Coleção pessoal de marinarotty

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Quem não liberta o parceiro, vive uma vida de incerteza, pois nunca saberá se o que ele sente é de verdade ou é simples falta de opção.

O vento é o combustível da liberdade. Tira tudo do lugar, sim; mas sem ele, não há vôo.

Vestiu-se de personalidade, calçou-se de atitude e saiu de casa chocando padrões.

No fim eu vi que a dor ainda é a professora mais eficaz que a vida pode oferecer.

Assim eu sigo equilibrando o primitivo e o social dentro de mim.

Marcas? Várias situações vividas, histórias de vida ou morte, tempo que passa.
Sim, tenho muitas.
Não, elas não deixam meu corpo mais bonito nem me fazem mais desejada.
Não, não me importo em mostrar cada uma delas.
Sim, tenho orgulho das superações que elas contam.
Tenha orgulho das suas marcas também, elas mostram o quanto você lutou para estar aqui, agora.

Não é que ela não tem medo:
Ela treme por dentro;
Chora calada,
Sofre por quem ama.
A diferença é que ela não se entrega à derrota,
Nem se curva à afronta.
Quando cai, levanta; quando erra, corrige; quando perde, tenta de novo.
Por isso é vencedora e merece cada conquista.

Se você me diz que resiste, eu aceito o desafio. Vou te provocar até morrer, de cansaço ou de tesão. Torço para que seja a segunda opção.

Aquela imagem não me sai da cabeça
Ela, tão linda, tão única, tão complexa
Se tornava irresistível
Quase impossível
Não querer
Não beijar
Não tocar
Tem que ser muito forte pra aguentar
Ficar ao lado dela,
Fingir que não afeta.

Não é sobre brilhar mais do que o outro, é sobre viver em paz, sabendo que você brilhou porque mereceu, e não porque apagou todas as outras luzes.

E quando a gente desiste de um sonho é como se o mundo que a gente acredita deixasse de existir.

Também não acredito em uma vida de liberdade absoluta, embora tenha dentro de mim uma força inexplicável que me leva a buscar por ela.

Sonhar e viver sonhando não são a mesma coisa. Uma te leva adiante, outra te prende no instante.

O que você vê?
Um rosto bonito?
Um corpo bacana?
Uma loira nua, uma louca insana?
Uma amiga, uma devassa, uma aparecida?
Uma inspiração, uma heroína, mulher decidida?
Já me viram isso tudo e muito mais,
E quando eu me vejo pelas lentes das câmeras,
Ainda enxergo aquela menina que sonha, que tenta, cai e levanta.
Que ri fácil, mas chora também,
Que faz o melhor que pode
Todos os dias.
O que você vê?

Faísca

Sob a faísca eu me deito
E sinto um calor intenso
Tão quente quanto aqui dentro
Arde, queima e espero que acenda
Dentro de ti também
Nem que seja uma fagulha
E então entendas, de vez,
A dor e a delícia de ser puro fogo

Ela saiu andando por aí colorindo o mundo. Por onde passava criava as mais diversas reações: espanto, surpresa, alegria e até raiva, porque alguns não queriam outras cores além do preto e branco. Então o senhor PB a impediu de passar e disse:
-- Quieta, mocinha, você é muito colorida! Cor demais só fica bem em pássaros.
Ela sorriu, criou asas e voou. Não porque era pássaro, mas porque era livre.

Que nome darão àquilo que te faz feliz senão felicidade?

Uma gota. Às vezes é só do que precisamos para nos afogarmos permanentemente no oceano do desejo.

Noites em Claro

Noites em claro não acontecem em vão.

Vez ou outra é preciso que elas venham, assim, sem programar, sem marcar, sem pedir licença. Elas chegam e pronto, forçam a reflexão.

E talvez tenha que ser assim mesmo, já que temos o costume de não parar, nunca. Mal paramos para comer, o corpo nos força a dormir, nunca paramos para pensar.

Mas as noites em claro, ah… essas danadas! Nos pegam de jeito, nos colocam num canto e dizem “quem é você mesmo?”. E lá ficamos nós, de castigo, procurando a resposta para podermos seguir em paz nossa rotina desenfreada.

Eu sou psicóloga, passo os dias mergulhando em outros seres humanos… e me perco na resposta porque me vem diversos insights para ajudar meus pacientes. Fico feliz, e penso: missão cumprida, adeus noites em claro!

Mas que nada… as noites em claro não tiveram a resposta desejada.

Eu sou mãe e esposa, será que a roupa está toda lavada? Preciso ir ao mercado e ajudar na tarefa escolar... e me perco, de novo, pensando que finalmente a resposta havia sido dada.

Mais duas horas se passam e as noites em claro não estão satisfeitas; exigem que eu responda, de uma vez por todas, quem sou eu.

Procuro por espelhos que me ajudem a lembrar, procuro por lembranças que me ajudem a concluir, mas tudo o que eu consigo são mais duas horas, inerte, à merçê das noites em claro.

O dia já está chegando, consigo ver os primeiros raios de sol pela janela enquanto digito este texto. Quem sou eu? Não há mais necessidade de responder, o tempo de descanso já passou, desisto; noites em claro 1 X 0 Eu.

Noites em claro não acontecem em vão. Elas são necessárias para nosso feedback interno, aquele que só a gente pode dar porque só a gente sabe o que vai dentro do peito.

E não significa que existam problemas, como também não significa que está tudo perfeito; noites em claro não significam nada… se a gente não quiser que signifiquem. Está tudo dentro da nossa caixola mágica…

Começo um novo dia como se nada tivesse acontecido. Tudo normal. Essa noite em claro ficou sem resposta.

Outras virão, nos vemos lá.

Desconhecida.

A melhor parte de ver a pessoa amada feliz é saber que a culpa é toda sua.