Coleção pessoal de Mayaia

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Só que eu pensava...se é pra amar, pq não pra valer? Pq não acontecer? Sei lá. Mas eu bem que queria essas respostas.

Afinal, de quem é a culpa?

Nunca tive coragem de falar do meu amor por você. Acho que a culpa não foi da coragem, foi mais do amor próprio mesmo. Se é que alguma coisa tem culpa nessa história. Mas eu tenho esperança de que um dia você passe por aqui, bem aqui entre essas linhas. Eu tô torcendo pra que a sua ficha caia e perceba que é por você que eu escrevo. E que eu tô no mesmo endereço de e-mail, na mesma rua, no mesmo número de telefone. Pra terminar, fica a dica de que adoraria sua visita numa tarde de domingo, só pra jogar conversa fora, rir à toa. Eu tenho saudade do meu riso bobo contigo. Quando sua ficha cair, vê se aparece. Eu tô bem aqui.

Não importa o que passou, o que se perdeu, o que ficou para trás. O belo dia é você quem faz.

Talvez a segunda feira não seja o dia da ressaca e sim do recomeço.

Nada é em vão, pra tudo existe uma causa, efeito e saída.
Pra todo fim sempre um recomeço.

Está decidido. Segunda-feira atraso o meu relógio. Cansei de esbarrar com a dor todos os dias na passarela.

Saudade se fosse boa era presença.

Eu nunca mais falei de você para as pessoas. Quer dizer, sempre tem alguém que pergunte sobre o amor, por um namorado. Eu respondo que está por aí, em algum canto, só pra não dizer seu endereço, telefone, email... Mas não falo de você que é o meu amor verdadeiro, que está tão bem guardado aqui dentro que nem mesmo acho. Até tenho com quem falar, mas a verdade é que ninguém quer ouvir. Escuta uma, até duas, mais na terceira já fala: " ainda nessa? Fala sério!
Por isso resolvi não falar mais de você pra mais ninguém. Só para os papéis. Eles me ouvem, entendem e não me condenam por falar todo dia a mesma coisa. Toda hora sobre o amor. A todo momento sobre você.

Penso que daqui à uns 10 anos nos veremos de novo, bem em uma festa de amigos em comum. Coisas do destino sabe? E como amigos gostam de apresentar amigos, vão querer me apresentar a você. Eu vou rir, depois vou ficar sem ação, vou sentar na cadeira mais próxima e você vai puxar assunto. Vai saber que enfim me formei, passei no concurso, coisas assim. Você vai estar trabalhando no seu maior projeto revolucionário, casado, dois filhos talvez. Vou reparar na sua barba, vou dizer que ficou legal. Você vai achar que eu mudei. Eu vou dizer que você não mudou nada. Depois vou inventar de pegar uma bebida pra disfarçar. Só não vamos tocar no assunto interminável, que é nós dois. Só não vamos ser eu e você.

Sei que numa altura dessas é um pedido louco a se fazer mas, NÃO SE CASE COM ELA. Pelo amor. De Deus. Do céu. Até do Papai Noel. NÃO SE CASE COM ELA.
Por mim, pelo meu amor por ti que não cessa, não cansa, não deixa de gritar insanamente.Não se case com ela. Pelas alegrias prometidas, abraços e beijos guardados, pelos sonhos felizes.Não se case com ela.
Pela casa no campo, pela casa de praia, por nosso apartamento em Londres, não se case com ela. Pelas viajens a Paris e pelos passeios no zoológico, não se case com ela.
Por nossos filhos, e que lindo casal teremos não? O menino, meu grude, a menina, sua fã, então.
Não, não se case com ela.
E por fim, pelas juras de que nada será eterno, mas que restará até o fim.
Fica comigo e não, NÃO SE CASE COM ELA.

No fim das contas, a época do primário te traz uma grande lição de vida.
Então, hoje, entendo a finalidade das quatro operações.
Ame somar, mas aprenda a dividir, procure multiplicar, e não adianta fugir, certos momentos você terá que subtrair.

Está tão cedo. Eu digo. Fica aqui. Fica comigo. Tenho tanta coisa pra contar, tanta coisa boa pra falar. Deixa eu te contar minhas histórias de conto de fadas prediletas. Me faz uma companhia, ouve um pouco dos meus sonhos. Talvez eu conte as baboseiras de quando era criança. Ria delas também. Então fica, mesmo que te cubra de silêncio. Posso te chamar pra dançar aquela antiga cantiga de roda? Posso? Senta aqui, assiste comigo aquele filme antigo que te conto sempre e você nem da bola. Me puxa pra o teu colo e faz aquele cafuné que eu gosto tanto. Depois se cansa e dorme comigo, deixa eu sonhar com você os sonhos do amor. Então fica aqui, fica comigo. Está tão cedo. Eu digo.

Liga-me, manda um e-mail com um título de urgência.
É urgente. Preciso de você.
Aqui.

Tolice. Burrice. Qualquer outro sinônimo serve.
Não quero calma.
Te quero na casa, no quarto, na cozinha, te quero na sala de estar. Você é o desejo do café da manhã e a vontade do jantar à noite.
Tenho passado os últimos tempos em uma busca insaciável contra esse sentimento. Nada adianta, quanto mais me escondo, mais te acho. Fugir do amor é como ser perseguido por uma manada de dinossauros...

Hoje me bateu tanto a falta de você que eu fui beber. Ser humano tem essa doce mania de tentar esquecer dos problemas com a bebida.
Paguei o maior vexame.
Bebi tanto que sai do bar quase caindo. Nesse momento de insana lucidez, já que beber não tinha dado jeito, pensei em matar a saudade batendo a tua porta. E foi lindo.
Eu bati, você abriu, você não me esperava mas, enfim. Se assustou por me ver assim, louca. Falei que estava bêbada de amor -conversa de bêbado- sabe como é. Você riu.
Lindo como sempre, cabelo bagunçado pós-banho, com aquela camiseta que te dei de presente ano passadoe aquela bermuda que só fica perfeita em você. Me convidou a entrar, mas estava paralisada. Ali. Bem ali. Você estava ali. Tudo culpa sua, você tem essa mania no olhar que me faz cambalear. Então me pega pela mão, arruma meu cabelo, me beija, me ama, na tua cama, nós dois. Numa noite que parecia não ter mais fim e que não acabaria por mim.
Foi cena de novela. Foi a melhor noite de inverno, eu e você, quentinhos sobre a lareira, no Edredom, eu no teu colo, rindo a toa, feliz e...
-Ô, acorda!!! Isso é que dá beber demais!
Era o garçom querendo fechar o bar.
Então acordo, só não te devoro.
Levanto, vou embora.
A partir de hoje, nunca mais bebo.

O nosso quase amor foi igual a esses jantares em restaurantes cinco estrelas. Hora marcada, cardápio maravilhoso, bebida insaciável. No final, você pediu a conta. Com direito a carona até em casa e beijo de despedida. Tudo perfeito.
Eu fui a única que não saiu de barriga cheia.

De vez em quando me pego sonhando com rios de chocolate, nuvens de algodão feito quando era criança.
Às vezes brinco de pique esconde comigo mesmo, pulo corda e até de elefante colorido. Tem horas, quando caio e esfolo o joelho, só quero alguém pra assoprar meu dodói, alguém pra dizer que vai ficar tudo bem. E como criança com medo do castigo de vez em quando fujo pro banheiro e choro. Acho que chorar não tem nada demais sabe? Mas também como criança, eu não deixo de sorrir até mesmo da bolha de sabão, do desenho animado, do arranha céu. E aí quando vejo, já passou, o dodói nem dói mais.
Quero ser como criança.