Coleção pessoal de VANTUILO

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Seus olhos dão luz aos meus sonhos, e os seus lábios derramam um doce arrebol, nas esquinas das minhas saudades.

Jamais permita que a sua língua seja o joio do trigal alheio.

Desejos são asas vagantes, nos céus contíguos dos otimistas.

Nem só de pão vive o Homem, mas também do crivo da sua língua, ao delatar o alheio.

A experiência e como uma poupança rentável, que o tempo vai movimentando e nos deixando sobejos das suas riquezas.

A luz dos seus olhos é a verve que clarifica
as entrelinhas do meu singelo versar.

Tantas palavras não foram ditas; talvez, se ditas, nos poupariam versos de tamanha saudades.

Os teus olhos têm a beleza e o brilho da lua, e os teus lábios, o mel e a secura de uma noite de verão.

O sentido da vida é sempre sentir-se sentido.

Àquela gargalhada solta e alegre, ainda povoa o vale álgido das minhas saudades.

Cada sonho tem a asa que lhe é peculiar.

Sou um monólogo surdo e calado no palco dos tolos.

Cada macaco no seu galho, e cada fofoqueiro com a língua que lhe for peculiar.

Acelere a sua bondade, mas pise no freio do seu julgamento.

Decretei guerra à minha arrogância... e no meu “trono” pedirei em preces, para as alma limpas não passarem perto da minha latrina.

Nunca sejas o joio do trigal alheio.

O invejoso te critica, coloca em você os mais horrendos defeitos e acaba querendo ser você.

Todo bom poeta traz na algibeira das suas saudades uma grande musa. Aquela que foge dos seus dias, mas nunca deixa orfão as suas mémorias.

Só descobrimos a solidez de um barco, quando ele é posto ao mar em meio aos maremotos.

A culpa é uma sombra viva que ladeia a quem dela fez assento.