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Deus Não É Vingança – Ele É Amor Incondicional
Por Aline Caira –
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É necessário refletir, com honestidade e fé, sobre como falamos de Deus. Há ideias que têm sido repetidas com força, mas que não condizem com a verdadeira essência do Pai Celeste. Dizer que Deus fará justiça como se fosse um vingador, pronto a punir quem nos feriu, é desfigurar Sua natureza. Deus não se move por raiva — Ele se move por amor.

Deus não é espetáculo. Não é instrumento de manipulação emocional, nem recurso para conquistar curtidas, aplausos ou seguidores. Deus não precisa de palcos para ser glorificado.
E mais do que isso: Deus não precisa de multidões para ser Deus.

Ele é eterno, completo, soberano. Antes que existisse qualquer criatura, Ele já era amor.
Deus não depende da quantidade de pessoas para agir.
Seu amor é pessoal, íntimo, silencioso. Ele se revela no segredo, na oração solitária, no quarto escuro da alma que O busca com verdade.

> "Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto..."
(Mateus 6:6)



Jesus falou às multidões, mas caminhou com poucos. Alimentou milhares, mas transformou o mundo com doze. E, mesmo entre os doze, escolhia estar a sós com o Pai.
O Reino de Deus não é feito de números, é feito de corações que se abrem.
As multidões são bem-vindas, mas não são necessárias.
O Senhor se move por amor, não por quantidade.

Nunca devemos usar o nome de Deus para encobrir ressentimentos.
Não devemos transformar feridas não curadas em discursos religiosos. A ira é humana. A justiça de Deus não é punição — é redenção. Ela não se molda ao nosso desejo de vingança, mas ao desejo d’Ele: que todos — absolutamente todos — sejam salvos, curados e restaurados.

Falar de Deus exige reverência, responsabilidade e amor verdadeiro.
Não se brinca com a fé das pessoas. Não se deve alimentar a ilusão de que Deus agirá como um carrasco celestial, punindo quem errou conosco. O coração de Deus é grande o suficiente para acolher tanto o ferido quanto o que fere — porque o Seu desejo é que todos sejam curados.

A justiça divina não se parece com os julgamentos do mundo.
Ela não humilha, não destrói, não expõe por crueldade.
Ela transforma, cura e regenera.

Por isso, é tempo de anunciar um Deus que é só amor.
Que transforma o mal em bem. Que não se vinga, mas perdoa. Que não castiga, mas corrige com doçura. Que não espera aplausos, mas corações sinceros.

Deus não fará justiça contra os outros por sua causa. Ele fará justiça dentro de você — e isso será suficiente para mudar o mundo ao seu redor.
Porque onde o amor entra, a vingança perde o sentido.
E onde há luz, as trevas simplesmente se vão.