Coleção pessoal de maxrocha

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"Adepto costumaz da Lei de Gérson, passivo diante da corrupção e do assistencialismo barato, o brasileiro repudia (mesmo) é ver seu time rebaixado à 2ª divisão. O resto é paisagem, conto de fadas, manchete de jornal e teoria da conspiração"...

Nada, nem ninguém, pode voltar no tempo. Ainda não! Não agora! Agora não!

Virou regra e receita nas redes sociais: Se mostrar feliz (o tempo todo) no Facebook; Ostentar no Instagram; Ser "marrento" e falastrão no Twitter; Manter o anonimato no Tumblr; ver e "aparecer" no YouTube; Baixar aplicativos de autoajuda (olha a que ponto chegamos!) e sobreviver - um dia após o outro - na "terra sem lei" do WhatsApp...

“Vítima das circunstâncias, senhor do destino e refém das suas escolhas”

“Sonho de consumo e principal meta da atual geração: Ser alguém na vida”...

"Seguimos na busca incessante por um meio termo entre Shakespeare, Castro Alves, Lima Barreto"...

"Um dos segredos da vida é o limite entre a dedicação, a devoção e o livramento"

Tempo, silêncio e distância. O resto não passa de substantivos comum, primitivo e abstrato

O que o sistema distancia, corrompe e aprisiona, a arte reaproxima, exorciza e liberta...

Parafraseando Millôr Fernandes, “a liberdade é um cachorro-quente vira-lata”...

Entre parágrafos e hiatos, nada como um dia após o outro, um passo de cada vez e 3 verdades absolutas (já citadas pelos poetas): O inferno é individual e intransferível; Uns tem preço, outros tem valor; Vida vazia, vida que pesa...

Descartes, Kant, Confúcio, Hume, Burke, Sartre e Hegel tinham razão: O paraíso se foi e o céu nunca foi o limite...

Mantra do dia: Que a percepção, o ativismo e a sensibilidade superem minha mortalidade

Sua mente é governada (com estoicismo e abulia) por um tirano silencioso, implacável, solitário, decisivo e, às vezes paranóico. Seu nome: Voz da consciência

A globalização crucificou a poesia e os corações foram povoados de outdoors. O paraíso virou um campo de concentração. Assim, como se vai todo dia à igreja e ao trabalho, as noites não seriam noites sem o ar da psicodelia, da sociopatia e da burguesia. Ruas povoadas de personagens e vícios, moda, superstições e cultura enlatada. Flertes, pensamentos, excitações e excentricidades em um mundo à beira do fim e da mistificação do nada

Fiz da escuridão, do simbolismo e do impressionismo um estado permanente de angústia, universo em desencanto. Uma dose homeopática de absinto, jejum a pão e água e um milagroso experimento alquimista. Tudo para multiplicar o pão, reviver o peixe e transformar coroas de espinhos em flores. Sem cura, restou o sofrimento e seu sentimento mais puro e libertador

Não existem coincidências. O destino é uma mera poesia (no máximo uma figura de linguagem) e o final feliz - para nosso desencanto - nunca passou de uma utopia, derrotada por uma obcecada distopia.

Assim, vamos levando a vida oscilando entre a Sequência de Fibonacci, a Equação de Drake e os Algarismos de Valenzetti...

Prometi a mim mesmo, todo santo dia, mentalizar (como mantra) uma fração do espírito iluminista: - Le roi est mort. Vive le roi!

Enquanto isso, sonho com o dia no qual o existencialismo fará as pazes com o transcendental...