Coleção pessoal de TATISISA

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Tercetos de férias


Para as férias, o que planejar?
Ler muitos livros, escrever
Listar lugares ‘pra’ conhecer


Filmes e séries, assistir
Parques e museus, visitar
A beleza das praias, contemplar


Um novo instrumento, aprender
Com atenção, da saúde cuidar
Atividade física, praticar


Criar memórias, se divertir
Refletir, luzir, devanear
Juntar a família e conversar


Tudo é essencial para a existência
Com momentos de descontração
É a vida com mais emoção


17/12/25

25/12/25


Caminhos de luz



É Natal
É o nascimento do Menino Jesus
É para a vida, um novo olhar
É seguir caminhos de luz

Haicai de Natal


É noite de paz e alegria
Nasce o Menino Jesus
No céu resplandece uma luz


24/12/25

Melhor idade

Há muito tempo se atribui a melhor idade à velhice, pois eu discordo.

Depois dos 60 anos o ser humano já adquiriu a sabedoria necessária para fazê-lo refletir sobre o sentido da vida, mas por que devo concordar que essa é a melhor idade, se o corpo fica mais vulnerável às doenças?

Pois bem, criei minha própria teoria, mas antes preciso apresentar meus argumentos...

A melhor idade seria aos 5 anos? Não! Nesta etapa a criança tem muita energia, mas só sabe brincar e por vezes chora gratuitamente. Porém, há um detalhe relevante, ela não tem noção do que está acontecendo e não lembrará de grande parte dos fatos. Portanto, 5 anos não é a melhor idade!

A melhor idade seria aos 18 anos? Não! É claro que é um período lindo, com muita vitalidade, beleza física em evidência, início da maioridade e sonhos a serem realizados. Certamente a memória será lembrada, contudo, o cérebro ainda não está totalmente desenvolvido e a chance de se tomar decisões erradas é muito grande. Conclusão, 18 anos não é a melhor idade!

A melhor idade seria aos 35 anos? Não! Apesar do cérebro maduro, decisões mais assertivas, memória permanente, possível estabilidade financeira e relação afetiva sólida, o corpo já começa a dar o seu recado e a energia física não é a mesma. Obviamente, 35 anos não é a melhor idade!

A melhor idade seria entre 45 e 59 anos? Não! Nesta etapa o ser humano está ensaiando momentos de sabedoria, sente-se bem resolvido em ter mais experiência de vida, eventualmente descobre-se como alguém necessário no trabalho e na família, soma-se realização profissional, independência financeira e bom relacionamento conjugal, mas o recado do corpo é mais alto e os estresses com os cuidados à saúde triplicam. Absolutamente, essa fase não é a melhor idade!

Portanto, minha humilde opinião traz como a melhor idade o período entre 25 e 27 anos, eu diria, a era do ouro do ser humano, com vigor, pele macia, cérebro desenvolvido, chance de estabilidade financeira e emocional. O organismo pode até estar começando a envelhecer, mas ainda não é perceptível e a memória será para sempre.

Um parêntese: Essa melhor idade pode ser subjetiva, pois cada fase da vida tem a sua essência e quem vai torná-la interessante somos nós, a partir de nossas escolhas e ações.

Descubra qual é a sua melhor idade!!!

Assim como no dicionário, a opressão vem antes da repressão.

Alguns sentimentos não cabem em palavras. Apenas apertam o peito e nos fazem ansiar pelo incontrolável. Caminhamos assim, meio inteiros, meio devorados por aquilo que não sabemos nomear.

Segunda idade


Se a terceira idade começa aos 60 anos, então podemos afirmar que a primeira idade vai de 0 a 29 e a segunda idade vai de 30 a 59.
É importante lembrar que é na segunda idade que o nosso corpo começa a sentir todas as dores do mundo (risos), mas a gente sempre dá um jeito de se divertir.
Amigos da segunda idade, ‘tamo’ junto!!!

Para alguns seres "pensantes"...

Não basta ser lindo, tem que ter vaidade narcisista.
Não basta ter poder, tem que ser autoritário.
Não basta ser rico, tem que ser avarento.
Não basta ter títulos, tem que ser arrogante.

As pessoas passam uma temporada como seres viventes, se relacionam com seus iguais, constroem uma vida pessoal, social e profissional e têm o livre arbítrio para escolher que tipo de indivíduo querem ser na sociedade.

Alguns decidem por comportamentos construtivos e saudáveis, já outros....

E assim caminha a humanidade.

Redes sem descanso

Diferentes das redes típicas da Amazônia, as redes sociais são uma terra sem lei, sem filtro e sem noção.
Há pessoas ganhando muito dinheiro divulgando conteúdos nada construtivos, enquanto há outros com material riquíssimo que parece não interessar à grande massa.
Vídeos com grosseria e desrespeito são virais, vídeos que denotam gentileza sempre ficam para trás.
Existem pessoas que têm milhares de seguidores, mas talvez nem tenham um número necessário de amigos.
Muitos são extremamente espontâneos em vídeos, mas sequer conseguem socializar com pessoas da vida real.
As redes sociais criaram pontes digitais, mas também produziram muros sociais.

Desabafo de uma poetisa


Lembro de começar a gostar de fazer redação aos 10 anos, na 5ª série (foi no Colégio CESAM, não lembro o nome do professor), e as poesias começaram aos 12 anos, sob a orientação do saudoso Prof. Waldemir Vasconcelos, na Escola Pedro Álvares Cabral.


Impressionante como criar aqueles textos me fascinava, foi quando comecei o meu "Caderno de pensamentos", coisa de adolescente da minha geração.
Andava muito de ônibus e na janela pensava, pensava, e depois escrevia, escrevia...


Aos 14 produzi um pequeno romance (nunca publicado). Depois fui ampliando meus textos até lançar meu livro de poesias em 2008 e um livro de história infantil em 2012.
De lá pra cá não parei mais, estou sempre brincando com as palavras. Escrever poesia para mim é meditação e entretenimento.


Agora sim quero falar do motivo do meu desabafo...
Quando começo a escrever uma poesia, faço vários rascunhos, procuro sinônimos e antônimos, rimas, palavras poéticas, entre tantas outras coisas que são necessárias.
Depois que o texto fica pronto, faço uma busca na Internet para analisar o material e não correr o risco de plagiar alguém.


Eu jamais, absolutamente, jamais utilizei a inteligência artificial para criar meus textos ou fazer revisão. Recuso-me a fazer isso.
Então, um belo dia eu fiz dois testes:
Levei um de meus textos para o detector de plágio e confirmei 0%, mas quando coloquei no detector de IA constou 95%.


Como assim?
Quer dizer que a IA se apropriou do meu texto? É sério? Isso desacredita as minhas produções. Absurdo!!!
Por isso deixo aqui o meu recado para quem gosta de escrever: Atenção! Precisamos tomar cuidado com as nossas produções! Nunca devemos deixar que tomem posse delas!

Descobrir novas perspectivas é um sinal de resiliência e uma forma de refletir sobre a essência da vida.

Imagine um grande grupo de pessoas, entre eles...
Homens e mulheres
Pobres e ricos
Negros, brancos, índios
Ateus e religiosos
Você faz parte desse grupo e o torna importante.
Não, você não é mais importante que ninguém. Somos todos iguais, ou melhor, todos temos direitos.
Imagine que esse grupo apresenta divergências, e é isso que o torna mais interessante.
Mas essas divergências nos fazem crescer, porque através delas, com nossa maturidade, passamos a refletir em que devemos melhorar e ao mesmo tempo admitir o que o outro também tem de bom.
Mas nesse grupo há paz, companheirismo, respeito.
Imagine...
Nossa, como é bom imaginar!
É utopia? Talvez! Mas é de sonhos que vivemos.
São os sonhos que favorecem para que busquemos sempre o melhor.


Texto de 2018

E mesmo antes de eu despertar para um novo dia
Lá está ela, a dor
Minha amarga companhia

Diário de uma fibromiálgica 🖊️


Normalmente as dores começam lá pelas duas horas da madrugada. Elas começam um pouco tímidas, então ou vou me mexendo devagar na cama e até que consigo dormir um pouco mais, tentando não pensar nas pontadas que parecem vir de dentro do colchão.


Perto das cinco horas a dor fica insuportável e me obriga a levantar, porque eu já não consigo mais dormir.


Fico andando pela casa, faço alongamento e ligo a TV para assistir algo na esperança de esquecer a dor. Até que dá certo por alguns minutos.


Mas ela sempre me lembra: "Ainda estou aqui!". Isso faz com que eu ande mais pela casa e aumente os alongamentos. Sim, esses movimentos me ajudam. Acho que vou ter que me alongar por 24 horas.


Pentear o cabelo é trabalho árduo.


Vou insistindo e só assim consigo sair de casa para trabalhar, mas a dor vai comigo.


Percebo que no período da tarde me sinto um pouco melhor e consigo relaxar um pouco. E assim finalizo o meu dia, mas sempre pensando se o próximo será pior ou não.


Como sou muito persistente, não me dou por vencida. Essa dor não é mais forte que eu.


Percebi que o entretenimento me ajuda muito. Escrever, dançar, assistir a filmes e bater papo com os amigos são momentos que consigo relaxar bastante.


Eu já pensei muitas vezes: “Por que?”. E outras: “Mas não mata, poderia ser pior.” Eis a questão, ela não mata, mas maltrata todos os dias, é para sempre, é vitalícia como uma prisão perpétua. Eu, que planejei de viver até os 90, agora vou ter que viver com dor também até essa idade.


Para os que estão lendo esse texto: Não quero promover a fibromialgia, muito menos a minha dor, mas tenho necessidade de expressar o que sinto.


Penso que é algo que deve ser divulgado, especialmente porque há muita gente por aí que passa pela mesma situação que eu.


A fibromialgia mostrou sua verdadeira face pra mim há 3 meses. Eu sempre fui uma pessoa muito pensativa e reflexiva, mas tenho exercitado mais tudo isso nos momentos intensos de dor, já que é a única coisa que consigo fazer.


Acredito que todas as pessoas, de alguma forma, têm algum desafio na vida, e acho que esse será o meu maior desafio. Por outro lado, estou muito surpresa comigo, pois sinto que essa pessoa que sustenta esse corpo cansado está sendo muito forte e resiliente, o que poderia ter sido diferente.


Sou Frida, sou Fiona, sou Fênix.


Vida que segue!

A vida e seus conflitos

Ter um relacionamento afetivo exige enfrentar divergências. Se você não tem paciência para lidar com incompatibilidades relacionais, fique sozinho.

Ter um emprego demanda paciência diante das discordâncias nas relações interpessoais. Se você não sabe lidar com as diferenças, fique desempregado.

Ter filhos ou ser mentor de alguém requer dedicação e responsabilidade. Se você não se sente apto a dar suporte ao outro, desista.

Por outro lado...

Se você não tiver um relacionamento afetivo ou um casamento, nunca terá a experiência de amar ou ser amado, de compartilhar as alegrias do cotidiano, de desabafar sobre os dias ruins ou de envelhecer junto.

Se você não tiver um emprego ou um trabalho, jamais terá a oportunidade de exercitar suas habilidades, de sentir-se útil na sociedade ou de socializar e construir amizades necessárias.

Se você não tiver filhos, não assumir alguém como mentor ou adotar um animal, nunca terá o prazer de ser chamado de pai ou mãe, de sentir a gratidão e respeito por ser essencial ou de receber um carinho ao chegar em casa.

Não importa o que façamos, sempre haverá conflitos. O importante é buscar a melhor forma de enfrentá-los e assim adquirirmos a serenidade e resiliência para seguirmos a vida.

Eu, fibromiálgica!


Sou Frida: “A dor é parte da vida e pode se tornar a própria vida.”
Sou Fiona: “À noite de um jeito, de dia de outro.”
Sou Fênix: "Renasço das cinzas todos os dias."

Eu sou da paz


Se você gritar, eu vou apenas falar.
Se você me ofender, eu irei ouvir e ignorar.
Se você tentar me agredir fisicamente, eu vou recuar.
Você vai continuar agindo de forma desrespeitosa, mas talvez o meu silêncio traga-lhe uma reflexão.
A vida é muito preciosa para a preenchermos com atitudes tóxicas e que em nada contribuem para o nosso crescimento.
No final tudo vai passar.
Eu ficarei bem, espero que você também.
Eu sou da paz! 🤍


Nota:
Uma reflexão sobre as relações do cotidiano, sobre como as pessoas tratam as outras. O ser humano precisa ser reiniciado...

Eu e a minha dor



Eu, intensa, ela também.

Eu, temerosa, ela, tenebrosa.

Eu, pensativa, ela, ofensiva.

Ela é invisível, mas existe, e vem potente.

Ela é traiçoeira, não avisa, apenas surge e me derruba.

Sim, é uma dor minha, uma dor que eu não escolhi.

Se você me olha e me vê aparentemente feliz, não faz ideia de quanto dói aqui por dentro.

E mesmo que você se mostre solidário, jamais entenderá o que eu sinto.

Às vezes sou Frida: “A dor é parte da vida e pode se tornar a própria vida”, outras vezes sou Fiona: “À noite de um jeito, de dia de outro”.

Mas a vida segue e eu escolho ser feliz.





Nota:

Eu faço parte de 3% da população brasileira que é afetada pela fibromialgia, uma condição em que a dor é minha companhia.

No começo eu até pensava: “Tem gente que sente muita dor, pra mim é mais tranquilo.” Acontece que hoje eu passei a fazer parte daquele grupo também e isso me assusta.

É preciso viver um dia de cada vez, mas cada dia vem cheio de dor e angústia.

02/10/25

O ser humano precisa...


Comer, para o corpo se manter.
Vestir, para o nu cobrir.
Se abrigar, para o refúgio conquistar.
Estudar, para o cérebro estimular.
Trabalhar, para a habilidade aprimorar.
Se entreter, para a mente não adoecer.
Socializar, para alegrias compartilhar.
Em família conviver e a cada dia um pouco da vida aprender.


25/09/25

Soneto “Meus pais”

Alonso e Eunice (em memória)



Seu Alonso, meu pai conselheiro

Homem trabalhador, conhecido por “Meus Amigos”

Ajuda a todos, chama-os de queridos

Sustentou os filhos com o suor de pedreiro.



Dona Eunice, minha mãe educadora

Mulher persistente, intitulada “Minha Amada”

Orientou a tantos, pela educação foi obstinada

Sustentou os filhos com a função de professora.



Ele, eterno “vizinho”, sereno, flamenguista animado

Da família Tavares, cresceu no Acai do Lago Grande

Pai amável, tio carinhoso, esposo apaixonado.



Ela, eterna “diretora”, resiliente, franciscana empenhada

Da família Ferreira, cresceu no Atumã de Alenquer

Mãe incansável, tia inspiradora, esposa dedicada.



Santarém - Pará, 26/08/25.