Coleção pessoal de thainaseabra

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Eu já não sei de que tom se faz teu céu, eu não lembro do teu cheiro, eu esqueci o teu gosto.

Maldita você que nem saudade deixou para trás.

Devias recear-me, como um gato ao derradeiro oito que se espavori da noite. Devias desconsiderar meus convites pela madrugada, como quem se ensurdeceu há muito.

O adeus por ora transformou-se se em uma longa despedida que não teve chance de ser pronunciada.

Eu me perdi dos teus caminhos, eu corri sem nem saber andar.

Se somente um louco pode julgar outro, creio que Deus seja um deles.

A minha Lua estrugiu, ela não suportou ouvir teu nome tantas vezes.

(...) e que abaixo de mim este céu, tão cinzento, se faça chão enquanto me perco te procurando em lugares que eu sei que não irei encontrar.

Não me ofereça esse monstro que dominou tua alma, que te faz beijar alguém que toca notas feias e espantosas em um piano velho. Alguém que bebe veneno e saliva acidez em cima de ti. Alguém que te olha nos olhos e não consegue te ver afogada por seus próprios demônios. Alguém que não te faz jus. Eu não desejo o monstro pecaminoso que tu és...

Eu sou o meado da fumaça de um amor, do qual a chama enfraqueceu. E tu és as cinzas, que ali, esmigalhadas, voam com a brisa e de repente somem, esquecendo-se do que um dia significaram. Eu sou a metade da pétala de uma flor de plástico, tu és a raiz.

Medo de cometer novos erros com os mesmo sabores.

Depois de ti eu me tornei a metade de um relógio estilhaçado. Talvez eu caiba na metade de um ponto final. É por isso que minhas histórias nunca terminam bem...

Eu me sufoquei com o teu silêncio, experimentei o gosto amargo que a falta da tua teimosia e arrogância, invadindo a minha monotonia, me trouxe.

Eu tentei te pôr entre as linhas dos meus versos e te transformar em palavras todos os dias, desde que deitei meus olhos em teu sorriso morno. E cada olhar que me proporcionavas impetrava ser encaixado em uma poesia. E o som da tua voz, junto aos teus pequenos detalhes, puxava-me para um mar de doces termos que nunca se permitiam abrandar para que eu sossegasse meus dedos com uma dose inteira de ti.

Calei o canto rotineiro de alma inerme, pois não queria que meu anjo mais belo se tornasse um caso fracassado, já que eles falaram tanto sobre um jeito certo de amar... Eu de pronto me pus entre todos os obstáculos possíveis para fugir à regra. Ah meu bem, eu te amo tão erradamente. É que eu te amo agora, e tão somente agora. E meus esforços não chegam aos pés do sol, porque não quero tribulações. Eu sou bem covarde.