Coleção pessoal de natyfranco

141 - 160 do total de 264 pensamentos na coleção de natyfranco

Não era mais ele: ela amava alguém que não existia mais, objetivamente. Existia somente dentro dela.

Fico pensando às vezes como deve ser bom ligar e dizer "aconteceu algo terrível, sinto que não vou suportar" e ouvir "senta e me espera, tô indo agora te ver".

Seria bonito, e as coisas bonitas não acontecem mais!

No início você briga, chora, faz drama mexicano. Então percebe que é cansativo demais manter esse jeito de levar as coisas. Acostuma-se.

É esse gelo por dentro que eu não consigo entender. Você se doou tanto quando eu não pedia, e no momento em que pela primeira vez pedi, você negou, você fugiu. É esse seu bloqueio de aço eucouraçando o silêncio, eu não consigo entender.

Sinto que toda aquela carga de angústia e inquietação que eu tinha está se indo. Quero muita calma daqui pra frente.

Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga.

Desnecessário é sofrer por alguém que você sabia que nunca iria dar certo.

Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer à tona o que o coração vive tentando deixar pra trás.

Quem quer fazer algo encontra um meio, quem não quer fazer nada arranja desculpas.

(...) Sem apego. Sem melancolia. Sem saudade. A ordem é desocupar lugares. Filtrar emoções.

Estou tirando férias, dando um tempo disso, chega de amar, chega de me doar, chega de me doer... Pelo menos por enquanto.

Há certas coisas que era melhor eu não ter visto, lido, e muito menos procurado.

Supere isso e, se não puder superar, supere o vício de falar a respeito!

Foram tantas brincadeiras, tantas conversas, tantas risadas e olhe agora. Nem conversamos mais.

Pesos desnecessários causam sempre dores desnecessárias. Esvaziei a mala, olhei no fundo dela, limpei, e estou indo preenchê-la com coisas novas. Sensações novas, situações novas, pessoas novas. Tudo novo.

Agora me tornarei uma pessoa daquelas que cuidam para não se envolver.

Passou pela minha cabeça voltar, mas o vento balançou os meus cabelos e mostrou que o caminho é para frente, reto e sem curvas.

Trata-se de uma decepção diferente: não penso obsessivamente, não tenho vontade nenhuma de ligar nem de escrever cartas, não tenho ódio nem vontade de chorar. Em compensação também não tenho vontade de mais nada.

Meu Deus, afasta de mim os venenos diários de quem não acrescenta, só diminui...

Engole teu coração e se ama por dentro.