Coleção pessoal de mariicampos

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Não importa que você não fale o que eu tento descobrir de você e não consigo.

(SEU OLHAR ECONOMIZA PALAVRAS)

beijos no seu coração.

Olha, eu estou te escrevendo só pra dizer que se você tivesse telefonado hoje eu ia dizer tanta, mas tanta coisa. Talvez mesmo conseguisse dizer tudo aquilo que escondo desde o começo, um pouco por timidez, por vergonha, por falta de oportunidade, mas principalmente porque todos me dizem que sou demais precipitado, que coloco em palavras todo o meu processo mental (processo mental: é exatamente assim que eles dizem, e eu acho engraçado) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não queria que fosse assim. Eu queria que tudo fosse muito mais limpo e muito mais claro, mas eles não me deixam, você não me deixa.

Porque não é fácil ficar sozinho, não é fácil viver com alguém, mesmo que seja o grande amor da sua vida. Conviver é uma arte complicada. Haja tolerância, paciência e jogo de cintura para aguentar nossos defeitos e os do outro.

Se a gente faz o que manda o coração, lá na frente tudo se explica.

Ela é a mesma, só que mais esperta. E por mais amargo que seja, ele jamais mudará o sabor do doce.

Chega de reticências.
Ficar esperando.
Sofrendo.
Contando saudades.
Se o amor não é possível, o melhor é colocar um fim. E ponto.

Eu briguei com meu coração. Disse que jogasse o amor antigo fora. Ele deu nó. Coração não entende ordens. De um lado a razão exigindo. De outro o coração tentando. A verdade é que nem tudo sai como o planejado. Mas a gente tenta. Um amigo meu me disse que fica surpreso como eu racionalizo os sentimentos. Eu perguntei se falava de mim. Acho que sofro calada. Calada. Maquiada. E de salto alto. Mas manter a pose cansa. Cansa ser racional. Cansa enganar o coração. Cansa ser forte. A verdade é que hoje eu vi um livro que você me deu e chorei calada. Porque é feio chorar por amor perdido. Mas… quer saber? Estou com sinusite. E não estou nem aí para escrever bonito. Quero respirar de novo e amar alguém como um dia eu te amei. Alguém aí acredita em segundo amor?

ALL - TERNO

Tudo muda muito
Mas o que eu sinto pouco muda.
Te amo e te odeio.
Alternadamente.
Com a mesma intensidade.

Você chegou
No meu mundo ao contrário.
Me olhou bonito
E entendeu o meu não-entender.

Você é a inspiração pra minha palavra.
A frase incompleta pra minha história sem fim.

Eu preciso aprender a ser menos. Menos dramática. Menos intensa. Menos exagerada. Alguém já desejou isso na vida: ser menos? Pois é. Estranho. Mas eu preciso. Nesse minuto, nesse segundo, por favor, me bloqueie o coração, me cale o pensamento, me dê uma droga forte para tranqüilizar a alma. Porque eu preciso. E preciso muito. Eu preciso diminuir o ritmo, abaixar o volume, andar na velocidade permitida, não atropelar quem chega, não tropeçar em mim mesma. Eu preciso respirar. Me aperte o pause, me deixe em stand by, eu não dou conta do meu coração que quer muito. Eu preciso desatar o nó. Eu preciso sentir menos, sonhar menos, amar menos, sofrer menos ainda. Aonde está a placa de PARE bem no meio da minha frase? Confesso: eu não consigo. Nada em mim pára, nada em mim é morno, nada é pouco, não existe sinal vermelho no meu caminho que se abre e me chama. E eu vou... Com o coração na mochila, o lápis borrado, o sorriso e a dúvida, a coragem e o medo, mas vou... Não digo: "estou indo", não digo: "daqui a pouco", nada tem hora a não ser agora. Existe aí algum remedinho para não-sentir? Existe alguma terapia, acupuntura, pedras, cores e aromas para me calar a alma e deixar mudo o pensamento? Quer saber? Existe. Existe e eu preciso. Preciso e não quero.

Minha e das minhas lamentáveis escolhas. Minha e do meu coração lerdo. Minha e da minha imaginação pra lá de maluca. Então, com sua licença, deixe eu e minha culpa em paz. Eu e meu delicioso perdão por mim mesmo. Eu só te peço uma coisa. Pare de culpar a vida. Pare de ter pena de você. Se assuma. Se aceite. Se culpe. Se estrepe. Se mate. Mas se perdoe. Pelo amor de Deus, se perdoe.
Somos todos culpados, se quisermos. Somos todos felizes, se deixarmos.

Gosto de pensar assim: se a gente faz o que manda o coração, lá na frente, tudo se explica. Por isso, faço a minha sorte. Sou fiel ao que sinto. Aceito feliz quem eu sou. Não acho graça em quem não acha graça. Acho chato quem não se contradiz. Às vezes desejo mal. Sou humana. Sou quase normal. Não ligo se gostarem de mim em partes. Mas desejo que eu me aceite por inteiro. Não sou perfeita, não sou previsível. Sou uma louca. Admiro grandes qualidades. Mas gosto mesmo dos pequenos defeitos. São eles que nos fazem grande. Que nos fazem fortes. Que nos fazem acordar. Acho bonito quem tem orgulho de ser gente. Porque não é nada fácil, eu sei. Por isso continuo princesa. Continuo guerreira. Continuo na lua. Continuo na luta. No meio do caos que anda o mundo, ACEITAR É SER FELIZ.

Ela também teve seu coração machucado. Dilacerado, imagino. Normal. Desse mal, meu bem, ninguém escapa. Mas o bom disso tudo é que agora consigo abrir meu coração sem rodeios. Sim, amei sem limites. Dei meu coração de bandeja. Sim, sonhei com casinhas, jardins e filhos lindos correndo atrás de mim. Mas tudo está bem agora, eu digo: agora. Houve uma mudança de planos e eu me sinto incrivelmente leve e feliz. Descobri tantas coisas. Tantas, Tantas. Existe tanta coisa mais importante nessa vida que sofrer por amor. Que viver um amor. Tantos amigos. Tantos lugares. Tantas frases e livros e sentidos. Tantas pessoas novas. Indo. Vindo. Tenho só um mundo pela frente. E olhe pra ele. Olhe o mundo! É tão pequeno diante de tudo o que sinto. Sofrer dói. Dói e não é pouco. Mas faz um bem danado depois que passa. Descobri, ou melhor, aceitei: eu nunca vou esquecer o amor da minha vida. Nunca. Mas agora, com sua licença. Não dá mais para ocupar o mesmo espaço. Meu tempo não se mede em relógios. E a vida lá fora, me chama!

Bate uma insegurança...
No primeiro dia de aula
No primeiro encontro
No primeiro abraço
No primeiro "eu te amo"
No último Adeus.

Bate uma insegurança...
O sonho que me desperta
O chinelo virado pra baixo
Aquela discussão mal-resolvida
O tudo deixado para depois

Bate uma insegurança...
Pensar em quem a gente ama
Pensar naquela conversa séria
Pensar no que pode ser e no
que nunca será

Bate uma insegurança...
Não saber o amanhã
Não saber se é correspondido
Não saber se faz sentido
Não saber já acabou.

Inverti meu caminho
Pra não bater com a realidade
Antes estar sozinho
Que tirar sua liberdade

Antes eu pensava em você,
era tudo que eu sonhava
Essas coisas que vemos na tv
mas era só porque eu te amava.

Bem hoje que eu resolvi sumir, você apareceu. Eu me rendi à minha personalidade mais real e você gostou.

Não era uma vez feliz para sempre, porque era a realidade. Era tudo aquilo que jamais seria perfeito.
Era uma toalha molhada em cima da cama, uma rotina cansativa, uma convivência quase que por obrigação. O vilão não era um clichê de contos de fadas.
Eram eles mesmos ali, se desgastando.

O Sol vai, mas ela fica lá observando de longe. Um dia vai se declarar e quem sabe ele esteja esperando
mesmo ouvi-la. Por que a Lua não se apaixona por aquela estrela, sempre a primeira a aparecer no céu,
louca pra chegar perto dela? Por que o Sol, tão consciente disso tudo, não dá um pouco de brilho pra Lua
durante o dia também? Por que a gente nunca pode se apaixonar por quem tá por perto, esperando pra dizer
o quanto a gente é especial?

Você ri do medo que eu tenho de você me pedir em namoro, sofre em silêncio quando eu falo que tenho medo de enjoar de você e tenta entender o motivo de eu ter tantos medos escondidos por trás da minha mania de demonstrar segurança.