Coleção pessoal de timseriano
Enquanto prevalecer a ideia de que o homem deve ser o único responsável por satisfazer os desejos da mulher, continuaremos a ter muitas mulheres emocionalmente negligenciadas e mentalmente dependentes. A verdadeira emancipação exige autonomia, reciprocidade e responsabilidade partilhada na relação.
A vida dos homens não cessa por causa de um só; assim, aquele que não domina a si mesmo será arrastado como folha ao vento pelo curso impassível do tempo.
O homem é movido, muitas vezes, por seus instintos; porém, há instintos tão primitivos que, em lugar de o impulsionarem para o progresso, o mantêm preso a uma condição que não lhe permite evoluir.
Não é apenas pelas coisas más, mas também pelas boas acções que pratico, que Deus, em sua justiça e bondade, me recompensará.
O FARDO INVISÍVEL
Ele acordou cedo, como fazia todos os dias. Espreguiçou-se devagar, sentindo o peso do mundo nas costas, ainda que seus ombros não mostrassem sinais visíveis de cansaço. Vestiu-se com cuidado, ajustando a gravata como quem prepara uma armadura para enfrentar as batalhas diárias.
No autocarro, entre o som dos motores e o burburinho das conversas, seu olhar fixava-se em nada. Era como se contemplasse um outro lugar, uma realidade paralela onde pudesse, finalmente, libertar-se do peso que carregava no peito. Mas, como sempre, ele apenas suspirava e voltava ao presente, deixando aquele mundo imaginário para trás.
No trabalho, era uma figura impecável: educado, eficiente, sempre com uma resposta pronta. Os colegas o admiravam pela calma e pela forma como parecia estar acima de qualquer problema. “Como você consegue ser tão tranquilo?”, perguntavam. Ele sorria, um sorriso discreto, que escondia o que ninguém conseguia ver.
À noite, no retorno para casa, o fardo parecia mais pesado. O silêncio da sala vazia, a luz fraca do abajur e os ecos de pensamentos represados o acompanhavam como uma sombra. Às vezes, ele queria falar. Queria abrir a boca e dizer: "Estou cansado, tenho medo, não sei se vou conseguir." Mas as palavras se perdiam, engolidas por uma voz interna que lhe dizia que ninguém entenderia.
O que ele carregava? Não sabia dizer. Talvez fossem os sonhos não realizados, as culpas que nunca confessou, os medos que não ousava encarar. Era o peso de ser quem era, ou talvez quem esperavam que ele fosse.
Assim seguia ele, como muitos outros, carregando um fardo invisível. Um peso que não se mede, não se toca, mas que está sempre ali, escondido no sorriso, no olhar distante, no silêncio das noites solitárias.
E enquanto a cidade dormia, ele se perguntava: quantos mais caminhavam ao seu lado, carregando fardos que nunca confessaram? Quantos suportavam o peso da vida com a mesma coragem silenciosa, sem nunca pedir ajuda?
Ele nunca teve uma resposta. Talvez ninguém tenha.
Quando me detenho diante do espelho e encaro o reflexo do meu ser, percebo que o verdadeiro extraterrestre não habita outros mundos, mas é o próprio homem. É ele quem vive desalojado na terra que o criou, condenado a adaptar-se a tudo como se fosse sempre estrangeiro na vastidão que o cerca e na sombra de si mesmo.
Ao observar a vida alheia, é crucial abster-se de presumir prosperidade com base em meras aparências. O verdadeiro discernimento requer compreensão de que a organização pessoal não reflete necessariamente o status financeiro.
A desigualdade começa onde a justiça termina, devemos construir um mundo onde todos têm o poder de moldar suas vidas
Sonda quem armou, muito cuidado com aqueles que parecem muito preocupados com a sua vida.
Muitas vezes querem aferir o resultado do caos que criaram em sua vida
Prepare-se enquanto poder, nada é mais patético do que alguém tentando te abater num campo onde você faz os seus treinos.