Coleção pessoal de mauriciojr

1 - 20 do total de 173 pensamentos na coleção de mauriciojr

Em um mundo onde a comunicação virou estratégia e o afeto se esconde em indiretas, lembre-se: a verdadeira conexão está na transparência. Não perca seu tempo investindo em quem se alimenta da dúvida e do jogo. Gente que transborda amor e caráter não precisa de táticas; apenas de coragem para ser real. Fuja da superficialidade e priorize quem tem maturidade para falar 'bom dia' sem esperar que você comece.

O rigor do Inverno de Vivaldi me ensina que a força, muitas vezes, é o silêncio. Um calor lento acende por dentro enquanto o vento lá fora protesta.

Entendendo que o mais difícil, às vezes, é só seguir. Mas a gente segue.

Assim vagueiam as almas, crendo no eco dos templos e no sussurro dos mestres; pois, sem o lume do saber, cada voz se faz verdade, e o cego se perde no caminho de quem o guia.

Tracei rotas para cruzar horizontes juntos, mas o vento soprou sobre caminhos que não haviam sido desenhados.

O Núcleo, gélido e imune ao impacto, persiste em sua quietude. A única fissura, vestígio da origem.

Mas eis que uma frequência exata, sem esforço ou pressão de campo, alcança a crosta. Não rompe o isolamento, mas vibra em compasso.

Ali, naquele instante de Ressonância, o tempo se dobra. Não é o calor da combustão, mas o eco da vida que revela que a Memória ainda possui a chave para o fluxo.

E assim, a casca entende: a ausência tem o peso do chumbo, mas a Presença sutil é feita de ouro, e está fora do alcance da dor.

O Calendário, que insiste em girar, hoje reverencia a Luz, e o dia, por fidelidade à Essência, se faz inevitavelmente bonito.

Nem todo chefe é líder, e nem todo líder precisa de um cargo. Liderar é servir, inspirar e transformar…


Liderança não está ligada a um cargo, mas à capacidade de conduzir pessoas ao êxito.
Ser líder não é estar acima, e sim estar junto. Não é ocupar um pedestal isolado, mas entender que o verdadeiro líder só chega ao topo quando leva outros com ele, quando forma novos líderes e compartilha o sucesso.


Infelizmente, nos dias de hoje, líderes de verdade são raros. O que mais se vê são nomeações, não vocações.
Muitos alcançam posições por amizade, bajulação, carisma ou por já terem feito um bom trabalho no passado, mas isso, por si só, não os torna líderes.


Um verdadeiro líder não depende de crachá, não precisa gritar, não impõe medo.
Liderança não se mede pela autoridade, mas pelo exemplo.
É ser alguém capaz de inspirar, de despertar no outro o desejo de ser melhor, sem precisar dar ordens ou fazer ameaças.
O líder genuíno não se impõe: ele é naturalmente respeitado pelo que faz, pelo que transmite e pela forma como age.


Ser líder é influenciar positivamente, seja em casa, no trabalho ou na vida.
É ter o poder de tirar alguém do fracasso e guiá-lo até o sucesso, mostrando que é possível recomeçar.
É sobre guiar, não controlar.


E fica a pergunta:


Qual marca você tem deixado nas pessoas ao seu redor?


Porque hoje, o que mais vemos são chefes sem propósito, marionetes de um sistema, que ocupam cargos mas não têm alma de liderança.
São fantoches movidos por ordens, não por visão.
Enquanto isso, a verdadeira liderança, aquela que transforma, inspira e eleva, torna-se cada vez mais rara neste mundo que valoriza títulos, mas esquece valores.

À minha rainha eterna


Mesmo ausente, ainda és presença.
Não te vejo, mas em cada lembrança habitas inteira,
como se o tempo não ousasse apagar-te
da luz que deixaste em mim.


Em teu silêncio, aprendi que a ausência não é vazio,
mas um território sagrado onde o amor se expande.
Cada lágrima que surge é um espelho da beleza que foste,
cada suspiro é o eco da eternidade que habitas.


Tu és o meu instante mais verdadeiro,
a memória que me sustenta
quando o mundo pesa e as cores parecem desvanecer.
E mesmo que a saudade me arranque lágrimas,
sei que amar-te é tocar o infinito
sem jamais perder-te.


Minha rainha, minha luz, meu grande amor,
a tua essência não se mede em dias,
mas em cada batida, em cada pensamento que me habita.
Em ti, aprendi que o amor é resistência,
e que lembrar não é sofrer,
é reconhecer que o que é verdadeiro nunca morre.

Nem todo resultado é bênção; às vezes é apenas esforço humano ou acaso. Confundir vaidade com fé configura a presente liturgia digital.

O Templo Invisível…


O curso das eras se rasgou, e o ritmo das horas deixou de fluir como rio ou ascender como chama. O instante tornou-se substância imóvel, pesado como metal antigo, e nele ecoam ressonâncias que não se podem nomear.


O que parecia restrição revelou-se fundamento, e a dilatação dos espaços mostrou-se sem medida, mais vasta que a própria vastidão. Eis o paradoxo que não se desfaz: o limite sustenta, a abertura consome.


Inscrições não esculpidas habitam o ar, invisíveis e, contudo, gravadas mais fundo que qualquer pedra. Cada sombra revela peso de realidade, e cada sopro oculta em si um arquivo de eternidade.


Fontes que jorravam se calaram sem se extinguir, e o cântico que soava inteiro dispersou-se em notas soltas, como fragmentos de um idioma cujo alfabeto se perdeu.


Assim se ergue o mistério: o que cessou não cessou; o que se ocultou tornou-se mais manifesto; o que não se nomeia ressoa além de toda voz.


E, no ponto mais secreto, suspenso entre o antes e o depois, ergue-se o templo invisível, não edificado por mãos, mas sustentado por colunas que não têm origem.


Ali o indizível se recolhe, e quem ousa aproximar-se não encontra resposta; apenas silêncio revestido de eternidade.

A existência plena não se mede pelos sinais exteriores de aprovação, nem pelos prazeres efêmeros que a aparência valoriza, mas se revela na congruência silenciosa entre consciência, lembranças, escolhas e o discernimento das verdades que o mundo, apressado e superficial, insiste em mascarar.

Eu não sou médico. Mas sou humano.
E é da minha humanidade que nasce essa dor silenciosa, essa indignação cravada no peito e essa tristeza que carrego como um eco de muitas experiências, minhas e de tantos outros.


Porque, na essência mais dura e real, a medicina tem se afastado do amor.


Nos corredores frios onde se deveria escutar a esperança, ecoa a pressa.
Em muitos olhares, vejo o cansaço… mas também a ausência. A ausência de presença.
Vejo decisões tomadas sem escuta, tratamentos aplicados sem preparo, protocolos cumpridos sem alma.


E a pergunta que grita dentro de mim é:
em que momento deixamos de enxergar o outro como ser humano?


Quantas vezes vi pessoas enfraquecidas, sem o mínimo de condições físicas, sendo submetidas a procedimentos agressivos, não por maldade, talvez, mas por automatismo, por insensibilidade, por uma confiança cega nos processos.
Quantas vezes observei diagnósticos mal conduzidos, ausências de investigação, condutas impessoais…
E tudo isso, por vezes, diante da total ausência de quem deveria olhar, ouvir, acolher e, principalmente, cuidar.


Mas essa culpa, não é só de quem executa.
É também minha.
E é também sua.
É de todos nós.


Culpo-me, sim.
Culpo-me pela falta de coragem em certos momentos, por não questionar, por não insistir, por não exigir o que era justo.
E todos nós, de alguma forma, deveríamos nos culpar também.
Pela omissão. Pela passividade. Pela falta de atitude diante do que sabíamos que não estava certo.
Deveríamos nos culpar por não nos aprofundarmos nos temas, por não buscarmos entender, por delegarmos tudo a quem, muitas vezes, sequer nos escutou.
Deveríamos nos culpar por termos nos acostumado a aceitar qualquer coisa sem lutar, sem perguntar, sem pedir ajuda.


Porque enquanto aceitarmos com silêncio, profissionais continuarão tratando a vida como plantão.
E plantões, por mais importantes que sejam, não podem ser apenas relógios a bater ponto.


Sinto, e profundamente, o que tudo isso tem causado:


Sinto a frustração de, muitas vezes, não ter voz num sistema que frequentemente se mostra cego.
Sinto o desconforto de saber que decisões são tomadas como se o fim já estivesse decretado.
Sinto a dor de quem ainda tem fé… e encontra frieza.
Sinto o vazio deixado por ausências, de presença, de escuta, de compaixão.
Sinto a indignação de testemunhar que, por trás de muitos jalecos, o cuidado virou função, e não mais missão.


Não é uma acusação cega.
É um chamado.
É um clamor por consciência.


Falhamos, sim, falhamos como sociedade quando permitimos que a vida seja tratada como um detalhe.
Falhamos quando deixamos que o sistema engula o indivíduo.
Falhamos quando banalizamos o sofrimento alheio, como se não pudesse ser o nosso amanhã.


Mas aqui faço uma pausa necessária:
não quero, de forma alguma, generalizar.
Existem, sim, profissionais incríveis, médicos e equipes que ainda preservam a essência do cuidado, que escutam com atenção, que sentem com o paciente, que tratam com humanidade e zelo.
Esses profissionais existem, e a eles, minha profunda admiração.
Mas o que relato aqui nasce das experiências que tenho vivido e presenciado e, talvez, eu esteja enganado, mas os bons profissionais da área de saúde parecem estar se tornando raros.
Espécies em extinção.
E esse texto não é um ataque, mas um pedido urgente para que essas exceções voltem a ser a regra.


Podemos fazer diferente.
E é isso que peço:
Que cada um de nós volte a exigir.
Que cada um de nós volte a se importar.
Que cada um de nós volte a cuidar, inclusive de quem deveria cuidar de nós.


Só assim forjaremos uma nova geração de profissionais.
Profissionais que amam o que fazem.
Que estudam além do óbvio.
Que escutam o que não está no prontuário.
Que reconhecem, em cada paciente, uma alma e não apenas um caso.


E talvez, só então, a medicina volte a ser o que nasceu para ser:
uma extensão do amor.


E que esse amor nos cure, a todos.

⁠Sobre a vida e fé…

Que o instante se faça arte, no sopro do existir,
Um bailado constante, no tempo a prosseguir.

A cada alvorada, um dom que se revela,
O olhar desperto que a essência desvela.

Gratidão que floresce em cada pormenor,
No riso que ecoa, no mais terno calor.

Mudar o panorama, desvendar novo viés,
Verter luz no cinza, em sublimes revés.

O afeto em mil faces, que abraça e que conduz,
Em pura verdade, nossa própria luz.

Ser o que se é, sem receio ou disfarce,
No âmago da alma, que a felicidade enlace.

A crença que eleva, que não deixa esmorecer,
Impulso que transcende o simples acontecer.

E a dádiva divina, em tudo a nos cercar,
Sentidos aflorados, para sentir, amar e usar.

⁠Você não veio até aqui pra parar. Deus ainda tem capítulos extraordinários pra escrever na sua história!

⁠Quem carrega propósito, não se curva diante do caos — transforma o deserto em caminho.

⁠Não foi sorte. Foi fé, coragem e persistência quando ninguém via nada acontecendo.

⁠Enquanto muitos esperam o tempo certo, os ousados fazem do agora o seu tempo!

⁠O impossível só existe até o momento em que alguém ousa acreditar — e age com fé!

⁠Futebol Europeu: marketing e monopólio…

O Mundial de Clubes, com sua vitrine global, tem, a meu ver, exposto uma faceta curiosa e talvez conveniente do futebol europeu. Observamos clubes, frequentemente alçados ao patamar de intocáveis por sua suposta excelência técnica, demonstrando uma notável fragilidade diante de condições que escapam ao seu ambiente meticulosamente controlado. É como se fossem atletas cultivados em estufas, habituados a um cenário de perfeição, e que, confrontados com a pressão de uma realidade mais crua, revelam uma inesperada vulnerabilidade. Essa percepção se intensifica quando imaginamos essas equipes em um contexto como a Libertadores, por exemplo. Duvido que muitos clubes europeus, se é que algum, conseguiria suportar a intensidade de uma partida na altitude, com a paixão avassaladora das torcidas sul-americanas e em campos que, nem sempre, são os impecáveis "tapetes" a que estão acostumados. É fácil prever que, nessas condições, muitos de seus jogadores recorreriam à equipe médica antes do apito final.

Essa mesma dinâmica, inclusive, pode lançar luz sobre a inconstância de desempenho de diversos jogadores brasileiros quando retornam para defender a Seleção Nacional. Acostumados com a infraestrutura de ponta, os gramados perfeitos e uma pressão diária, talvez, mais branda em seus clubes europeus, esses atletas frequentemente encontram um abismo ao retornar ao futebol sul-americano. Aqui, a intensidade é palpável, a marcação é implacável e a cobrança, tanto da mídia quanto das torcidas, atinge níveis estratosféricos. Essa transição do conforto europeu para a intensidade aguerrida do futebol daqui parece ser um fardo pesado para alguns, explicando a discrepância entre sua performance em clubes e na seleção.

Minha profunda desconfiança é que o futebol europeu, em sua essência, é uma obra-prima do marketing, meticulosamente construída ao longo das décadas. Um investimento colossal em publicidade, infraestrutura e promoção culminou na metamorfose da UEFA Champions League em um fenômeno global, quase um "campeonato mundial" não oficial. Essa percepção, embora possa ser uma ilusão magistral, é o pilar do sucesso comercial que os europeus colhem. É essa aura de "o melhor do mundo" que atrai os maiores patrocínios, garante os contratos mais vantajosos de direitos televisivos e, consequentemente, permite que os clubes ofereçam salários astronômicos a seus jogadores. Nesse palco, o valor de mercado de um atleta, especialmente aquele que já atua em solo europeu, atinge cifras que parecem desafiar a lógica, muitas vezes infladas não pelo seu talento intrínseco, mas sim pela colossal máquina de marketing que os envolve.

Historicamente, nós, sul-americanos, nos destacávamos pela pura técnica e a inata habilidade individual, enquanto os europeus eram reverenciados por sua disciplina tática, estratégias apuradas e um coletivo forte que os impulsionava a uma posição de destaque no cenário global. Essa combinação de estratégia, disciplina e organização, frequentemente complementada por talentos individuais notáveis – que, em sua esmagadora maioria, eram jogadores sul-americanos comprados a preço de "banana" – era a receita do sucesso. Ao vestir a camisa de um time europeu, esse mesmo talento ganhava um valor astronômico e, por vezes, um passaporte privilegiado para ser eleito o melhor do mundo. Afinal, é uma realidade inegável que, na prática, esse título ou a própria oportunidade de ser considerado para ele dificilmente se estende a jogadores que atuam em qualquer parte do mundo que não seja a Europa.

O título de melhor jogador do mundo, até hoje, é concedido exclusivamente a quem atua na Europa. Essa restrição, a meu ver, não apenas evidencia um esquema de favorecimento aos europeus, mas também cria um incentivo irresistível para que todos os jogadores talentosos do mundo queiram, e necessitem, atuar por lá. Curiosamente, num passado não tão distante, a maioria desses prêmios individuais era detida por sul-americanos, uma prova irrefutável do nosso talento inato e um grande chamariz para tantos sonhadores do nosso continente. Isso, obviamente, realimentava o ciclo de "colonização", onde nossos craques eram levados para o Velho Continente.

No entanto, com a inegável ascensão do futebol sul-americano no cenário mundial, não só em força técnica e tática, mas também em prestígio e, importantemente, financeiramente, tenho observado uma mudança sutil, mas perceptível. Agora, parece que há uma tentativa, quase que uma forçação de barra, para que esse título de melhor do mundo seja sempre atribuído a jogadores europeus. Em outras palavras, a estratégia pode ter mudado, mas a intenção primordial permanece a mesma: perpetuar a narrativa de que os europeus são, invariavelmente, os melhores.

Acontece que os times sul-americanos estão em plena ascensão, desenvolvendo administrações mais robustas, implementando esquemas táticos mais sofisticados e aprimorando sua disciplina em campo. Essa evolução notável é um reflexo direto do desenvolvimento de nossos próprios treinadores e, também, da crescente atuação de técnicos europeus e de outras nacionalidades no futebol sul-americano, especialmente no Brasil. Os resultados dessa transformação estão se manifestando claramente no Mundial, onde a "máscara" europeia parece estar sendo progressivamente arrancada.

A performance dos times brasileiros demonstra que, com disciplina e uma estratégia bem definida, aliadas aos nossos talentos individuais – que, em muitos aspectos, são infinitamente superiores aos europeus –, podemos reverter essa narrativa. Minha crença é que, se os clubes sul-americanos tivessem a oportunidade de disputar a UEFA Champions League, os europeus teriam que suar muito mais por esse título tão cobiçado. E, inversamente, se os europeus se aventurassem a jogar a Libertadores, com suas altitudes desafiadoras, as viagens extenuantes e todos os outros contratempos que a competição impõe, suas chances de sucesso seriam consideravelmente reduzidas. É hora de a verdade e a justiça virem cada vez mais à tona. Está na hora de deixarmos de ser meras colônias e, finalmente, assumirmos nosso merecido posto de protagonistas no cenário do futebol mundial.