Coleção pessoal de nilo_deyson_monteiro_pessanha

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⁠POESIA " ÊXTASE "

Sensação anormal não real tal-qual
eleva o astral, que derruba
A face caída da nostalgia,
Épicos instantes de alegria,
que, por segundos,
inconsciente pensa ser eterno fora
do inferno ser diante do nada;

Ah, mas feliz seria sem nada,
por dias diante no tal efeito vibrante,
se não fosse o direito delirante da turva realidade, que se intromete debochante,
Na aparição incomodante querendo dizer,
Com sarcasmo vibrante:

" acorda, já é dia, segue adiante com a vida
que tinhas antes de adormecer na opaca e medíocre existência, que
daqui a pouco vai escurecer,
viva por viver com aceitação a dura
realidade, não é por maldade,
mas a vida é mais dura do que
viver de miragens; humanos, selvagens ..."

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠REFLEXÃO COM FILÓSOFO

Nossa maneira cotidiana de chegar à realidade, é muito conservadora: empenhamo-nos, inconscientemente, para manter as coisas exatamente como estão e rechaçamos com horror tudo o que supomos ameaçar a estabilidade da ordem vigente. "Narciso acha feio tudo o que é espelho."

Só nos momentos de crise, como ocorre hoje em nossa civilização, o espelho de Narciso começa a romper-se, oferecendo-nos a chance de reorientar o olhar para além da própria imagem, da própria classe, da própria cultura, do próprio mundo. Ao que tudo indica, esta mesmíssima inércia ideológica, esta necessidade visceral de segurança, esta busca insistente do mesmo, este medo inconsciente à diferença, ao novo e ao devir deslocou, sub-repticiamente, a reflexão filosófica grega da abertura pré-socrática ao enclausuramento metafísico da idéia e da substância.

Platão e Aristóteles teriam expresso, em suas respectivas obras, este talvez mais do que aquele, o ensaio tão radicalmente humano, de ordem, segurança e proteção. Depois de mais de dois mil anos de civilização ocidental, no momento em que se consuma a interpretação metafísica do ser, o homem vive a necessidade histórica de reinterpretar a realidade, de romper a funcionalidade sujeito/objeto, de abrir-se novamente ao mistério de si mesmo e das coisas. " Viver é muito perigoso " - , eis a divisa que poderia figurar no pórtico do novo mundo que se avizinha.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha COM FILÓSOFO

Nossa maneira cotidiana de chegar à realidade, é muito conservadora: empenhamo-nos, inconscientemente, para manter as coisas exatamente como estão e rechaçamos com horror tudo o que supomos ameaçar a estabilidade da ordem vigente. "Narciso acha feio tudo o que é espelho."

Só nos momentos de crise, como ocorre hoje em nossa civilização, o espelho de Narciso começa a romper-se, oferecendo-nos a chance de reorientar o olhar para além da própria imagem, da própria classe, da própria cultura, do próprio mundo. Ao que tudo indica, esta mesmíssima inércia ideológica, esta necessidade visceral de segurança, esta busca insistente do mesmo, este medo inconsciente à diferença, ao novo e ao devir deslocou, sub-repticiamente, a reflexão filosófica grega da abertura pré-socrática ao enclausuramento metafísico da idéia e da substância.

Platão e Aristóteles teriam expresso, em suas respectivas obras, este talvez mais do que aquele, o ensaio tão radicalmente humano, de ordem, segurança e proteção. Depois de mais de dois mil anos de civilização ocidental, no momento em que se consuma a interpretação metafísica do ser, o homem vive a necessidade histórica de reinterpretar a realidade, de romper a funcionalidade sujeito/objeto, de abrir-se novamente ao mistério de si mesmo e das coisas. " Viver é muito perigoso " - , eis a divisa que poderia figurar no pórtico do novo mundo que se avizinha.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠POESIA
" TEORIA MISTA DO SURGIR DO AMOR "

O amor dado foge regulamentos vários,
é dado de graça e onde fica não passa, para!
Vence, quebra o silêncio deixando bom perfume.

Eterniza, resume!
Faz sem pressa,
Mas agoniza a espera;
Teme a partida em não
Viver nesta vida e une,

Universos, assume!
Assim portanto, entre idas e vindas,
Fragmentos submersos do amor de uma vida,
Ão de explorar o complexo
Segredo desta força amar.

Toda informação científica
Não atinge suficiente onde ou como nasce
O amor em tanta gente;
Que só os poetas deuses sensíveis
Sabem decifrar enigmas pertencentes.

Enfim,
Teorias daqui, ditos escritos dali,
Resumindo teorias mil sobre o amor,
Não se explica em palavras,
Expressa-se pela dor,
Ou pelo viver recíproco presente,
Em cores, sorrisos luzes evidentes.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠POESIA " TRINULA VOLATA"

Anjo de sorriso
esplêndido sonata,
Doce tilintar de prata com
Suave voz apaixonada,
Que canta sempre em trinula volata.

Quão doce delírio de ventura louca,
Vai-se minha alma toda nos teus beijos,
Ri-se o meu coração na tua boca.

Acolhedor dias risonhos,
Quando, macios beijos úmidos em
Ressábios teu riso esponta,
Despertando sonhos, sorrisos
Sem - vergonha.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠POESIA " PSICOLOGIA DO AMOR"

O amor é como um fantasma
Que se refugia na solidão da
Própria natureza morta,
Por trás de ermos sentimentos em túmulos,
Um dia,
Fui refugiar-me a tua porta.

Fria fazia,
O amor se contorsia
Enquanto me iludia com a graça
Da mais linda eterna história;
Mas olha, eterna glória vive,
Que linda natureza complexa ilusória
Se emprega ao amor que se explora.

Assim é a psicologia do amor,
Pensa pelo que sente
Sente pelo que sofre
Sofre por um afã, e,
Quando vive, vira um divã.

Sem ligar para o mundo real,
Quiçá que se chegue o amanhã,
Quando juntos na solidão nada
Vale atenção senão,
A sensação do momento presente

Quem em fração de segundos fica
eterno naquilo que sentes,
Daquilo que nunca mais voltará a não
ter acontecido,
Acolhidos pela loucura
Sem cura na psicologia.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠POESIA " A NATUREZA LIVRE DO AMOR "

Conhece o amor?
Repare na atmosfera em nossa natureza,
Belas paisagens,
Ar e leveza,
Silêncio, paz interior;
Purificação das nossas certezas.

O amor trabalha assim,
Cuidado de tudo onde habita, limpa,
Purifica, evita brigas e une
Em conexão, o ser diante do nada,
Para sentirem a brisa pura na aurora
Da alvorada.

O amor é puro,
Não cobra nada,
Não arde em ciúmes por saber
Que dele não é nada,
Porquanto o amor é livre
Vive se entrega, nada espera,
Não tem posses, apenas se revela.

Não se apega!
Por natureza espera,
Cuida por amar,
Se doa em amar,
Vive para amar,
Morre por amar e volta,
Para quem aqui ficar.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠POESIA : PARÓDIA SUAVIZEI

Tenho alma muito prolixa,
Por eu ser uma coisa, desafio o que não sou;
Logo todos os dias, nas autênticas certezas subjetivas que se mostram precisas, não objetivas conflitam a realidade.

Essa forma efetiva ao senso de justiça,
Situa pura minha poesia, que liberta a dignidade de sua falta, bem logo surgem alternativas distantes que citam doutrinas.

As jurisprudências que nunca falei não são lei, mas direito se faz se fez, e segue a paródia sossegada em mim, onde em melhor versão se esconde a diversão na escuridão da lei cega quanto ao direito de ser-sentir-vir-vê -rrrr...

POETA NILO DEYSON MONTEIRO

⁠Essa noite eu sou o homem mais feliz que o amor já fez, parece sonho, vejo em seu olhar tanta paixão que não quero acordar; quiçá deixar de ser sua vida assim como você é a minha eterna pequena, minha alegria meu amor.

POETA NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA

⁠SACERDÓCIO ACADÊMICO DE UM FILÓSOFO

Estou diretamente relacionado com a Filosofia, neste sentido, ocupo todos os territórios, flutuo entre céus e infernos; um anjo não sádico, super homem talvez, além do bem e do mal, sou muitos em mim e todos se assentam à mesa comigo.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha
( FILÓSOFO )

⁠A linguagem deve ser pesquisada de onde surgem, para qual finalidade existem e como foram criadas da forma que foram.
Duvide da verdade das coisas.

FILÓSOFO
NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA

⁠Não deveria ser a partida de uma paixão que derrube nosso castelo. Estamos prestes a descobrir uma fortaleza antes do êxodo.

⁠Nem pense que encontrou tudo sobre mim.
Estou em tantos lugares que, se não fosse sua curiosidade, eu não estaria em lugar nenhum. Descubra-me lá no...

⁠Se não cheguei tão longe como pretendia, foi por falta de recursos que me limitaram onde terminei minha obra. Em grosso modo, não é tão difícil comer sopa com garfo; talvez você me carregue após descobrir que o mundo acabou e se servir um café.

FILÓSOFO NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA

⁠POESIA " A VIDA É SÓ PARA BRINCAR "

Para qual lugar estais levando sua vida?
O seu tempo é disputado pelo labor
antes da partida!

Aproveitaste seu lazer na terra
existindo ou foi sumindo pensando
que se assumindo eras eternos para
se deixar por um amanhã?

POETA Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠POESIA " TOTALIDADE DAS COISAS"

Descobriu,
Abriu diante do próprio olhar virgem,
Sem ideia de que pronto
Aquilo existia, estaria tanto tempo no conto imperceptível quase oculto, que
Não gostaria de passar duas vezes
Pelo mesmo rio, para o mesmo ponto.

Agora diferente, discursado de outro modo,
Coitadinha daquela fantasia, mente volumosa.
Tanto alarde, ansiedade agonia que cria,
Ria de alegria da descoberta como totalidade das coisas;

Mas que coisa!
Isso já existia e no tempo passado alguém
Discutia, talvez de outro modo que quase
Não se via, portanto sua descoberta
Não passa de alegrias para mais uma
Caverna dos mitos, onde certezas
Se perdem na revolução dos bichos.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠POESIA : " ZOMBANDO DO ABISMO "

Eta lelê !!!
Vida fluxo vento súdito
Aos meus comandos andros,
Quer bem ou mal me quer,
Vamos dá um rolê pelos ciclos,
Na beira dos abismos, sim,
Deixe fora da vida; seus ismos,
Medos cretinos
E venha livre viver.

Sabe como tem que ser?
Sem destino, gurus ou amuletos
Que possam te proteger;
A liberdade é assim,
Responsabilidade pra quê?
Talvez Sim, se a ética e a moral
Que para mim são naturais, forem pra você;
Assim sendo, estrague sua vida como bem quiser, que no futuro seu passado não vai devolver por dejavu um afã.

O que devo esperar do
Condicionamento ao se reconhecer vazio?
Medo, barreiras e impedimentos, é fato,
rasos, frios zumbis humanos, coitados.
Não, não dá, adultos infantilizados,
Nem podem andar, quiçá
Descobrir por explorar a extensão do próprio quintal, do centro da no chão em que pisamos.

O inédito te assusta?
O novo te causa espanto?
Olhe para baixo, sente o quanto,
O quanto a liberdade é solidão, responsabilidade,
e, olhando dentro do abismo, como quem olha no olho da medusa, ouça ecoar da cratera, mas 100 medo : " Não leve a vida avera, 98% é invenção, 2% intuição, Buuuu, não há nada diante do ser."

Poeta Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠CONSCIÊNCIA DA PRÓPRIA IGNORÂNCIA

Se você pensa que seus conhecimentos abarcam a totalidade das coisas, vá com calma. Você não descobriu algo revolucionário! Se aparece algo novo no seu mundo, isso não é novo para todo mundo. Humildade de espírito, somos eternos aprendizes e não pioneiros daquilo que foi revelado antes de você existir. Cautela para não se tornar um adulto infantilizado.

FILÓSOFO Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠Não sou fácil de ser entendido,
Difícil sou como quem fosse escalar um edifício de isopor, ou com garfo comer sopa, opa, vencido pelo entendimento quem tiver atento que digo o futuro, onde o comunismo e a água potável serão dominavel e pelo povo, os abomináveis políticos farão leis de dominar tecnologia e controle da boa fé mais do que pensa que hoje, mas ainda não é.

FILÓSOFO NILO DEYSON MONTEIRO

⁠Amanheci triste,
Cabisbaixo por que sinto-me culpado de tudo quanto fiz minha esposa Neide sofrer; ah, fazer o que se perfeito jamais eu seria, mas prometi que não mais erraria, tomei o caminho da eternidade da glória da segunda casa.

⁠Entrego minha alma ao Senhor Jesus, na pessoa do Espirito Santo.
Portanto, sou diferente dizia mamãe Rosane bem assim: " Meu filho, você é diferente de mim e de tua irmã, que Deus te ajude como escritor. " Eu, sem vaidades como sou, parti com meu Senhor e fiquei pra vocês do tamanho que me vês.