Coleção pessoal de Shallkytton

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As minorias religiosas são como as únicas flores num deserto, submetem-se a violentas ventanias de areias no bojo das intolerâncias.

A praga mais sanguinária do homem não é o ódio e sim a guerra.

As dores do amor são espinhos que machucam o coração e a alma.

Haverá amor entre um casal enquanto durar a beleza do sentimento embebido na ardente paixão.

A certeza de querer o bem em teus caminhos tornar-se-á a chave grandiosa nas minhas gratidões.

Não se irrite à-toa. A tarde chega e o anoitecer é véspera de um novo dia.

O ser humano ainda carrega no estribo da sua existência as dores da discriminação religiosa.

Não te vejo com os meus olhos, porém, posso relembrar todos os nossos momentos num flash.

A minha alma beija os teus lábios e recolhe para dentro de mim as carícias de tê-la encontrada num jardim.

CLÉSIO COELHO CUNHA – CANTO REAL DUM JUIZ


Um certo dia, um raio cruzou a “Cidade Esperança,”
Levando uma tarja d’ouro quão reluzente!
Nascia o menino n’Alto Turi sem tardança,
Da pátria de Zé Doca se fez diligente,
Levantou balizas n’ alegria familiar,
Confiou as lições com a mãe sem abreviar,
Erigiu-se n’alma dum homem corajoso,
Abriu os doces sonhos com arco ditoso,
Do Maranhão improvisou a sua nobre canção,
Altivo Juiz que o povo quer: é talentoso,
Um julgador cordial e tem bom coração.

Foi na cidade de Zé Doca com bonança,
Onde Vicente e Isabel erguera’ o Progresso,
Labutas com ardor fizeram a mudança,
N’anfiteatro da Grécia foi um grande sucesso,
Da pecuária e educação saiu o homenageado,
De Promotor ao cargo de Juiz é confiado,
No baluarte da magistratura ’o Poder,
É reto nas decisões e faz ’contecer,
No judiciário maranhense em cada ação,
É ele: Fruto imparcial dos deuses comprazer,
Um julgador cordial e tem bom coração.

Tão radiante tem a luz do sol na confiança,
E por ser um árbitro virtuoso e excelente,
Leva no cerne a modéstia numa balança,
Duma nascente majestosa é competente,
Por onde passa com humildade faz brilhar,
Com carisma detém a força de ajudar,
Nem os ventos incautos chateiam: é atencioso,
Brioso nos costumes o que faz ser honroso,
E o chão Gonçalvino abraça com adoração,
A nobreza deste herói muito valioso,
Um julgador cordial e tem bom coração.

E nesta aptidão de senso crítico é aliança,
Compassivo na cátedra é benevolente,
Agita-se em favor do fraco com mestrança,
Ato humanístico que realça decente,
Num lampejar merecido para ofuscar,
E são sementes de afeto sem demonstrar,
Porém, todo mundo sabe quem é ele: airoso,
Alteia com riso democrático e rendoso,
Fala com todos e abre as portas com distinção,
Democrático por natureza é lustroso,
Um julgador cordial e tem bom coração.

E analisa contemplando o mund’em mudanças,
Das alçadas que leva a vida nesse expoente,
O Juiz Clésio Cunha atua com perseverança,
E na trilha do trimilênio é promovente,
Erguendo no ritmo diário faz laborar,
Com afeição os anseios dos humildes n’olhar,
É uma missão d’alma que enobrece e custoso,
Na margem jovial será sempre caloroso,
Induz na mais quieta e imutável atenção,
Produzindo ato de pura jurisdição,
Um julgador cordial e tem bom coração.


Ofertório

Faz jus a oblação do canto real primoroso,
Por ser um grande magistrado conceituoso,
Adição qu’enobrece nesta posição,
És tu Clésio! Operante da justiça atuoso,
Um julgador cordial e tem bom coração.

Arquejando a flor do teu coração


Se a delícia é sentir as tuas carícias,
Derramando sobre o meu corpo,
Apertando nos elos da tua vida
Eu sou o teu único navegador,
Arquejando a flor do teu coração,
Da emoção que pula na atração.

Se as palavras voam e se perdem,
Pelo menos as minhas tiveram sorte,
Com suporte e sem corte, cruzaram,
O rumo dos teus beijos no norte,
Entre a luz infinita do longo destino,
Arqueja nos lábios tão ofegantes.

Eu provei com a flecha lançada no ar,
O rumo certo e reto do teu coração,
Com animação e amor fizera ebulição,
Descortinada numa flor toda amarela,
Será sempre amor com sublimação,
Acobertando abraços numa aquarela.

TRAVESSIA PARA O AMOR


Quando o inverno se perdeu nas paredes do teu sorriso,
Eu gritei o teu nome entre cinco mil jardas no horizonte,
E deplorei a lamentação que não voltou no meu paraíso,
Seguindo os confins de olhar a tua alma na minha fonte,
Carreado na velocidade da minha imaginação sem aviso,
Numa dobrada de meditações que sugestiona um monte,
E vou te procurar nas estrelas desse manto azul todo liso,
Nem que seja preciso erguer entre nós uma grande ponte,
Uma e somente uma travessia de amor, será bem preciso.
Mesmo assim, eu levarei flores do meu sertão com emoção,
De poder entregar nesta sedução que faz uma única paixão.

RONDÓ DE UM BEIJO SÓ


Nem sei como aconteceu,
O beijo que foi meu e teu,
Foi um prazer no sertão,
Quando por lá anoiteceu.

Nem sei como aconteceu,
O beijo que foi meu e teu,
Hum... Ainda sinto o prazer,
Que não desapareceu.

Nem sei como aconteceu,
O beijo que foi meu e teu,
Com a luz do sol brilhando,
Nas palmeira` é um apogeu.

Nem sei como aconteceu,
O beijo que foi meu e teu,
Enfeitou mais o cocal,
E desse amor floresceu.

Nem sei como aconteceu,
O beijo que foi meu e teu,
Estremeceu! Minha deusa,
Nada, nada se perdeu,
Hum... Ainda sinto o prazer,
Hum... Ainda sinto o teu afeto,
Que não desapareceu.

NEGUINHA DA ILHA DO AMOR


Naquela tarde com o raio de sol no mar,
Quebrando todas as ondas do meu sorriso,
Decompondo as tristezas do meu paladar,
Na Ponta da Areia de frente ao Atlântico,
Ela vem contrabalançando no som reggae,
Da radiola caravela que brada e soa no ar,
Lá vem ela saracoteando o quadril pra cá,
Minha Neguinha de olhos mágicos a brilhar,
Dividindo as formosuras que me rodeiam.

É no meu caribe transatlântico que vagueia,
No raio azulado verde vão as minhas pupilas,
Donde o sol nasce dentro do meu continente,
Com mil encantos naturais dos olhos da gata,
Ata em brilhos de fogos que assim se desdobra,
Na razão primitiva de ser uma luxuosa mulher,
É ela que chega rebolando na Ponta da Areia,
A minha Neguinha africana da Ilha de São Luís,
Do Maranhão é ação que me faz e me ponteia.

Ela viaja o mundo dos meus sonhos em poesia,
Donde o sol nasce dentro do meu continente,
Mitigando transcendência que enfeitiça o tempo,
Ela vem como as palmeiras do meu ouro verde,
E flutua no rio perene Itapecuru da Ilha do caju,
Minha Neguinha da Ilha do Amor é mais esplendor,
Rebola, remexe e se sacode na via da Litorânea,
Na Ponta da Areia na cabeceira do meu Atlântico,
É a minha Neguinha africana da Ilha de São Luís.

No calorismo que abafa a avenida dos olhos,
Lubrifica e trafega na alma o meu reggae roots,
De todo o litoral afro norte do meu terno Brasil,
Luzindo o conjunto de minhas ilhas oceânicas,
Lá vem ela pisando macio nas areias da praia,
Sorrindo na Ponta da Areia do bumba meu boi,
Altera a cor da mãe lua no sotaque da matraca,
Faz a terra vibrar da minha Jamaica Brasileira,
Dançando agarradinho faz a camisa tremer.

Do coração que não para da América do Sul,
Do azul do céu da água pura azul verde mar,
É aqui o apogeu todo espiritual do reggae,
Da minha majestosa Neguinha da Ilha do Amor,
Das dunas que encobrem o céu dos azulejos,
Dance, vem rebolando por todo o meu litoral,
Com intrincas verdes, vermelhas e negras,
Colorindo o fim da tarde entre o sol e o mar,
Nesse temporal e visual vai me enlouquecer.

Em versos únicos obra que sei bem fazer,
É a Neguinha do meu Maranhão uma flor,
Tocando as areias com os pés macios é clamor,
Saia colorida da minha, tua única Jamaica,
Do Forte de Santo Antônio vou sempre te olhar,
Manuel Beckman é ordem e o herói do povo,
Revolucionou do Maranhão até em Lisboa,
Esse foi o cara que fez do seu povo o coração,
Neguinha africana de São Luís do Maranhão.

Desfila com sua negreja bela de uma rainha,
Padre Vieira sorrir com o teu manto de cor,
Viajando nas delicias dos sermões do vento,
Cortando a seiva da inverdade portuguesa,
Falava tão alto que se ouvia em toda a Europa,
Pena reluzente do nosso torrão Jamaicano,
Peixe da água doce e salgada com reflexão,
Padre Vieira chamava de ar em movimento,
Timbre que nomeou as ações do coração.

Minha! Minha Neguinha da Ilha do Amor,
Neguinha! Dance! Dance com a Tribo de Jah,
Rebole, rebole e faz ginga pra cá com amor,
É reggae que viaja no dia e entra no anoitecer,
Furacão de som nas ondas caribenhas do amor,
Sacudindo e estremecendo as paredes do sol,
E a lua enamorada diz que aqui é a Jamaica,
Onde o céu todo azul se encontra com o mar,
Da Ponta da Areia é reggae roots do Atlântico Sul.

Vislumbra a Ilha num toque de uma boa batida,
Atiça todo o horizonte com as melhores pedras,
É território de mar aberto pra quem quer navegar,
Minha! Minha Neguinha beleza da Ilha do Amor,
Neguinha! Dance! Dance com a Tribo de Jah,
É aqui o azul do céu da água pura azul verde mar,
Vem Neguinha, dance que eu vou sempre te amar,
No balançar do teu corpo é reggae sem parar,
Maranhão guerreiro das tribos e tantos encantos.

Minha! Minha Neguinha da Ilha do Amor,
Neguinha! Dance! Dance com a Tribo de Jah,
Rebole, rebole e faz ginga pra cá com amor,
Deixe as ondas nas alturas e tudo vai reinar,
É o Reviver patrimônio dos teus olhinhos,
Bailando do Calhau aos meus e teus brincos,
Bob Marley rir o tempo todo dos requebrados,
Dos quadris maneiro tão leve como as espumas,
Beijando as areias da praia sem se incomodar.

Na Ponta da Areia de frente ao Atlântico,
Ela vem contrabalançando no som reggae,
Da radiola caravela que brada e soa no ar,
Lá vem ela saracoteando o quadril pra cá,
Minha Neguinha de olhos mágicos a brilhar,
No balançar do teu corpo é reggae sem parar,
Rebole, rebole e faz ginga pra cá com amor,
Deixe as ondas nas alturas e tudo vai reinar,
Beijando as areias da praia sem se incomodar.

BRASIL – TRICAMPEÃO MUNDIAL – COPA 1970



DIA 21 DE JUNHO DE 1970


Quarenta anos vão se passando,
E a consagração mundial marcou,
O Brasil no berço do futebol Mundial.

A emoção que cobriu toda a nação,
E o planeta assistiu pela primeira vez,
O Brasil ser o tricampeão mundial.

Dia 21 de junho de 1970, bradou!
O povo brasileiro chorou de alegria,
Trazendo pra casa a Taça Jules Rimet

Foi ali no México onde os pés de ouro,
Fizeram o maior espetáculo da terra,
Na corrente pra frente que o Brasil deu a mão.

E no destaque brilhoso o Rei Pelé,
Marcou o memorável gol de cabeça,
Triunfando no gramado azteca a multidão.

Com um salto heróico e um forte soco no ar,
Pelé consagrou o Brasil no melhor futebol,
E todo o gigante plácido verde e amarelo.

E o escrete de ouro do Brasil continuou,
Com Gérson, Jairzinho e Carlos Alberto – Capitão.
Enfileirando quatro gols na Itália.

Foi ali no México onde os pés de ouro,
Fizeram o maior espetáculo da terra,
Na corrente pra frente que o Brasil deu a mão.


Placar da final da Copa de 1970
Brasil 4×1 Itália


Gols: Pelé, aos 18, aos 37 minutos do primeiro tempo; Gérson, aos 20, Jairzinho, aos 27, e Carlos Alberto, aos 42 minutos do segundo tempo.

Brasil: Félix, Carlos Alberto, Brito, Piazza e Everaldo; Clodoaldo e Gérson; Jairzinho, Tostão, Pelé e Rivelino. Técnico: Zagallo

Hino: Pra frente Brasil

Composição: Miguel Gustavo

"Noventa milhões em ação
Pra frente Brasil
Do meu coração

Todos juntos vamos
Pra frente Brasil
Salve a Seleção!

De repente é aquela corrente pra frente
Parece que todo o Brasil deu a mão
Todos ligados na mesma emoção

Tudo é um só coração!
Todos juntos vamos
Pra frente Brasil, Brasil
Salve a Seleção!

JOSÉ SARAMAGO - Não se vá! O céu deixará de brilhar



Que as luzes encobrem as tristezas da vida,
Nos lençóis que adormecem a alma partida,
Do serralheiro mecânico feito letras imortais,
Não se vá Saramago! Não. O céu deixará de brilhar,
A mais nobre constelação sideral portuguesa,
Abrilhantada neste universo do além-mar.

Tu não vês que toda a tua pátria querida chora,
E a abóbada lusitana relampeja nesta hora,
Não vejas tu que mãe língua portuguesa pranteia,
Na despedida que agita as ondas do mar,
Elevando o teu nome nas gigantescas alturas,
Ó Saramago! Não se vá ao brilho das estrelas!

Ó Saramago! Tu não partiste sem dá adeus,
Dos prantos que solavanca agora os continentes,
Marcado na cultura de toda a nossa humanidade,
Das gotas que caem de cada olhar do céu turvo,
Não se vá Saramago! Não. O céu deixará de brilhar,
Nesta aprazada lâmpada que se acende com tormentos.

E faz do silencio, magoada a falta da brisa e lamentos,
Ó Portugal! Ó Lusitana! Reis dos mares do grande Atlântico!
Não deixeis tu, que leve aos céus agora o nobre filho lusitano,
Suplico que arrebentas com tuas colossais ondas de mar aberto,
E que tu tragas nosso irmão poeta e escritor ao chão português,
A mais altiva constelação sideral portuguesa do nosso além-mar.

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LYA – UM SORRISO NO OLHAR


É nas coroas dos rios Poti e Parnaíba,
Nos bancos de areias torrente do Piauí,
Com belas praias fluviais temporárias,
São os melhores pontos de hobby e lazer.

Na capital dos Raios vive uma musa,
Que não é a Imperatriz Tereza Cristina,
Uma jovem talentosa e apreciável, Lya,
Arraigada com belezas é una bella muchacha.

Cabelos negros ventilados pelas auras,
Com charme, amor é uma delicadeza,
Traduzindo performance de uma deusa,
Atributo impecável sobressai com leveza.

Teresina uma capital toda planejada,
Por isso o poeta caxiense Coelho Neto,
Então batizou a minha Ciudade Verde,
Onde floresce o romantismo e poetas.

Partilhando da Curva de São Paulo,
Eu vou ao Jockey Club rever a Lya,
Elegante, carinhosa e mui amiga,
Presente que Deus lhe deu - Noélya.

Agradeço-lhe o brilhantismo encantado,
Duma jovem num encontro inesperado,
Surpresa que renasce com o teu sorriso,
É você Lya uma rainha das águas.

Serás sempre aplausível como as águias,
Louvando nos teus lábios és majestade,
Andando nas ruas com real juvenilidade,
Teresinense com arraigados atributos.

(*)L(*)Y(*)A(*), contigo breve vou poetar,
Entre as margens da Frei Sarafim,
Um grande poema eu vou ofertar,
No próximo encontro pra te alegrar.

Do Rio Poty Hotel será toda uma primazia,
Degustando no Restaurante “Le Jardin”,
Os teus suaves encantos de uma princesa,
Com sorriso e muita delicadeza, é poesia.

BAILARINA – A ESTRELA QUE VOA

Olhando a valsa no teu corpo ereto e virtual,
Com as pernas rodadas pra fora do quadril,
Os joelhos na posição dos pés, é fenomenal,
Nas direções que pulsam emoções no perfil,
Trás na missão da afabilidade o brilho facial.

Traço marcante no teu olhar de tanta alegria,
Show de alvedrio em vôos é a minha bailarina,
Transmitindo o amor em passos com simetria,
Dançando em cada partícula do ar com regalia,
O canto não para e mexe com a alma cristalina.

Haja tanto honor. É a bailarina a mais zelosa flor,
Também chora, sofre e tem como prêmio o palco,
Na magia dos pés e do corpo ela também tem dor,
Voando sem asas, sorrindo sem balizas quão floco,
Desenhando a liberdade estampada no rosto (amor).

Sobressai do límpido riso a mais bela figura dançante,
Num salto na ponta dos pés transmite a paz e ânimo,
É o coração de ouro num petit jeté de lado, é confiante.
Postura forte, elástica de amor nos tornozelos faz arrimo,
Traduzindo em pirouettes, ela gira, gira, gira é arrasante.

É a mais suntuosa expressão da paz entre todos os humanos,
Enquanto danças, imaginas o mundo sem as bestiais guerras,
Esquece de si no bailado que se eterniza nos braços da terra,
Movimentando com leveza o sopro da vida que nunca encerra,
E levas a charge de Deus com aplausos, e o teu poeta venera.

Com carinho à bela bailarina - VivianViVencci

UMA ESTRELA QUE BRILHA


Se a rosa viVe no jardim,
É uma florzinha amável,
Afetiva na Vida é assim,
Alegre menina: é afável,
Com riso maleável é tlim,
Saudável nina doce mel,
É deusa do Venus jasmim,
O balé energia formidável,
Suplanta a Vivian sem fim,
E dança na esperança fiel,
Dos sonhos na cor cetim,
É guerreira com um laudel,
Tão bonita cristaliza enfim,
O amor cintilante imutável.

O homem dotado de todas os predicados e díspar de qualquer outro animal não professa a paz a que tanto conhece.