Coleção pessoal de nonse

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Que força é esta, eu não sei; tudo o que sei é que existe, e está disponível apenas quando alguém está num estado em que sabe exatamente o que quer, e está totalmente determinado a não desistir até conseguir.

Inventor é um homem que olha para o mundo em torno de si e não fica satisfeito com as coisas como elas são. Ele quer melhorar tudo o que vê e aperfeiçoar o mundo. É perseguido por uma idéia, possuído pelo espírito da invenção e não descansa enquanto não materializa seus projetos.

Quando uma porta se fecha outra se abre; mas nós quase sempre olhamos tanto e de maneira tão arrependida para a que se fechou, que não vemos aquelas que foram abertas para nós.

Nunca ande pelo caminho traçado, pois ele conduz somente até onde os outros já foram.

O homem não tem poder sobre nada enquanto tem medo da morte. E quem não tem medo da morte possui tudo.

Saber amar não é amar. Amar não é saber.

Só se ama o que não se possui completamente.

Se uma mulher se vestisse só para um homem, com certeza não demoraria tanto tempo.

A sabedoria não nos é dada. É preciso descobri-la por nós mesmos, depois de uma viagem que ninguém nos pode poupar ou fazer por nós.

A verdadeira viagem de descobrimento não consiste em procurar novas paisagens e sim em ter novos olhos.

Tudo o que foi um desejo torna-se um fato - mas quando não o desejamos mais.

A ambição embriaga mais do que a glória.

Apenas amamos aquilo que não possuímos por completo.

Menosprezamos facilmente um objetivo que não conseguimos alcançar ou que alcançamos definitivamente.

Tem-se por inocente desejar e atroz que o outro deseje.

O amor é estarmos sempre preocupados com o outro.

É anestésica a dor do tempo.

O Amor nos leva não somente aos maiores sacrifícios pela criatura amada, mas, às vezes, ao sacrifício do nosso próprio desejo, aliás tanto menos satisfeito quanto mais se sente amada a criatura que cortejamos. (O Tempo Recuperado)

Como o perigo de desagradar provém principalmente da dificuldade em avaliar quais as coisas que se notam e quais as que não são notadas, pelo menos por prudência nunca deveria a gente falar de si mesmo, pois esse é um tema em que seguramente a nossa visão e a alheia não coincidem nunca.
Ao mau costume de falar de si mesmo e dos próprios defeitos, cumpre acrescentar, como formando bloco com o mesmo, esse outro hábito de denunciar nos carácteres alheios defeitos análogos aos nossos. E constantemente estamos a falar nos referidos defeitos, como se fora uma espécie de rodeio para falar de nós mesmos, em que se juntam o prazer de confessar e o de absolvermo-nos.

Os paraísos perdidos estão somente em nós mesmos.