Coleção pessoal de marcos_santos_13

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Homens ofendem por medo ou por ódio.

Os homens têm menos escrúpulos em ofender quem se faz amar do que quem se faz temer, pois o amor é mantido por vínculos de gratidão que se rompem quando deixam de ser necessários, já que os homens são egoístas; mas o temor é mantido pelo medo do castigo, que nunca falha.

O fim justifica os meios.

A mediocridade e o anonimato são a melhor escolha.

Não é a intenção que valida um ato, mas seu resultado.

Nenhum indício melhor se pode ter a respeito de um homem do que a companhia que frequenta: o que tem companheiros decentes e honestos adquire, merecidamente, bom nome, porque é impossível que não tenha alguma semelhança com eles.

Julgo poder ser verdadeiro o fato de a sorte ser árbitro de metade das nossas ações, mas que, mesmo assim, ela permite-nos governar a outra metade ou parte dela.

O primeiro método para estimar a inteligência de um governante é olhar para os homens que tem à sua volta.

Toda a ação é designada em termos do fim que procura atingir.

Nunca foi sensata a decisão de causar desespero nos homens, pois quem não espera o bem não teme o mal.

Os homens devem ser adulados ou destruídos, pois podem vingar-se das ofensas leves, não das graves; de modo que a ofensa que se faz ao homem deve ser de tal ordem que não se tema a vingança.

Dizem a verdade aqueles que afirmam que as más companhias conduzem os homens à forca.

Mas a ambição do homem é tão grande que, para satisfazer uma vontade presente, não pensa no mal que daí a algum tempo pode resultar dela.

Os homens esquecem mais rapidamente a morte do pai do que a perda do patrimônio.

Os homens quando não são forçados a lutar por necessidade, lutam por ambição.

Tornamo-nos odiados tanto fazendo o bem como fazendo o mal.

Quando um homem é bom amigo, também tem amigos bons.

São tão simples os homens e obedecem tanto às necessidades presentes, que quem engana encontrará sempre alguém que se deixa enganar.

Todos os profetas armados venceram, e os desarmados foram destruídos.

Quanto mais próximo o homem estiver de um desejo, mais o deseja; e se não consegue realizá-lo, maior dor sente.