Coleção pessoal de MarcondesArucuol

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Viver em paz é uma recepção pacífica aos infinitos e imprevisíveis fenômenos que o mundo revela diante dos nossos olhos.

O processo do perdão é um salto anormal da raiva, para o entendimento da imperfeições do mundo e das pessoas.

Quem perdoa é uma pessoa melhor para o mundo e não alguém que espera um mundo melhor.

Perdão é a desistência da guerra e a insistência na paz.

Na depressão adoramos os nossos defeitos e ignoramos por completo as nossas qualidades.

Um depressivo é um herói que vence todos os dias, uma multidão de monstros gerados pelos seus próprios pensamentos.

Um episódio de depressão é um entendimento profundo da fragilidade humana.

A longevidade do amor é uma contradição em si mesma. É ver o extraordinário e inédito na pessoa amada, mesmo que as memórias e a sociedade gritem o contrário no seu coração.

O amor é um brado sagrado. Um brado que liberta o seu corpo da condição de mero veículo do seu espírito.

O amor é uma força universal tão poderosa que mesmo que a vida esteja repleta de todas as outras sensações e experiências, sem ele existe um tipo de vazio inominável.

Empatia é uma resistência pacífica ao culto ininterrupto do eu.

Quando agimos de forma empática, nós solidificamos relações e ensinamos valores, mesmo que não digamos palavras.

Viver a empatia é agir para que mundo melhor aconteça, ao invés de simplesmente esperar que ele surja em algum futuro.

Virar um (a) adepto (a) do poliamor não é eliminar os ciúmes de forma instantânea como em um estalar de dados. Os ciúmes existem e são trabalhados de forma que virem flexibilidade, compreensão do outro. Quem adentra o poliamor decide amar com a lucidez de que outras pessoas também habitam o coração do seu parceiro (a).

Sem empatia não há poliamor. Quando as alegrias e tristezas do outro não representam nada para um dos envolvidos, não existe uma relação poliamorosa, Há somente um mecanismo de mágoas e anarquia emocional escancarado.

A empatia é um dos equivalente mais importantes da educação. Só que, ao invés de você se interessar por formas de conhecimento, você direciona sua atenção para outros seres humanos. Seres humanos que assim como você, são oscilantes de emoções, potencialidades e pontos de vista sobre a vida.

Se os sentimentos dos outros têm peso quando você faz suas escolhas, você já adquiriu uma das chaves para ser ético (a), tendo em vista que, um convívio melhor é significativo para você.

Uma pessoa capaz de sentir empatia é alguém que desistiu de ignorar os sofrimentos, conflitos e alegrias que existem fora dela mesma.

O tolerante não aceita tudo que outras pessoas gostam, mas age para que as diferenças de crenças, sentimentos e perspectivas não sejam extintas ou censuradas.

Há na tolerância, uma iniciativa importante para aprender a conviver com a diversidade existente no mundo.