Coleção pessoal de MARCOAURELIOMASINI

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Uma relação nem sempre termina porque não é feliz. Às vezes termina para preservar a felicidade da memória.

Drummond disse ... `No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra`.
Digo: se tens uma pedra no meio do caminho: tire-a.

Na soleira da escada aprendemos uma injustiça natural que frequentemente ocorre na vida. Para `subir´ na vida, chegar até o ápice da escada só há um caminho: subir degrau por degrau; não há atalhos: o esforço é inevitável. Para `descer´ aprendemos que basta tropeçarmos para retornarmos ao início duma vez só.

Se sabemos, como nos dizem os mais velhos, como atestam a psicologia ao dizer que evoluem-se os pensamentos e os posicionamentos de acordo com a idade da pessoa, por quê insistimos, me vão, em aferrarmos nossas idéias em tolas discussões atuais se elas, inevitavelmente, irão mudar até que nos chegue uma nova idade ?

Se a morte é a ausência da vida a vida deveria ser a ausência da morte. Logo, por que pensamos na morte ?

Se todo prazer acaba por que procuramos por eles e sofremos por eles sempre acabarem ?

No mundo, todos querem trair mas ninguém quer ser traído. Poxa, a regra sempre foi: não faça o que não querem que façam contigo ? Façam, pois, somente o que querem que façam contigo. Enorme contribuição seria para a evolução da humanidade, por consequência, se vós parassem de trair ou, pior, se os traídos deixassem de revidar as traições com outras traições como se uma justificasse a outra ! !

Um túmulo basta agora aquele para quem não bastava o mundo inteiro.

Vence o medo e vencerás a morte.

Que nosso exército sejam as árvores, as rochas e os pássaros do céu

Lembre-se que da conduta de cada um depende o destino de todos

Quando, à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e relatou seus 3 últimos desejos:

1. Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2. Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...);
3. Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões. Alexandre explicou:

1. Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2. Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3. Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos.

Eu não temeria um grupo de leões conduzido por uma ovelha, mas eu sempre temeria um rebanho de ovelhas conduzido por um leão.

Pobre coitado és: rico coração.

Faze-me bater palma; dá-me calma ... alma minha.

A experiência me afiança que a maior ilusão é crer não estar participando ou vivendo alguma ilusão.

Queremos ter pessoas com exclusividade sem sermos exclusivos delas ! Que flagrante antagonismo ! Que egoísmo e estupidez pensar e querer alguém assim !!!!!!!!

O nosso corpo é a prova hábil e inquestionável de que, naturalmente, tudo perece com o tempo, com o uso ou mesmo com o seu desuso. Por quê, então, exigimos coisas ou pessoas em nossa vida, ao nosso redor ou de-redor, de forma permanente, de forma perene se tudo nos indica que nada é para sempre ?!!

Só existe um que é pior do que aquele que não escreve nada: é aquele que critica tudo o que os outros escreveram

Aos críticos de cátedra peço que antes de ler algo que escrevi que poderiam ter sido vocês os que escreveram se tivessem sido eu !