Coleção pessoal de metonimia

Os anos foram passando... E tudo só pôde convergir para o nosso sorriso!

Reconheço-te nos mínimos detalhes... No único vestígio de vida!

Muitos vão olhar, querendo compreender... Outros vão fitar na tentativa de mensurar... Mas poucos vão sentir o infinito que houve ali!

E tudo parecia improvável, deveras tão distante... Mas ela acreditou no impossível e pode contemplar o infinito daquele olhar...

Se a saudade fosse escapismo... Eu me refugiaria em teu sorriso!

E as vezes vem um lapso de razão, um fragmento de vida... Tu a andares sobre o cascalho e me devolver o sorriso!

Fechei os olhos tentando compreender... Entendimento algum pairou a eternidade do agora... Mas te senti pleno em minha alma!

E acho que eu consigo... Vou tentar... Já cansei de me esquivar!

Amar é a única coisa que sempre vale a pena!

Dormirei nos braços da saudade, mas com um eterno sorriso na face!

Eu pedi bem baixinho para que tudo aquilo fosse eterno... A vida passou e eu compreendi: a eternidade está no abstrato de tua eterna saudade.

Talvez seja a história mais linda... Quiçá a magia em forma de encanto... Deveras o amor a se encantar com a profundidade de se tornar tocante!

A emoção que me cabe é a vida e sua sutilezas a se fazer simples e natural!

Se a tempestade vier... A vida insista em crescer e florescer...

É impossível não se render aos encantos do amor...

Obrigada por cada suspiro, Razão da Poesia!

Que os ventos protejam... Que os ventos te conduzam... Que os ventos guiem o almirante!

A alegria do reencontro é encantadora e mágica!

As coisas não foram feitas para serem entendidas... E sim sentidas!

Cuida dele com o zelo que eu não pude dar... Cuida dele enquanto eu não puder voar até a mais alta nuvem! Mas assim que for me permitido o vôo... Eu poderei viver aquilo que a distância eterna me foi imposta! Mas para o amor não existe adeus! E eu me lio a isso!