Coleção pessoal de professor_carlos_delano
Não há como desvincular o ser humano incrível do profissional extraordinário. Na ausência de requisitos básicos, necessários e importantes para sê-los, seja de um lado ou do outro, de alguma forma compromete o conceito único da excepcionalidade.
A educação tem essa força, esse admirável poder de libertar, quebrando definitivamente as amarras que nos prendem à ignorância.
A comunicação se torna violenta não apenas por palavras e frases ditas, mas também pelas reações silenciosas de muitos interlocutores que, erroneamente, acreditam ser a medida mais sábia, correta e sensata a se adotar.
Uma relação de trabalho se encerra quando uma das partes (ou as partes) enxerga motivos suficientes para essa decisão. Na maioria das vezes, assim como as relações amorosas, causa dor, revolta, indignação e até alívio.
Um excelente profissional é aquele que não se contentou com o status de bom dado a ele pelos medíocres que o cercavam.
Desvalorizar-se é quando a insanidade leva uma pessoa a se curvar a quem tanto admira, enxergando solitariamente como o mais inteligente, forte e poderoso a ponto de sepultar sua honra, sua dignidade, tornando-se, com sua insipiência, pequeno, insignificante.
Quando não somos competentes e habilidosos para lidar com pessoas e situações, passamos a ser o nosso maior e mais difícil adversário na vida, fazendo com que todo o conhecimento que possuímos pareça pouco, insuficiente, para te vender como um grande profissional.
A justa definição de qualidade perde força na incapacidade de identificar valores em meio ao que venha ser conveniente.
A todo instante temos a oportunidade de descobrir, de aprender algo novo. Já nos basta perder algumas delas simplesmente por não dominar outro idioma.
A zona de conforto tem a impressionante capacidade de nos privar de enxergar, de ouvir e de perceber, fazendo com que tudo que se apresenta claro pareça nebuloso, sem importância.
Se a melhor opção for pelo que venha ser mais cômodo, como uma estratégia de autoproteção, saiba que prejudicial será quando algo mais importante estiver em segundo plano e desprotegido.
Não basta apenas plantar a semente do que sonhamos. Temos, sim, que regar, adubar e podar sempre que necessário, para que venha dar os frutos que tanto desejamos.
Antes de definirmos um ambiente como tóxico ou uma pessoa como complicada para uma saudável convivência, que tal reconhecermos que talvez sejamos nós mesmos os verdadeiros responsáveis?
