Coleção pessoal de Pvieira

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Cansei de caçar seus verbos soltos, escudos de quem acha que tem o gênio indomável sabendo que não passa de um daqueles que enguiçam a raça humana. Se quiser vir, que seja sem esse egoísmo tão “século-vinte-um” de trilhar caminhos pela metade, escapar pelos canteiros e me deixar falando pelos cantos. Se for pra calar minha boca, vem. Se for pra reescrever minha vida, vem. Mas que seja à caneta.

Mas eu não posso reclamar. É, não posso reclamar. Mas eu queria reclamar, conversar, entender, decidir. Ou então gritar, berrar, rugir, enlouquecer até você verbalizar uma improbabilidade tal como "garota, cala essa boca lotada de marimbondos e pequenas palavras mal escolhidas e vê se escuta isso: eu amo você demais". Como fazem nas histórias da locadora que não temos paciência de assistir, porque no fim a gente fica sabendo que assim como amar, ser amado também é uma coisa que se aprende. E hoje, isso de amor é muito blá.
(Vem calar a minha boca)

Minha grande esperança é ver você cuspindo "não quero sair de turma, prefiro nós dois"
(Vem calar a minha boca)

"tenho um plano: vamos parar de planejar as coisas um pouco, por agora". Fala favorita do seu personagem em seu papel principal nessa história escrita à lápis, porque amanhã você sabe, passo uma borracha em tudo.
(Vem calar a minha boca)

Começou errado, eu querendo alguém pra me ajudar a decidir entre cor-de-rosa e marfim e você procurando uma distração para sextas-feiras geladas.
(Vem calar a minha boca)

Eu adoraria alguém cuidando da minha vida, se metendo, ou dizendo o que devo fazer dela, porque eu confesso que não sei.

Sou capaz de suportar todos seus defeitos, até o pior deles que é não saber de vez se me quer ou não.
(vem calar a minha boca)

Quando não quero me machucar, você me telefona no meio da noite.
(O amor mais bonito)

Esses dias eu me peguei tentando
ser uma pessoa melhor, veja só.
Quem precisa engolfar-se fundo no
próprio ego quando está nem aí pra
nada e pra ninguém?
Recentemente tudo indica que
ando ameaçado a me reinventar,
me converter, me variar, me
disfarçar, enfim, me tornar uma
coisa que nem sei se sou, para
agradar quem eu ainda nem sei
quem é.

“Filha, você sabe que seu pai nunca desprezou você. E não seria desta vez. Se você cometeu um erro, eu já cometi vários e sempre fui perdoado. Então, você está perdoada. Pode vir que eu estou de braços abertos para te receber”

Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o valor das coisas e não o seu preço.

"Os eleitos dos deuses morrem jovens"

A Terra é meu lar, o céu é meu teto e a liberdade é minha religião.

Tenho o espírito branco feito algodão-doce, sou tão ameaçador quanto aqueles fantasmas camaradas que assustam as pessoas mas fundo só precisam de carinho e amor e atenção. Não sei se isso existe. Fantasmas. Ah, e carinho e amor e atenção também.
(Jazz, chocolate e auto-erotização)

O tempo é o agiota da vida, um empréstimo inegociável, violentamente tomado de volta, a qualquer custo.
(Contratempo)

Mesmo que, por uma mágica sincronia britânica de destinos, você se apaixone por alguém apaixonado por você, e ambos se alinhem grudentos na fila do cinema, com as auras cor-de-rosa, o tempo vem e destrói tudo.
(Contratempo)

Tente pensar no agora! Sinto dizer, ele já é passado, é assim que a coisa funciona.
(Contratempo)

Só quero dizer que você é minha coisa mais favorita do mundo.
(Eu sempre quis)

Será que a gente consegue voltar a ser só amigos? Vamos encarar, nas entrelinhas tortas a gente nunca foi só isso.
(Eu sempre quis)

Mas, na boa, a gente sempre repartiu o mesmo pôr-do-sol.
(Eu sempre quis)