

Moro com poemas....

Fiz de meus poemas o meu abrigo...
Aonde pudesse esconder minhas verdades...
Aonde eu pudesse expressar minhas tristezas,
Aonde eu pudesse esclarecer minhas mentiras,
Aonde eu pudesse me esconder de mim mesmo.

Meus poemas agora são onde eu moro...
Lá moro sozinho com a solidão...
Lá tenho tudo o que preciso...
E tudo que preciso é de meus poemas.

Minha vida depende deles
Sem eles não sei como me expressar,
Não sei como agir,
Não sei se consigo respirar...
Simplesmente sem eles eu não vivo.
E é por isso que resolvi fazer de meus poemas, meu abrigo.

Morte no silêncio

A noite segue emudecida,
E a manhã custa chegar.
Eu calado aos prantos, me deito.
Prefiro não ver no que vai dar.

Ao deitar, vejo os anjos no obscuro,
Parece me privar de algo.
Tento dialogar...
Mas tudo é inútil.

Inutilidade no silêncio,
Paralisam meus pensamentos.
E fico sem reação,
Na fria noite do silêncio.

De fato um estranho silêncio.
Parece vir de uma coisa oculta.
A ele sinto uma calma.
Agora vivo numa irreconhecível serenidade.

A manhã se aproxima,
E o silêncio vai me deixando,
Aos poucos as coisas perdem o sentido.
E ao meu corpo, vou abandonando.

Sem desespero, do mundo real me desligo.
Minha alma nos céus sobrevoa.
E meu corpo volta pra terra.
Em um mundo oculto, vivo livre a viajar.

Nossa história

Na plenitude de minha alvorada,
Você de repente surge em mim.
Fazendo do meu coração sua morada,
Aonde até então, vivia sozinho...

Já passei por muitas mulheres,
E em todas não encontrei o que procurava.
Em você vi o amor, vi sinceridade,
Vi carinho, contudo, a verdade.

Nesse dia esplendoroso de amor,
Eu canto aos quatro ventos,
Que em mim não existe mais dores,
Agora tem amor com seus adventos.

Por você, não terei medo de arriscar,
Tivemos um inicio, agora iremos até o fim,
Pois é com você que eu quero estar,
Pois já tenho você em mim...

E nessa vida, apenas seu amor me resta,
E dessa fonte do amor, bebo felicidade,
Vivo na mais autêntica serenidade.
Pra sermos felizes não nos falta nada,
Temos tudo, principalmente, Liberdade!

Novamente

Quero que tudo se repita!
Tudo novamente,
Sempre cheio, cheio de amor.
Quero tudo do mesmo jeito,
O beijo apaixonante que me deras,
O carinho dos seus abraços,
O gosto intenso dos seus lábios,
Seu perfume único...

Quero que você se repita!
Do mesmo jeito que tu vieste ao meu encontro,
Sem que eu percebesse,
Deu-me o mais forte abraço,
Olhamos um para o outro,
Com um olhar carinhoso e singelo,
Deu-me o beijo mais apaixonante de todos já recebido.

Talvez não fosses assim que acontecera,
Quem sabe meu simples olhar cruzou-se com o seu,
E nada de fato aconteceu...
Talvez esse fosse mais um dos meus sonhos
Que do mesmo até hoje não consegui acordar.

Quero que meu sonho se repita!
Do mesmo jeito que disse.
Quero que meu sonho se realize!
Como uma flor que desabrocha naturalmente.
Quero amá-la sem nenhuma dor,
Porque eu te amo além do amor!

Olhares

Algumas pessoas me vêem como eu sou,
Outras me vêem como querem...
Umas me olham com amor,
E eu as olho simplesmente.
O importante é que as mesmas me olhem,
E que todas tirem suas conclusões...

Percebo coisas ocultas nos olhares,
As pessoas não me dizem uma palavra,
Mas, os seus olhos ociosos transmitem
Tudo aquilo escondido
E que não pode ser dito sobre mim.
E, no entanto eu não me oponho sobre isso!

Palavras não me bastam,
Mas um simples olhar sim.
Um olhar simples, sincero,
Profundo e cheio de verdade...

Olhares me impressionam,
Pela sua forma natural,
E seus significados...
Enfim, olhares são olhares,
E tudo neles cabe.

Olhos da amada

Às vezes ao te olhar
Minha alma se desespera.
Entro em órbita do espaço de mim mesmo.
Sim... Você é linda por que é!

Esse seu olhar hipnotizante,
É como uma flecha sorrateira.
Com seu poder dominante,
Atinge-me com precisão certeira.

Dê-me a luz desses olhos,
Que a mim nunca iluminou.
Dê-me também o brilho deles,
Que pra outros sempre brilhou.

Nunca me olhares como se eu fosse seu,
De fato, nunca te olhara como se tu fosses minha.
Na verdade, nunca nem me olhares.
E eu que sempre com os mesmos olhos a venerava.

Vejo-te quieta, muito quieta.
E de longe fico a te olhar.
Não quero que percebas meus olhos,
Quero apenas que fique assim,
Para continuar, com os olhos a te venerar.

Veja até o fim as minha lagrimas de dor,
Que meus olhos já não conseguem conter.
Seus olhos se curvam pra outros olhos,
Já os meus ficam sozinhos, sem ter você.

Poema inacabado.

Tudo em mim de repente emudeceu,
Meus pensamentos não pensam,
Minhas mãos pálidas estão paralisadas,
Meus pequenos poemas inertes se calaram.

Contra isso tudo era inútil,
Eu fui inútil.
E na inutilidade infinita,
Nada então era possível.

Algo me impedira de fazer versos,
Não sei por que fui paralisado.
Chamarei os pássaros pra que tragam versos modestos,
Para terminar esse poema inacabado.

Poeminha cheio de saudade!

Grande palito,
Velho amigo,
Aquele que me fez sorrir apenas com seu grito.
Palito, amigo,
Mestre das gargalhadas,
Das crianças recebeu as melhores risadas.
Mauricio; Palito,
Um ser único,
Um ser impar,
Um mestre,
Sábio rapaz,
Ágil, fugaz,
Inteligente...
Mauricio: Pessoa... Vivia sempre sorrindo e distribuindo alegria aos seus!
Palito: Personagem... Sempre sorrindo e continuando distribuindo alegrias aos seus!

Hoje, ainda com lembranças de você,
Sorrimos e nos divertimos com o que outrora nos contou,
Choramos de saudade e de inconformidade,
Por ter-te ido tão cedo.

Palito,
Velho amigo,
Grande personagem,
Ainda lhe tenho comigo,

Saudades de você amigo,
Vim por meio de todos que te ama,
Tomei a liberdade de escrever...
E dizer,
Que pra nós, você sempre será eterno: PALITO!

Poesia simples

Às vezes me sinto meio inflamado,
É a vontade de fazer poesia.
Sinto-me meio quente, atirado,
Quero ser a poesia.

São poesias simples,
Que nem mesmo eu sei de onde vem.
Meros versos, sem complexidade.
Tem amor, tem liberdade.

Ao escrever, antes eu me liberto,
Das coisas pérfidas...
Então estou pronto para fazê-las.

A maneira mais sutil que encontrei,
Para me expressar diante das coisas.
Sem elas não sei o que farei,
Sem elas não teria mais forças.

Então para os versos eu me doei.
Deixei que eles se realizassem.
Esperei pensativo, enfim encontrei,
O motivo que em você eles ficassem.

Ao terminar, fico pensando em poesia.
Fico meio bobo, feito criança.
Pensando o que fazer com a poesia.
E sem nenhuma resposta, a guardo em lembrança.