Coleção pessoal de MichelliB

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Tudo bem que é uma música do extinto KLB, mas pelo menos essa frase ta na minha cabeça esses dias. Comecei a ponderar algumas atitudes, alguns efeitos colaterais e alguns sentimentos.
Como diferenciar amor, atração, algum sentimento que seja de Orgulho Ferido?Pra mim , histórias de amor mal resolvidas se tornam uma espécie de obsessão que só é substituída por outra obsessão.No inicio, pode ser até rentável e aparentemente produtiva, mas que mais uma vez se mostra mal resolvida e complicada. Está formada a mais nova obsessão.
Conclui, humildemente, que eu nunca amei. Tudo o que eu senti foram atrações momentâneas alimentadas por ilusões que no futuro se desfizeram, deixando assim o vazio das desilusões desfeitas, e por causa da porcaria desse meu orgulho filho de uma mãe, me tornei obcecada com o que eu não posso ter, não porque eu talvez queira, mas por essa impossibilidade. Por isso antes de encontrar esse “alguém especial” tenho que aprender a amar e não somente querer amar o que eu imaginei.

Tenho me carregado tão perdido e pesado pelos dias afora. E ninguém vê que estou morto.

Admito que doeu, que me sufocou. Admito que eu não sabia pra onde correr. Admito que me consumiu, que me corroeu, que me despedaçou. Mas também admito me fez olhar pra frente e entender que tudo nessa vida tem uma razão, e que se você se machuca muito, começa a não doer mais tanto.

Crie laços com as pessoas que lhe fazem bem, que lhe parecem verdadeiras.
Desfaça os nós que lhe prendem àquelas que foram significativas na sua vida, mas,
infelizmente, por vontade própria, deixaram de ser. Nó aperta, laço enfeita. Simples assim.

É preciso acabar com esse medo de ser tocada lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso.

Porque esse talvez seja o único remédio quando ameaça a doer demais: invente uma boa abobrinha e ria, feito louco, feito idiota, ria até que o que parece trágico perca o sentido e fique tão ridículo que só sobra mesmo a vontade de dar uma boa gargalhada.

Escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta.

Fico pensando às vezes como deve ser bom ligar e dizer "aconteceu algo terrível, sinto que não vou suportar" e ouvir "senta e me espera, tô indo agora te ver".

Seria bonito, e as coisas bonitas não acontecem mais!

Você se foi e eu afundei numa melancolia de dar gosto.

Fiquei. Você sabe que eu fiquei. E que ficaria até o fim, até o fundo. Que aceitei a queda, que aceitei a morte. Que nessa aceitação, caí. Que nessa queda, morri. Tenho me carregado tão perdido e pesado pelos dias afora. E ninguém vê que estou morto.

Eu quero mesmo é alguém que faça meu corpo querer companhia nos momentos em que minha mente insiste pela solidão.

Não sei se em algum momento cheguei a ver você completamente como Outra Pessoa, ou, o tempo todo, como Uma Possibilidade de Resolver Minha Carência.

Tenho tentado aprender a ser humilde. A engolir os nãos que a vida me enfia pela goela a baixo. A lamber o chão dos palácios. A me sentir desprezado-como-um-cão, e tudo bem, acordar, escovar os dentes, tomar um café e continuar.

Eu queria que em um dia qualquer, você chegasse de fininho, me abraçasse apertado e dissesse: Senti sua falta.

Em outros tempos diria “Tomei raiva de você”. Mas nem foi raiva, vejo isso agora. É só tristeza mesmo.

Nunca precisei tanto de alguém como preciso de você, nunca desejei tanto um sorriso como desejo o seu, nunca esperei tanto por um beijo como espero pelo seu…

Cansei de jogar indiretas. Da próxima vez, jogo gasolina e acendo um fósforo.

Eu comecei minha faxina. Tudo o que não serve mais (sentimentos, momentos, pessoas eu coloquei dentro de uma caixa. E joguei fora. (Sem apego. Sem melancolia. Sem saudade). A ordem é desocupar lugares. Filtrar emoções.

Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai agüentar, mas aguenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar.

Nenhuma luta haverá jamais de me embrutecer, nenhum cotidiano será tão pesado a ponto de me esmagar, nenhuma carga me fará baixar a cabeça. Quero ser diferente, eu sou, e se não for, me farei.