Coleção pessoal de poetisaazul41

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Nessa imensidão de poesia
eu sou o patinho feio da lagoa!

⁠Abro a janela da alma, expondo sentimentos, o pensamento corre
solto por labirintos sem saída. Quero me desfazer das ilusões, matando enganos, deixando comigo só as boas lembranças. Tirar do meu corpo o cansaço e percorrer suavemente a estrada que me resta, à procura da felicidade. Porém, ainda posso sentir seu perfume, um tanto esmaecido a
fazer-me companhia nas noites claras de luar, tudo com antes e isso me martiriza. Vejo também seu vulto, vagando entre as nuvens indolentes que encobrem o sol e isso também traz calafrios de desesperança, pois sei que não mais existes em meu viver.
Solitária , uma lágrima teimosa cisma em descer pelo meu rosto, mas já não tenho a ansiedade da espera e nem o temor da ausência!


Direitos Autorais Reservados
Abril de 2.007

Na formação espiritual o homem logo tem sede de cooperação e espanta-se, em executar o trabalho que julga não competircom suas aptidões, anseia pelos aplausos, sem a observação
da preciosidade de cada obra do Mestre Jesus

⁠Indispensável para ser obreiro
do Senhor, é ter benevolência
e não aptidão. Pois aquele que se juga ter o dom, ouvi o orgulho e não a compreensão da verdadeira obra de caridade

⁠Onde tudo começa
e no meio fica
O que nos resta é poesia!

⁠A casa velha, não se habitou mais
o que um dia, habitou-se a alma enferma
Fui o poeta que tentou por ignorância, descrever sobre dignidade
em meio as máquinas, a revolta consumia-me, equivocadamente sucumbi o mal do homem, que interpretou o genitor no meu coração
Somente depois de três décadas ao meu desencarne, o perdão libertou-me, não sou mais aquele que amou as pessoas com objeção, na qual um dia exercitei como arma em autodefesa
Só agora compreendo na vaga lembranças da mocidade, a minha solidão vivenciada nos meus versos, onde imprimia meus sentimentos solitários, sem verdade alguma.

⁠O Velho homem retornou a sombra
na mesma sombra que viu crescer, as sementes que germinou
Desconheceu os traços e as formas abstratas dos seres
que um dia amou, naquele quintal de flores e tentou de alguma forma
conectar os traços familiares, separados pelo tempo e notou, que o menino, não reconheceu mais a pátria, a mais velha das irmãs, incompreendida de aflições, da colheita da vida, a outra, ainda encontrou-se no desvio de conduta, a revolta acompanhou a menina órfã, houve-se por falta de compaixão a rejeição, aos quinze anos, o lar não foi mais capaz de ser o seu refúgio, mas agora a menina, tornou-se moça, mãe, se casou e foi suprimida pelo amor de suas filhas e filhos e está a refletir suas ações
O menino tornou-se, moço, de uma língua estrangeira e não compreendeu as ações dos homens capitalistas. O velho homem riu, pareceu, que se reencontrou com a sua juventude de pensamentos.
Depois o velho homem subiu a rua, por um instante, no velho lugar, onde depositou, suas reflexões ao pôr do sol, na velha praça esperança do seu sonho, que nunca concretizou!
Então, o velho homem despediu-se, seguiu com a caravana, que lhe acompanhou e retornou para pátria celestial.

⁠Disse ao meu mentor:
"Quero evoluir, espiritualmente "
Ele paciente explica:
"Para evoluir, é necessário, disciplina e renúncia, não somente aos maus hábitos, mas, principalmente
libertar-se das correntes das inutilidades
Bons frutos, não crescem, em terra soez”

⁠Sejamos, mais cautelosos em nossas falas e
principalmente, com os nossos pensamentos equivocados, isso faz que julguemos erroneamente e cairemos na nossa própria ignorância!


Pensamos muito na humanidade,
de como devemos ajudar a evoluir e esquecemos, da nossa própria evolução

Um sentimento negativo,
é a falência
da mente harmonizada e a brecha, para demais ocorrências cotidianas.⁠

⁠Trabalhando o sentimento:
Comparamos a casa, como a nossa morada íntima, se não retirarmos o lixo, as tranqueiras, lavar roupas, lavar louça, varrer e passar pano, atrairá moscas, mau cheiro e com isso afetará as paredes e principalmente quem mora nela, a alma!
Uma casa limpa e organizada é sinônimo de harmonização e proatividade
Como queira, viver no recinto caótico, sem atrair mosca? Vale o mesmo, quando estamos em discórdia e atraímos espírito de baixa vibrações.
Tente a cada dia, retirar aos poucos todo o entulho, que impede de caminhar, lembre-se nada se fará sozinho. Mesmo que a tecnologia tenha criado uma máquina de lavar louça, alguém terá que colocar a louça, por sabão e apertar o botão, nada mudará como mágica se a própria criatura não se esforçar e de reerguer e buscar ajuda se for necessário.
Meus irmãos e irmãs o bom ânimo advém absolutamente da disciplina ☔

Hoje, é um dia tão triste
Meu samba toca mudo
De partir o coração,
Veio a chuva forte
E derrubou o barracão,

Dona Teresa e os moradores daquela favela
Encontram-se debaixo dessa lama
Entre os escombros que a água levou,

Fui até o local encontrar o meu amor
Mas, só encontrei...
Lamento e dor,

Mais tarde veio o senhor delegado
Me avisar
Para ir no hospital
Fui trêmulo, mal pôdia caminhar,
Entre os corredores avistei
Coberto com lençol fino branco
Tomei coragem e olhei,
Era Rosinha, minha querida
Segurando em suas mãos
As cartas que lhe dei,

🎶 Chorei, chorei demais
A maloca onde eu cresci
Já não existe mais
Chorei, chorei demais
Rosinha, meu grande amor
Foi morar junto do Pai. 🎶

Vai Rosinha, vai com Deus,
Não se preocupe
Que daqui vou vivendo
E de saudades vou morrendo
Até estar novamente, junto de ti.

Onde os cálcios são armazenados,
as criaturas vagueiam, seus pensamentos para os túmulos, no despertar profundo da consciência, admitem timidamente os erros, mas, seus orgulhos, os ferem
Escapam da luz celestial eretornam ao entorno terreno, como se não conhecessem a si mesmos;
Depositam preces no recipiente dos falecidos, deixando a verdadeira prece de caridade, esquecidas no mundo das encarnações;
Depois, saem pelo portal, sentindo-se estranhos, culpam os espíritos perturbados, sem darem conta, de suas próprias perturbações de consciência enfermas.

A paz não é o silêncio do lado de fora, é a sintonização da percepção consciente,em uma compreensão abraçada de empatia pelos outros
O processo envolve, todo o conjunto em obra evolutiva, assim como um professor está ensinando enquanto aprende, um aluno está aprendendo enquanto ensina !




⁠Algumas vezes as palavras surgem quase que uma canção e você vai escrevendo, como se fosse um ritmo, uma energia, que conecta-se rapidamente para mão. Segue o passo na folha e não dá pra parar, pois uma palavra, uma frase é fugaz.

Há, aqueles, que ainda julgam, que a vida se encerra com a paralisação dos órgãos vitais e dali nada mais se têm, há não ser a escuridão e com essa convicção, tomam como livre arbítrio erroneamente, que as aflições e as enfermidades mundanas podem ser sepultadas sobre á terra para o fim das angústias. Livrar-se de algo passageiro, tirando a própria vida é um equívoco, uma ilusão, um paliativo para o corpo orgânico e não a cura para o espírito. A criatura tornar-se prisioneira do confinamento do orgulho e sofre pela sua verídica consciência na colheita, da Lei Causa e Efeito.
O bom ânimo advém absolutamente da disciplina!☔

A tua face a essência, que brilhou
em um período, carecido de amor
Fascinante foram as tuas escritas!
Dom único da condição humana
no terço da verdade
Tu foi o professor da vida terrena
Felizes foram aqueles que te contemplaram em vida
Eu te desejo em prece
Toda bênção, toda gratidão
Ernesto, o mentor☔
Obreiro da vida eterna!

O sol já está lá fora
nem sei quanto tempo
Dias e horas esperando a porta se abrir
Então a luz sufoca a solidão
Os olhos se abrem novamente
e lentamente vou me encontrando por aí
Não tenho hora pra voltar
mas, se ficar com saudades,
sabe bem onde me encontrar
Talvez em um filme,
em um livro,
numa canção, quem sabe
Talvez no versos dessa melodia,
ou em uma poesia qualquer.

⁠Eu, na velha mania,
de sentar lá fora e repousar a visão no horizonte
Pincelando o pensamento, como um guache misturando entre a tela,
recitando passado e futuro no mesmo verso
Enquanto o presente, passa diante das horas,
sendo levada pelo vento
Voando entre as nuvens cinzentas de outono
Caindo sobre mim, as incertezas, como gotas de chuvas,
que caem sobre o telhado agora, cada vez, mais tensas!