Coleção pessoal de VictoRodriz

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⁠O homem morreu de fome. E quando já era tarde demais, serviram comida no velório. Não é metáfora. É o retrato do quanto as pessoas se importam... só quando já não dá mais tempo.

Todo mundo diz que vai ajudar, todo mundo jura que se preocupa, mas a verdade é que quase ninguém está disposto a fazer algo enquanto você ainda está respirando.

Preferem te aplaudir no caixão do que estender a mão quando você ainda podia ser salvo.
Gostam de parecer bons — não de fazer o bem.

Então entenda: se você espera ser alimentado pela compaixão dos outros, vai morrer com fome. E ainda vão dizer que você partiu em paz.

⁠"Por que a partida é tão inexplicável?"

Talvez porque ninguém está realmente preparado para o fim.
Passamos a vida tentando entender o começo, lutando para nos encontrar, e quando percebemos... o tempo já está nos escapando pelos dedos.

Corremos tanto. Atrás do que? De dinheiro? De aceitação? De promessas que nem sempre se cumprem?
E nessa corrida desenfreada, esquecemos de viver.
Esquecemos que cada dia pode ser o último.
Esquecemos de olhar nos olhos, de escutar com o coração, de abraçar sem pressa.

A vida é pequena, sim.
Mas não no tempo.
É pequena na forma como a vivemos — cheios de medo, de dúvidas, de silêncios engolidos.

Temos medo do amanhã.
Medo de partir.
Medo do que vem depois…
Mas às vezes, o que mais assusta é a ideia de partir sem ter vivido de verdade.
Sem ter deixado uma marca de amor, de verdade, de presença.

Então, talvez a pergunta não seja "por que temos que ir embora",
mas sim: o que estamos fazendo com o tempo que ainda temos?

"É muito louco esse mundo..."

É muito louco esse mundo…
Quando somos crianças, tudo o que queremos é crescer.
Ficamos ansiosos pelos 18, como se essa idade fosse um portal mágico pra liberdade, pra vida de verdade.
Mas quando ela chega… mal dá tempo de sentir.
Ela passa. Rápido. Rápido demais.
Mais veloz que um foguete, mais impiedosa que o tempo.

E aí, o que era sonho, vira rotina.
A liberdade vira responsabilidade.
A pressa vira cobrança.
E o medo começa a crescer dentro do peito.

Medo de não dar tempo.
Medo de falhar.
Medo de ir embora desse mundo sem entender direito o que viemos fazer aqui.

Porque, no fundo, ninguém sabe o que vem depois.
E talvez seja isso que mais assuste:
essa incerteza do destino final, esse silêncio depois da última batida do coração.

Mas enquanto estamos aqui…
Talvez o segredo não seja entender o final,
mas dar sentido ao agora.
Viver de verdade.
Amar sem medida.
Ser presença.
Ser memória boa.
Ser o que o tempo não apaga.