Todo o existente nasce sem razão, prolonga-se por fraqueza e morre por encontro imprevisto.
Não fazemos aquilo que queremos e, no entanto, somos responsáveis por aquilo que somos.
Um amor, uma carreira, uma revolução: outras tantas coisas que se começam sem saber como acabarão.
Quando muitos homens estão juntos, é preciso separá-los pelos ritos, senão matam-se uns aos outros.
O homem não é nada mais do que aquilo que faz a si próprio.
A vida é o pânico num teatro sem chamas.
Por mim, creio que estamos mortos há muito tempo: morremos no exato momento em que deixamos de ser úteis.
Detesto as vítimas quando elas respeitam os seus carrascos.
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A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota.
Todos os homens têm medo. Quem não tem medo não é normal; isso nada tem a ver com a coragem.
O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.
A vergonha, isso passa quando a vida é longa.
Ser homem é tender a ser Deus; ou, se preferirmos, o homem é fundamentalmente o desejo de ser Deus.
O mal só pode ser vencido por outro mal.
O que não é terrível não é sofrer nem morrer, mas morrer em vão.
Quando, alguma vez, a liberdade irrompe numa alma humana , os deuses deixam de poder seja o que for contra esse homem.
Falamos na nossa própria língua e escrevemos numa língua estrangeira.
A desordem é o melhor servidor da ordem estabelecida.
Um homem não pode ser mais homem do que os outros, porque a liberdade é semelhantemente infinita em cada um.
Cada homem deve inventar o seu caminho.