Coleção pessoal de MartaStosAlmeida
Às vezes uma coisa, Às vezes outra...
Às vezes os silêncios,
Às vezes as vozes, os cantos,
As vezes as cores, as vezes sem cores,
De vez em quando, sussurros, murmúrios.
A consciência acontece nos intervalos
Entre esses largos momentos.
Marta Almeida: 07/07/2025
Quem é você além da profissão
Um dos maiores dramas da vida é o desconhecimento, por parte das pessoas, sobre quem elas são: se definem pelo que fazem. Quando perguntadas sobre quem elas são respondem com suas profissões – advogada, médico, professor, engenheiro, dona de casa, mãe – mas não sabem, de fato, quem são. A grande questão é que a parte fundamental do autoconhecimento e das melhores escolhas a fazermos para nós dependem de sabermos quem nós somos para além das profissões e papeis que momentaneamente desenvolvemos na vida. (Marta Almeida: 08/07/2025)
Eu
Eu sou eu, inteira
Serei sempre assim, inteira
Completa e plena, como uma pena
Leve, mas firme e densa
Eu e tai somente eu
Calada, vazia, silenciosa,
Eu, tão eu como sempre
Me meço, me olho, me vejo, me escuto,
Me ouço, me toco, me conforto
Sou eu, inteiramente eu.
Marta Almeida: 13/06/2025
Quando não puder mudar o mundo, pinte, escreva, desenhe, ouça músicas, cante, dance, ore. Só não se afunde.
Marta Almeida: 02/06/2025
As cores da vida, nós as escolhemos. Se você pintar sua vida com tristezas, decepções e frustações, isto definirá sua vida. Se, por outro lado, a pintar com alegrias, aprendizados, possibilidades, aperfeiçoamentos e sonhos, terá uma vida mais colorida, ainda que com todos os pesos e dores que ela nos impõe.
Marta Almeida: 14/02/2025
A verdadeira Empatia é um dos atos mais generosos do homem, pois mesmo sem ser capaz de compreender de fato a dor do outro, se move em direção a apoiá-lo.
Os conflitos
Os conflitos e desavenças humilhantes nos forçam a sairmos de nossos comodismo e nos conduzem a construirmos nossos sonhos. Doem, mas nos agigantam.
Marta Almeida: 02/09/24
Estou de Passagem
Se eu permitir que palavras, ou mesmo ações, de pessoas quebradas me afetem, morarei ali, de joelhos, rangendo os dentes de raiva, bradando despautérios, me tornando a própria pessoa. Restar-me-á dar-lhe as mãos e seguirmos juntos. À pessoas inteiras, minha admiração, à pessoas quebradas, meu respeito pelo momento difícil delas, ainda que isto me custe um rim. Melhor é, sem um rim, eu seguir meu caminha a manter ambos com os pés enterrados no mar dos estraçalhados pelas adversidades da vida, pois me tornaria como todos ali e esses, por terem sido quebrados, quebram pessoas.
Marta Almeida: 01/11/2024
O segundo
Sentada à beira do riacho, a menina da ladeira, longe de casa
A viajar por aí, já dona de si e dos problemas também,
Pensava na vida.
O que fazer a partir dali? Onde tudo aquilo a levaria?
Momento de indecisão: várias possibilidades,
Muita gente lhe dizendo o que fazer,
Nenhum conselho, nenhum caminho parecia certo para ela.
Como se escolhe o rumo de uma vida inteira em apenas um momento,
Sentada à beira de um riacho?
Momentos como esses trazem consequências avassaladoras.
Marta Almeida: 31/12/2019.
Recomeçar é sempre alegria e tristeza
Tem sim, muita alegria de começar de novo
De outra chance, outra vida.
Mas, após o recomeço,
Após a felicidade dele
Quando você dá de cara com a dura realidade,
Quando percebe que é zero de novo...
Ah! Isso dói muito.
É triste não saber nada, outra vez.
Outra vez ver seus erros de principiante
E ter que aceitar que eles são seus
Ter que aprender a superá-los.
É triste.
Mas não se constrói nada sem lágrimas.
E se tem uma coisa que aprendi na vida
É que nada é para sempre.