Coleção pessoal de TiagoSuil
🎹 Modo Turbo 🇵🇹
[Refrão]
Tô no modo turbo, sem travão
De Aldoar até ao mundão
Quem duvidou hoje aplaude a visão
Toquei no topo, nem pus pressão
Fiz da rua um palco, sem ensaio
Agora o drip brilha mais que o raio
Contas no verde, mente no azul
Foco no brilho, não no rebu (nah)
Falam de mim, mas tão na plateia
Eu faço história, tu só ideia
Nike nos pés, mente de CEO
Jogo limpo, mas o estilo é show
Não foi sorte, foi missão
Dias frios, coração de titânio
Sei quem tava comigo no chão
E quem só vem quando o champanhe abre
[Refrão]
Tô no modo turbo, sem travão
De Aldoar até ao mundão
Quem duvidou hoje aplaude a visão
Toquei no topo, nem pus pressão
A cena é real, não é TikTok
Ouve o bass, sente o choque
Ela quer vibe, quer lifestyle
Mas não entende o quanto isso é trial
Horas sem sono, agora luz nos olhos
Cada som meu vale mais que o cofre
Dei tudo no mic, nunca falhei
E agora a net grita meu nome, ok
Tudo que eu sonhei, agora é cena
Subi degrau por degrau, sem pena
Se a vida é jogo, eu sou legenda
Vim de baixo, mas tô na antena
[Refrão]
Tô no modo turbo, sem travão
De Aldoar até ao mundão
Quem duvidou hoje aplaude a visão
Toquei no topo, nem pus pressão.
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🎹 Boom Bap na Alma 🇵🇹
Yeah, ahn,
Direto da Zona — Aldoar, tá ligado?
Boom bap na mente, trap na vibe,
Sem luxo, só verdade.
Lá da zona, onde o vento sopra duro,
Rimo o que eu vivo, não o que é futuro,
Sem cena de filme, é vida no muro,
Onde o sonho é real, mas o chão é puro.
Na rua o respeito é palavra,
Não vem quem não sente essa carga,
Enquanto eles postam façade,
Eu posto verdade, alma que rasga.
[Refrão]
Boom bap na alma, trap na zona,
De Aldoar, onde a rima domina,
Posta no YouTube, deixa o som rodar,
Se é pra viralizar, é só ser real.
No frio da calçada, o beat me aquece,
Escrevo o que dói, mas ninguém esquece,
Trap virou voz pra quem nunca teve,
Falo da vida — e a vida escreve.
O bairro respira o som que eu solto,
Não corro atrás, o tempo é o volto,
Se for pra mudar, começo do bloco,
Aldoar no topo — som de protocolo.
[Refrão]
Boom bap na alma, trap na zona,
De Aldoar, onde a rima domina,
Posta no YouTube, deixa o som rodar,
Se é pra viralizar, é só ser real.
Sem grife, sem hype, sem cena comprada,
Só rima sincera e mente afiada,
Trap é a forma, a verdade é a base,
Do gueto pro mundo — sem maquiagem.
Boom bap me fez, trap me ensinou,
Ser de Aldoar é saber quem eu sou,
Se a net quiser, o som vai girar,
Mas quem ouve entende — aqui é real, não é pra agradar.
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🎹 Da Zona Pra Cena 🇵🇹
Yeah,
Direto da Aldoar, sem filtro, sem disfarce,
Trap de verdade, não é personagem.
Ahn, ahn.
Da zona pra cena, sem plano B,
Rimo o que eu vivo, não o que cê quer ver,
O som é terapia, a rua é escola,
Aprendi no frio, a mente controla.
Na esquina é rima, na alma é chama,
Cada verso é luta, cada passo é gana,
Vejo os meus no corre, sem glamour, sem fama,
Mas quando o beat bate, tudo inflama.
Não tem pose, é essência,
Não tem hype, é consciência,
Trap não é moda, é resistência,
De Aldoar, vem a referência.
[Refrão]
Sou da zona, meu som é real,
Trap de verdade, não é comercial,
Posta no YouTube, deixa o povo escutar,
De Aldoar pro mundo, pronto pra estourar.
O som ecoa pelas ruas cinzentas,
Cada rima reflete as minhas tormentas,
Mas o sonho é firme, ninguém me desmonta,
Se a vida é guerra, eu rimo na ponta.
Sem precisar fingir vitória,
Faço da dor a minha glória,
Enquanto eles jogam pra story,
Eu deixo legado, deixo história.
[Refrão]
Sou da zona, meu som é real,
Trap de verdade, não é comercial,
Posta no YouTube, deixa o povo escutar,
De Aldoar pro mundo, pronto pra estourar.
A base treme, o chão reconhece,
O trap é alma, é o que acontece,
Na rima sincera ninguém se esquece,
Vim de Aldoar — e isso enriquece.
Sem luxo, sem cena, só coração,
Trap pra curar, não só diversão,
Se a vida me testa, eu volto a rimar,
Sou da zona, e ela vai brilhar.
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🎹 Aldoar Trap Tuga 🇵🇹
Porto na veia, flow tá na rua,
História pesada gravada na lua.
Na calçada rimo facts, não preciso inventar,
Boom bap no coração, ninguém vai apagar,
City que me fez, respeita a raiz,
De Aldoar até a Ribeira, só quero o que é meu, não o que diz.
[Refrão]
Do Porto pro topo, não vou parar,
Trap na batida, pronto pra viral,
Boom bap na alma, só rima real,
Se abro a boca a city vai vibrar.
Drip na Baixa, money na mente,
Estúdio a ferver, futuro presente,
No YouTube a escalar, clipe tá quente,
Porto no mapa, eu sigo na frente.
[Refrão]
Do Porto pro topo, não vou parar,
Trap na batida, pronto pra viral,
Boom bap na alma, só rima real,
Se abro a boca a city vai vibrar.
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🎹 Pó e Promessa 🇵🇹🙏🇵🇸
Rua quebrada, esquina sem luz,
Sonho pendurado num fio que reluz.
Mão calejada segura esperança,
Enquanto a elite brinda com bonança.
Grito abafado, mas ecoa no beco,
Cada verso é mural, cada som é protesto.
Vidas contadas por código de barra,
Paz vendida na vitrine mais cara.
[Refrão]
Pó e promessa, chão rachado em fé,
Mesmo com fome, o povo ainda é.
Entre ruína e voz que não cessa,
Nasce resistência do pó e promessa.
Chuva ácida cai sobre papelão,
Criança desenha o sol com carvão.
Sistema engole quem tenta sonhar,
Mas quem rimou dor, aprendeu a voar.
Microfone vira cruz e bandeira,
Beat vira arma, lírica certeira.
Nem sempre justiça vem do tribunal,
Às vezes vem rimada, direto do local.
[Refrão]
Pó e promessa, chão rachado em fé,
Mesmo com fome, o povo ainda é.
Entre ruína e voz que não cessa,
Nasce resistência do pó e promessa.
“Não calem o som — ele é cura e sentença.”
“Cada rima é memória, cada verso, presença.”
Na quebrada ou no campo em ruína,
A dor tem cor, mas também rima fina.
O medo é velho, mas o sonho é novo,
Cada batida reacende o povo.
Se a história mente, a rima corrige,
E se o mundo apaga, o som revide.
Do pó nasce flor, da perda, promessa,
Do boom bap nasce a voz que atravessa.
Nem santo, nem mártir, só humano e real,
Entre o caos e a rima, nasce o ritual.
Pó e promessa — batida imortal,
Ritmo de rua, poder natural.
“Freedom for the people — not the politics.”
“Justice ain’t a trend — it’s a promise."
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🎹 Poeira Sagrada 🇵🇹🙏🇵🇸
“Eles tentam apagar o nome, mas o vento leva a verdade.”
Nas ruas quebradas, ecoa o chamado,
Entre destroços, o coração blindado.
Criança desenha com carvão no muro,
Um sol sobre o sangue — futuro obscuro.
Os olhos cansados vigiam a aurora,
Soldado na esquina, esperança vai embora.
Mas o som do tambor não deixa morrer,
Mesmo sob a mira, ainda quer viver.
[Refrão]
Poeira sagrada, fé na contramão,
O chão rachado vira revolução.
Grita, Palestina, mesmo em silêncio,
Tua dor é canto, teu povo é vencimento.
O mar tá distante, mas o sonho navega,
Mesmo sem barco, o espírito carrega.
Um drone no céu, dois mundos na tela,
Um reza por paz, o outro pela vela.
O mundo compartilha a dor em stories,
Mas ninguém compartilha pão ou memórias.
Na contramão da mídia, surge o verso,
Rimando justiça num flow submerso.
[Refrão]
Poeira sagrada, fé na contramão,
O chão rachado vira revolução.
Grita, Palestina, mesmo em silêncio,
Tua dor é canto, teu povo é vencimento.
“Não há ocupação que cale o coração.”
“A verdade é arma, e a rima é munição.”
Entre ruínas brota flor de resistência,
Amor vira trincheira, alma em consciência.
Cada verso é pedra, cada som é prece,
Se o mundo esquece, o beat aparece.
Do gueto à aldeia, o eco é sincero,
Não é sobre guerra, é sobre o que espero:
Que a liberdade não seja miragem,
Mas direito nascido da coragem.
Poeira sobe, mas não some a fé,
Um povo inteiro dizendo: “Ainda é.”
Do microfone à fronteira do mar,
Palestina vive — e vai continuar.
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🎹 Cinza e Fumaça 🇵🇹🙏🇵🇸
“Eles chamam de paz… mas eu só vejo silêncio de cemitério.”
Cidade em ruína, o som é de sirene,
Tela azul brilha, mas ninguém se entende.
Feed lotado, mas vazio de alma,
Enquanto o ódio compra views e calma.
Mãe reza em pranto, o filho no chão,
Outro hashtag vira comoção.
Promessa no palco, mentira no ato,
Poder de terno, contrato exato.
[Refrão]
Cinza e fumaça, o mundo em combustão,
Mas a batida ainda pulsa o coração.
Não é revolta, é sobrevivência,
Grito de rua, pura consciência.
Tempo de guerra, tempo digital,
Mentira oficial no jornal nacional.
Fala de paz, mas assina com sangue,
Enquanto o lucro corre pelos tanques.
Cada palavra vira munição,
Quem pensa demais vira interdição.
Mas o som fura o bloqueio da rede,
Rima é semente, ninguém mais impede.
[Refrão]
Cinza e fumaça, o mundo em combustão,
Mas a batida ainda pulsa o coração.
Não é revolta, é sobrevivência,
Grito de rua, pura consciência.
“Eles querem silêncio — nós temos som.”
“Se tiram o ar, a rima vira pulmão.”
Do gueto de ALD ao canto de Beirute,
Mesmo beat, outra dor, mesmo chute.
Jovem sonha alto, mas o teto é de ferro,
Sistema joga dado, quem perde é o erro.
E se a rima incomoda, é porque é viva,
É voz que rasga, palavra cativa.
Enquanto o mundo dorme na ilusão,
Tem poeta acordado rimando revolução.
Cinza no céu, mas o som é cor,
Batida sincera, resposta do amor.
Entre ruína e esperança parcial —
Ainda há ritmo, ainda há ideal.
“Freedom for the people — not the politics.”
“Justice ain’t a trend — it’s a promise.”
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🎹 Areia e Cinza 🇵🇹🙏🇵🇸
Som pesado, batida lenta, coração em ruínas...
Isso aqui é por quem vive entre areia e cinza.
Pela Palestina — verdade não tem legenda.
As ruas de Gaza respiram poeira,
O ar é fumaça, a alma é guerreira.
Criança cresce ouvindo sirene,
Enquanto o mundo zappa e esquece quem geme.
Tanque passa, casa cai,
O chão treme e a fé não sai.
Homem cava o irmão com a mão,
Enquanto político brinda em outra nação.
Chamam de “defesa”, mas é massacre,
Choram mães — e o planeta é covarde.
Tinta na tela, mentira pintada,
Censuram o sangue, apagam a fala.
[Refrão]
Areia e cinza — o céu não dorme,
Chove fogo, mas o povo é forte.
Eles querem terra, nós queremos vida,
Paz com justiça, não paz fingida.
Areia e cinza — o tempo chora,
Cada escombro guarda uma história.
A verdade que a mídia esconde,
Ecoa em cada verso que responde.
Um pão dividido por cinco bocas,
Mãe reza: “Deus, não leva mais outra.”
No rádio, promessas de trégua,
Mas é só mais bomba que despedaça a aldeia.
O mar tá perto, mas é prisão,
Cercado por muro, drone e canhão.
Um povo inteiro sob bloqueio,
E ainda chamam de “autodefesa do meio.”
Mas quem vai contar o que sente um pai,
Quando o filho pergunta: “Por que a paz não vem mais?”
Eles apagam nomes, mas não memórias,
E o rap carrega essas histórias.
[Refrão]
Areia e cinza — o céu não dorme,
Chove fogo, mas o povo é forte.
Eles querem terra, nós queremos vida,
Paz com justiça, não paz fingida.
Areia e cinza — o tempo chora,
Cada escombro guarda uma história.
A verdade que a mídia esconde,
Ecoa em cada verso que responde.
Isso aqui é som de alma viva,
De quem planta oliveira e colhe dor.
Mas ainda canta, ainda acredita,
Porque amor também é forma de lutar.
Gritam “livre, livre Palestina!”,
E o eco bate em muralhas frias.
Mas cada voz que insiste e vibra,
Fura o bloqueio da hipocrisia.
Não tem censura pra sentimento,
Nem bomba que pare o pensamento.
Enquanto o mundo paga pra mentir,
O rap existe pra traduzir.
Areia e cinza, mas o sol insiste,
Mesmo coberto, o horizonte resiste.
E enquanto houver um som, uma batida,
A Palestina segue… viva.
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🎹 Areia Vermelha 🇵🇹
Do rio ao mar… o povo quer viver, não só resistir.
No meio do deserto, a poeira é memória,
Pedra sobre pedra, cada uma tem história.
Criança cresce ouvindo o som de sirene,
Enquanto o mundo finge que não entende.
Muro separa o pão, a água e a fé,
Drone sobre o teto, medo no café.
Tanta dor filmada, mas o algoritmo cega,
Quem fala demais, o sistema deleta.
[Refrão]
Areia vermelha, lágrimas no chão,
O som da verdade ecoa na ocupação.
Não é guerra justa, é sobrevivência,
Palestina viva, pura resistência.
Tiro em hospital, câmera congela o frame,
Quem aperta o gatilho nunca mostra o nome.
Enquanto isso, em Gaza, o sol ainda nasce,
Mesmo sob escombro, ainda tem classe.
Bandeira tremula, mas o vento é pesado,
ONU fala, fala, e nada é mudado.
Hipocrisia no palco da diplomacia,
Enquanto mães enterram filhos todo dia.
[Refrão]
Areia vermelha, lágrimas no chão,
O som da verdade ecoa na ocupação.
Não é guerra justa, é sobrevivência,
Palestina viva, pura resistência.
Freedom for the people — not the politics.
Justice ain’t a trend — it’s a promise.
Querem calar, mas a rima atravessa,
Do gueto de Ramallah até a tua peça.
Internet censura, mas a rua decora,
Nome por nome, cada vida que chora.
Não é sobre lado, é sobre humano,
Sobre quem sofre há mais de cem anos.
Se a paz é o alvo, quem lucra com o medo?
Quem vende a guerra e chama isso de credo?
Então escreve no muro: “aqui ainda há fé”,
Mesmo sem luz, sem pão, sem café.
Do beat boom bap nasce o grito ancestral —
Palestina livre, sonho universal.
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🎹 A Terra Sangra 🇵🇹🙏🇵🇸
Yeah…
Não é ficção, é a vida que grita.
Pela Palestina, por cada voz que foi calada.
Sem mídia, sem máscara — só verdade escrita.
Céu cinza, drones no ar,
Criança corre sem ter onde parar.
O chão treme, o prédio cai,
E a ONU finge que não tá lá.
Muro separa o pão da fome,
Quem tem poder escolhe quem morre.
Chamam de “conflito”, mas é invasão,
Apagam um povo, apagam uma nação.
Net das mentiras, notícia comprada,
Quem chora é terrorista na capa.
Mas quem aperta o botão da bomba?
Quem lucra enquanto o povo tomba?
[Refrão]
A terra sangra, o mundo finge,
Enquanto o silêncio é o que os prende.
Não é guerra, é limpeza étnica,
E a hipocrisia é quem vence a métrica.
A terra sangra, o mundo finge,
E a verdade nunca tem trending.
Mas quem tem voz levanta o punho,
Porque calar também é cúmplice no luto.
Colônia disfarçada de Estado,
Com selo ocidental carimbado.
Bloqueio, fome, falta de ar,
E o céu noturno pronto pra bombardear.
Povo cercado, sem direito a fuga,
Mas ainda canta — é fé que não muda.
Médico opera com lanterna e prece,
E o mundo aplaude o opressor que os esquece.
Quantos corpos viram estatística?
Quantas mentiras viram política?
Mas a voz resiste, o rap denuncia,
Porque verdade não se apaga com polícia.
[Refrão]
A terra sangra, o mundo finge,
Enquanto o silêncio é o que os prende.
Não é guerra, é limpeza étnica,
E a hipocrisia é quem vence a métrica.
A terra sangra, o mundo finge,
E a verdade nunca tem trending.
Mas quem tem voz levanta o punho,
Porque calar também é cúmplice no luto.
Eles tentam apagar o nome,
Mas cada mártir é uma semente.
A justiça tarda, mas nasce quente,
Porque o povo é solo, e o solo é gente.
O som é arma, a rima é escudo,
E o microfone é grito do mundo.
O boombap bate igual batimento,
De quem resiste a cada momento.
Não tem “dois lados”, tem ocupação,
Tem séculos de dominação.
Mas o que o império não entende,
É que a verdade sempre acende.
Pela Palestina
Por cada mãe, cada rua destruída,
Por quem ainda sonha com vida.
Não é política, é humanidade,
E quem se cala mata a verdade.
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🎹 Pela Palestina 🇵🇹🙏🇵🇸
Yeah...
Isso aqui é som de rua, som de resistência,
Sem filtro, sem mídia, só consciência.
Pela Palestina… escuta.
Na faixa de Gaza o sol nasce vermelho,
Não é pintura — é sangue no espelho.
Criança sem teto, mãe sem descanso,
Enquanto o mundo finge que é só mais um caso.
Mídia cega, censura o que sente,
Chama invasão de “defesa do Ocidente”.
Mas quem é o terrorista no mapa?
O que atira ou o que apaga a nossa fala?
Bombas caem, mas a fé não desaba,
Mesmo sem água, o povo não se cala.
Pedra contra tanque — coragem que inspira,
Resistir é verbo, não mentira.
[Refrão]
Pela Palestina, pelo direito de existir,
Paz não vem de quem manda explodir.
Não é guerra santa, é lucro e poder,
Mas nenhum muro vai nos deter.
Pela Palestina, o grito ecoa,
Entre ruínas nasce a pessoa boa.
Se calar é se pôr do lado errado,
Liberdade não é crime nem pecado.
ONU fala, mas quem escuta o povo?
As resoluções viram pó de novo.
Ocidente diz “democracia”,
Mas patrocina genocídio todo dia.
A história é contada por quem vence,
Mas a verdade tá no olhar de quem sente.
Terras roubadas, lares quebrados,
E os inocentes viram números contados.
Não é religião, é dominação,
É racismo com farda e permissão.
Mas cada mártir vira semente,
E o grito ecoa eternamente.
[Refrão]
Pela Palestina, pelo direito de existir,
Paz não vem de quem manda explodir.
Não é guerra santa, é lucro e poder,
Mas nenhum muro vai nos deter.
Pela Palestina, o grito ecoa,
Entre ruínas nasce a pessoa boa.
Se calar é se pôr do lado errado,
Liberdade não é crime nem pecado.
Enquanto tiver um microfone ligado,
Enquanto a verdade for censurada,
Enquanto houver um povo ocupado,
Vai ter voz, vai ter batida, vai ter palavra.
Isso é pelo povo, pela criança,
Pela esperança que ainda dança.
Boombap consciente, rima que não se apaga,
Paz com justiça — essa é a saga.
Pela Palestina.
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🎹 Boom Bap x Trap 🇵🇹
Yeah, Porto city, real talk,
Do lado das pontes, nunca falha o bloco.
Lembro noites na baixa, frio a bater,
Mente focada, só penso em vencer,
Ruas de pedra, história na calçada,
Boom bap na veia, verdade rimada.
Cada esquina tem um conto,
Velha guarda ensinou-me o ponto,
Rima pesada, sem filtro nem capa,
No Porto o respeito é a moeda que paga.
[Refrão]
Do Porto pro topo, yeah, to a subir,
Trap na batida, não posso cair,
Boom bap na alma, não vou desistir,
Flow tão pesado que faz o chão ouvir.
No bairro a contar notas, visão tá na meta,
Câmeras apontam, a city é direta,
De Gaia até Foz, movimento é real,
Se toco na cena, vira fenomenal.
Drip tá na pista, style independente,
Norte representa, força permanente,
Boom bap no coração, trap na mente,
Porto no mapa, legado presente.
[Refrão]
Do Porto pro topo, yeah, to a subir,
Trap na batida, não posso cair,
Boom bap na alma, não vou desistir,
Flow tão pesado que faz o chão ouvir.
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🎹 Cada 1 Por Si 🇵🇹
É O QUE ELES QUEREM
Olha à tua volta… ninguém te vai segurar.
Aqui não há heróis, não há finais de cinema.
Cada um por si, mano…
Ou corres pelo pão, ou ficas preso no sistema.
Cada um por si, mas eu nunca me escondi,
Na rua aprendi que a verdade tem cicatri’.
Eles vendem ilusões, eu cuspo realidade,
Falo cru, falo sério, não negocio a verdade.
Poder compra silêncio, mas não compra consciência,
Rappers querem likes, eu quero resistência.
Falam alto no Insta, mas na rua não têm voz,
Aqui cada verso pesa, cada barra é por nós.
[Refrão]
Cada um por si, mas eu não sigo a manada,
Tenho rima afiada, cada barra é facada.
Se o mundo me fecha portas, eu parto a entrada,
Cada um por si, mas a verdade não é calada.
Não confio no sistema, tudo truque, tudo cena,
Quem sobe pisa em muitos, quem cai já não tem pena.
Tanta fome na esquina, tanto luxo na TV,
Dizem todos somos livres, mas não vejo isso acontecer.
A rua é a escola, o cimento é professor,
Quem não luta cai cedo, quem resiste tem valor.
Cada passo é batalha, cada dia é decisão,
Ou tu corres pelo sonho, ou ficas preso ao chão.
[Refrão]
Cada um por si, mas eu não sigo a manada,
Tenho rima afiada, cada barra é facada.
Se o mundo me fecha portas, eu parto a entrada,
Cada um por si, mas a verdade não é calada.
Cada um por si… é assim que eles querem,
Mas quem levanta a voz nunca cai, nunca ferem.
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🎹 Salário Curto 🇵🇹
[Intro]
Yeah… é Portugal na rima,
Fim do mês chega e a carteira rima fina…
[Verso 1]
Fim do mês, contas batem à porta,
Luz, renda, gás – a vida não corta,
O salário voa, não chega ao final,
E o Estado assobia, jogada normal.
Na fila do banco, papel na mão,
Prometem futuro, dão-nos ilusão,
Trabalho pesado, pensão que não vem,
Quem levanta o país, nunca recebe bem.
[Refrão]
É fim do mês, contas pra pagar,
Portugal resiste, não vai quebrar,
Entre promessa e mentira no jornal,
A verdade é dura: isto é Portugal.
[Verso 2]
No café da esquina falam baixinho,
"Tá tudo caro, não sobra um vintinho",
Impostos sobem, saúde a cair,
Mas na Assembleia só sabem sorrir.
O povo aperta, mas segue em frente,
De norte a sul, sempre resistente,
Quem governa esquece quem sua no chão,
Mas a rua tem força, tem voz, tem razão.
[Refrão]
É fim do mês, contas pra pagar,
Portugal resiste, não vai quebrar,
Entre promessa e mentira no jornal,
A verdade é dura: isto é Portugal.
[Final]
Fado moderno, rima popular,
Do bolso vazio nasce o rap pra lutar,
Se o futuro demora, nós vamos cantar,
Portugal é do povo, ninguém vai calar!
-
🎹 Fim Do Mês 🇵🇹
[Intro]
Fim do mês outra vez…
Carteira vazia, Estado a comer à mesa.
Contas na mão, salário já foi,
Três dias depois, já nada ficou.
Renda a subir, mercado a roubar,
Político sorri, povo a chorar.
Trabalho não falta, mas paga é miséria,
No bolso só dívida, na boca só espera.
Promessa quebrada, mentira no ar,
Enquanto eles brindam, eu corro a pagar.
[Refrão]
Fim do mês, bolso seco, revolta a ferver,
Portugal cansado, mas pronto a bater.
Se o Estado não ouve, a rua vai gritar,
Aqui é o povo, ninguém vai calar.
Hospital sem médico, escola sem giz,
Mas a dívida cresce e chamam de país.
Trabalhador preso, sistema a sugar,
Quem faz a riqueza não consegue jantar.
É luta diária, sem férias, sem nada,
O luxo é deles, a pobreza é calada.
Mas cada palavra que cuspo no beat,
É raiva do povo gravada no mic.
[Refrão]
Fim do mês, bolso seco, revolta a ferver,
Portugal cansado, mas pronto a bater.
Se o Estado não ouve, a rua vai gritar,
Aqui é o povo, ninguém vai calar.
Não é fado triste, é grito de guerra,
Do bairro, da fábrica, da nossa terra.
Se o jogo é sujo, eu não vou jogar,
É rap consciente, é voz popular!
[Refrão]
Fim do mês, bolso seco, revolta a ferver,
Portugal cansado, mas pronto a bater.
Se o Estado não ouve, a rua vai gritar,
Aqui é o povo, ninguém vai calar.
Não é fado triste, é grito de guerra,
Do bairro, da fábrica, da nossa terra.
Se o jogo é sujo, eu não vou jogar,
É rap consciente, é voz popular!
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🎹 Verdade No Beat 🇵🇹
(Intro)
Yo… sem mentiras…
Sem filtro… só verdade na batida…
(Refrão)
Portugal sem filtros, verdade no beat,
BoomBap na rua, não podem fugir.
Sistema corrupto, chegou o final,
A rima é do povo, poder popular.
Ministro promete, mas nunca tá lá,
Povo na fila, a fome é que dá.
Banqueiro enriquece, ladrão com gravata,
Justiça é piada, sentença barata.
Jovem emigra, futuro é distante,
Patrão enriquece, salário é humilhante.
Sistema é podre, não tenta disfarçar,
O povo acordado não vai perdoar.
(Refrão)
Portugal sem filtros, verdade no beat,
BoomBap na rua, não podem fugir.
Sistema corrupto, chegou o final,
A rima é do povo, poder popular.
Deputado discursa, mas vive no luxo,
Povo a contar cêntimos, fome no bucho.
Prometem futuro, vendem ilusão,
Mas tiram do pobre pra encher o patrão.
Escola sem verba, hospital sem doutor,
Mas sobra orçamento p’ra pagar ao senhor.
Portugal desperta, já não vai calar,
O rap é a arma que vai disparar.
(Refrão)
Portugal sem filtros, verdade no beat,
BoomBap na rua, não podem fugir.
Sistema corrupto, chegou o final,
A rima é do povo, poder popular.
Yeah…
Sem filtros…
Sem mentiras…
A verdade ecoa…
Do povo, pra rua…
Portugal.
-
🎹 Sistema Podre 🇵🇹
(Intro)
Yo… sem maquiagem…
Sem filtro… só verdade na batida…
Sistema em ruínas, mas vendem televisão,
Povo sem comida, banqueiro com mansão,
Prometem mudança, mas é sempre igual,
Roubo com gravata é crime legal.
Portugal cansado, mas ainda de pé,
Jovem sem futuro, fuga é cliché,
Trabalho mal pago, vida sem valor,
Ministro no luxo, povo no suor.
(Refrão)
BoomBap na rua, verdade no vocal,
Sem filtro, sem mentira, retrato de Portugal,
Sistema podre, não dá pra confiar,
Se o povo não falar, nada vai mudar.
Hospitais sem camas, filas no corredor,
Velhinho a esperar, governo a prometer amor,
Político sorri, fala bonito no ecrã,
Mas por trás da cortina é só jogo e manhã.
Casas viram ouro, salário não acompanha,
Família despejada, dono enche a panha,
Corrupção é lei, justiça é piada,
Se tens nome grande, a culpa é apagada.
(Refrão)
BoomBap na rua, verdade no vocal,
Sem filtro, sem mentira, retrato de Portugal,
Sistema podre, não dá pra confiar,
Se o povo não falar, nada vai mudar.
Mão no ar, resistência no som,
Voz do gueto ecoa, verdade é o tom,
Sem medo, sem freio, na cara do patrão,
Portugal é do povo, não da corrupção.
Yeah…
Sem filtro, sem truque, rima frontal,
BoomBap é a arma contra o sistema em Portugal.
-
🎹 Sem Cortina de Fumo 🇵🇹
Yeah…
Hoje não tem filtro, não tem capa, não tem mentira,
É Portugal nu e cru, sistema que conspira…
Falam de progresso, mas o povo tá na fila,
Reforma que não chega, salário que não brilha,
Jovem emigra, foge do vazio,
Futuro tá lá fora, porque cá tá tudo frio.
Corrupção na mesa, promessas de eleição,
Sorrisos na TV, mas no bolso é pressão,
Saúde a cair, escolas sem condição,
E dizem que a culpa é sempre da inflação.
(Refrão)
Sistema em Portugal, sem filtros nem disfarce,
Quem manda joga alto, mas o povo é que arde,
Na rua a verdade, não dá pra calar,
Portugal acorda, tá na hora de mudar.
Bancos salvos com milhões, mas quem salva o cidadão?
Velhinho a contar trocos pra pagar medicação,
Casas viram luxo, renda sobe sem parar,
E quem trabalha duro não consegue lá ficar.
Prometem transparência, mas é tudo cortina,
Tapam buraco aqui, nasce outro na esquina,
Quem fala a verdade é tratado como louco,
Mas o povo já cansou de ser tratado como pouco.
(Refrão)
Sistema em Portugal, sem filtros nem disfarce,
Quem manda joga alto, mas o povo é que arde,
Na rua a verdade, não dá pra calar,
Portugal acorda, tá na hora de mudar.
A juventude tá cansada, não vê direção,
Professores sem respeito, médicos sem proteção,
Política de palanque não enche coração,
Queremos futuro limpo, não só mais um sermão.
Sem filtro, sem mentira, essa é a rima real,
O sistema não funciona, mas o povo é imortal,
Portugal não é só fado, nem saudade no olhar,
É força que resiste e que vai revolucionar.
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🇵🇹 O Nosso Bairro 🎹
[Intro]
Yeah… Porto City,
Aldoar representa…
Bloco a bloco, história a história.
Sessenta e oito foi o ano da mudança,
Famílias de barracas agarraram esperança.
Do Xangai e Liberdade, veio a união,
Num bairro social nasceu revolução.
Dezasseis blocos, quase quatrocentos lares,
Cada porta tem batalhas, memórias e pilares.
Das janelas vejo o tempo, vejo a luta que ficou,
E o bairro requalificado em dois mil e dezasseis brilhou.
Entre paredes de betão e caminhos de terra,
Aldoar tem raiz que a saudade não encerra.
Mistura o rural com a vida urbana,
Aqui o som da rua é batida que emana.
[Refrão]
Aldoar, és memória, és futuro a pulsar,
Bloco a bloco, a história vem rimar.
Do bairro para mundo, cultura no olhar,
O Porto tem bairro, o bairro é Aldoar.
Da lama ao progresso, a caminhada é dura,
Mas no coração do povo há fé e ternura.
Crescer nas vielas, aprender com humildade,
O respeito na rua é a verdadeira lealdade.
As vozes ecoam, poesia do cimento,
Graffiti nas paredes é forma de sentimento.
Cada esquina tem histórias que não cabem num livro,
Aqui quem sobrevive aprende a ser vivo.
[Refrão]
Aldoar, és memória, és futuro a pulsar,
Bloco a bloco, a história vem rimar.
Do bairro para mundo, cultura no olhar,
O Porto tem bairro, o bairro é Aldoar.
Velhos contam lendas de um tempo campestre,
Das quintas e dos campos, do vinho e do mestre.
Hoje a urbe mistura carros e tradição,
Mas o espírito da terra bate forte no chão.
Na freguesia antiga, modernidade chegou,
Mas a essência da raiz nunca se apagou.
Do passado ao presente, da semente ao luar,
É poesia que nasce, é a voz de Aldoar.
E se a vida foi dura, o bairro é resistência,
Onde cada passo é lição de consciência.
O Porto reconhece, o bairro tem valor,
Aldoar é raiz, é família, é amor.
[Refrão]
Aldoar, és memória, és futuro a pulsar,
Bloco a bloco, a história vem rimar.
Do bairro para mundo, cultura no olhar,
O Porto tem bairro, o bairro é Aldoar.
Yeah…
Do Xangai à Liberdade, renasceu a vontade,
No mapa do Porto fica a eternidade.
Aldoar, sempre a brilhar…
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🎹 Lusitânia em Crise 🇵🇹
Yeah… Porto, Lisboa, Algarve, Braga…
Portugal inteiro sente o peso da saga…
É o povo na rua, é a luta que não para…
O som ecoa, a verdade dispara!
Portugal tá no mapa, mas quem é que nos salva?
Jovens sem futuro, mão no bolso, alma calva,
Renda sobe, salário cai, vida tá crua,
Governo promete o céu, mas o inferno tá na rua.
Turismo enche os bolsos, mas a mesa tá vazia,
Enquanto a elite brinda, a favela sente a fria,
Velhos sem reforma, jovens sem emprego,
Quem tenta empreender, bate de frente com o sistema cego.
(Refrão)
Portugal tá em crise, mas o povo resiste,
Na calçada, no beat, na luta, persiste,
De Aldoar à Ribeira, do Douro até Gaia,
A esperança é o grito que ninguém cala, ninguém trai!
Preço da casa explode, mas o salário não sobe,
É AirBnB na esquina, o português que se move,
Pra fora do país, emigrar virou saída,
Mas cá dentro, irmão, é onde a alma fica ferida.
Dizem que a culpa é nossa, que o povo é preguiçoso,
Mas quem governa engorda, enquanto o pobre é silencioso,
Corrupção nos jornais, promessas no debate,
No fim do mês, é o povo que paga a fatura no late.
(Refrão)
Portugal tá em crise, mas o povo resiste,
Na calçada, no beat, na luta, persiste,
De Aldoar à Ribeira, do Douro até Gaia,
A esperança é o grito que ninguém cala, ninguém trai!
Lusitânia, terra forte, mas ferida no peito,
O sistema é pesado, mas nós corremos no mesmo trilho estreito,
Enquanto houver voz, haverá revolução,
Portugal é do povo — nunca da corrupção!
