Coleção pessoal de MellGlitter

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Eu nunca deixei de tentar em ser feliz... Nunca! Mesmo porque se eu desistir da minha felicidade, de nada vai adiantar alguém tentar ser feliz por mim! Não importa quando eu vou ser feliz, o que importa mesmo, é que eu acredito que esse dia vai chegar, e isso, já é quase ser feliz!

Fome de comida a gente mata, mas fome de carinho, de atenção, de amor, ah, esta só engorda a gente de frustração!

Eu acho tão bonito gente simples, sem frescura... bonito de ver, abraçar e querer ficar lá, querendo ser igual!

Ela tem bigode!
Tem?
Bigode de beijos!
Danada!

Tem gente que eu amo... já outras eu AMO!

...e nos dias frios eu só queria que você me convidasse pra tomarmos um vinho quente... desses que vem com beijo junto no lugar da canela!

Eu tenho algumas ideias tortas, alguns segredos inconfessáveis... essas coisas que a gente precisa cultuar pra manter a vida sob controle. Não que ser sensata demais me faça bem. Na verdade, sensatez demais é uma falta de graça danada! Mas se a gente se revelar muito, tem sempre um jacaré esperando pra dar o bote.

...e ao contrário do que falam, eu ainda acredito que às vezes andar pra trás é o segredo pra nos levar mais à frente.
Pode ser que a gente tenha perdido alguma coisa pelo caminho.

...e me dá uma preguicinha tão grande em parar pra ouvir gente sem conteúdo que só abre a boca pra falar mal da vida alheia. Tenho uma certa alergia a gente chata...chata e linguaruda!

... e depois de tanto se machucar, a gente entra na ponta dos pés no coração alheio, com uma insegurança, uma incerteza, um medo de que vão expulsar de novo a gente de lá... É que da última vez doeu tanto, doeu tanto e tanto, que a gente cria um escudo contra qualquer coisa que ameace nossa tranquilidade, que volte a nos machucar. A gente ainda anda meio úmido das lágrimas que não secaram direito, e sei lá, o amor nem sempre é cor-de-rosa com asinhas de borboleta, às vezes ele tem ferrão e a gente só sente que foi picado quando o coração começa a doer.

O amor é um bicho-grilo! Um zen, um zé-ninguém! Não tem dono, não tem preço, nem endereço! Mora onde quiser e muda quando quer! Um lunático, um sem teto, um come quieto! O amor é um viajante, um mutante, um livro romântico na estante! Um salvador, um terrorista, um anjo ou um vigarista!
Um esquisitão que anda por ai como veio ao mundo, sem vergonha, sem juízo, sem nenhuma placa de aviso.
O amor é dor que estilhaça ou perfume que inebria. E sorte ou é fria!
O amor é um cafuné ou um prego no pé.
Sei lá...quem sabe mesmo do amor é o coração!
...
Ou não?

Do que você tem medo na vida, menina?
De crescer, de crescer... Ouvi dizer que crescer..dói!

Não acho que mãe seja santa. Pelo menos eu não sou, e dou graças à Deus por isso. Eu fico - como qualquer ser humano - de saco cheio, cansada, querendo sumir, fugir, reclamo, emburro a cara, às vezes até choro, noutras quero colo, falo palavrão, perco a paciência, enfim, nada que o Santo Padre me canonizaria. Sou mãe mas sou humana. É claro que amo de paixão meus filhos. E não é por obrigação: é por amor mesmo! Mas estas criaturas - que a gente ama tanto - também não são santas, dai já viu: às vezes é um pega pra capá! Mas acho que ser mãe é isso mesmo, esta confusão, esta troca de sinceridade, decepções - com a gente mesmo outras com as crias! No final, acaba tudo do mesmo jeito, com pedidos de desculpas, abraços e promessas de que todo mundo vai virar santo. Mas a gente já sabe: santo,não! No máximo isso dura uma semana. Uma semana no céu, que delícia... Uma semana de gentinha educadinha e fofa que merece tudo neste mundo, inclusive a minha santa paciência. Esta sim, coitada - a paciência - é uma santa. Santíssima!

...e de vez em quando eu brinco de ser gente grande, dou nó na gravata, comprimo as palavras e penso antes de dizê-las...Mas só de vez em quando, muito de vez em quando mesmo, porque esta brincadeira é muito sem graça!

...eu não sei quem você é, eu não sei por onde você anda, o teu nome, a tua rua, sua cor preferida, seu perfume...mas eu já te amo tanto, como se o único lugar do mundo que você tivesse pisado, fosse o meu coração!

E a vida até certo ponto é feita de "de repentes" : de repente você nasce, de repente você cresce, de repente você se apaixona, de repente você se decepciona, de repente você ganha, de repente você perde. Mas de repente você amadurece e ai então, pro "de repente" te pegar, é uma briga, porque nessa fase da vida, a gente já não se deixa levar ou se impressionar por qualquer coisa. É que de repente a gente fica lúcido, como nunca foi na vida!

E aos quarenta e poucos anos, me sinto renascendo, me redescobrindo, como se tudo em mim fosse uma novidade absurda! Como se eu nunca tivesse até agora me encontrado antes... Percebo que nunca fui tão íntima de mim mesma, que nunca me ouvi tanto, me permiti tanto, me questionei tanto. Tem alguém dentro de mim que não quer crescer, eu sei... talvez ele seja jovem demais pra me entender!

...e mesmo quando machuca, dói, estilhaça e corta, eu ainda não consigo desistir. Não consigo olhar o fracasso de frente e abraçá-lo, acolhê-lo e aceitá-lo como se fosse destino ou coisa assim...Dói, dói muito as rasteiras que a vida dá, os tropeços, os nós na garganta, mas sei lá, aguentar é o que me mantem viva, de pé, forte o suficiente para resistir e persistir. Amanhã sempre será um novo dia e isso é o segredo da minha teimosia: eu acredito em "dias melhores". E pra'queles que vivem torcendo pela minha queda, me desculpem, mas eu vou continuar lutando, dia após dia, pois a minha única fraqueza é acreditar na minha força!

...e no decorrer do ano, você me verá por ai, desfilando nessa vida , na corda bamba, equilibrada por um fio, domando feras, fazendo macaquices, ora cuspindo fogo, ora distribuindo sorrisos, dando gargalhadas. A vida não é um circo, mas com certeza é um grande espetáculo, e eu faço parte dele! Respeitável público, o show vai começar!

...e como não pensar mais naquela pessoa se o coração nunca esqueceu?