Coleção pessoal de Sonoleg
As vezes eu me pergunto, se a humanidade tem desigualdade por ser a humanidade, ou ter desigualdade por ser legais demais com o futuro, o abismo só olha para aqueles que os olharem muito, as estrelas quando vivas queimam, sub o calor, vidas são tiradas todos os dias, e vidas nascem todos os dias, a vida não é algo de humanidade, e sim algo temporário, e maniaco, guerras e guerras, sem realmente um proposito, sangues desconhecidos, Eras esquecidas, secretos a serem revelados, e no fundo disso tudo, quem luta não luta mais púrpura, o medo não te faz viver, por saber, existe algo muito mais do que isso, algo gigante que estas em ti.
"me lembrei que nem tudo é perfeito, o mundo se dobra ao som do tempo, cada momento, cada fracasso, cada estrela que aqui cairá, o som da ultima espada a enferrujar, o grito do ultimo homem a viver, o som do primeiro passo do homem, a humanidade daquilo que já se foi, uma simples amizade que já foi, tudo sempre com gosto de lixo, como mentiras, sub lixo, cada gota derramada nesse chão se torna sombra, cada sombra nesse mundo se devora, e o fim se torna leal."
"eu descobri que... nem tudo é material ou tangível, e o cientista morre sabendo que sabe, enquanto o pobre morre de fome por que o cientista nem o deu dinheiro, a vida não é algo ruim ou mal, e sim algo melancólico, cheio de fios, que queimam sub luzes de esperança irreais, sonhos e pesadelos, levando a outros planos de existência além do nosso, nada é real, mas tudo é real, com esta virtude em forma de lobo, o luar sub o céu cheio de nuvens, o olhar de um caído, que se repete ao som do fim."
